Elaboração de farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) em forno de micro-ondas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Helem Priscila Ferreira de.
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11610
Resumo: O maracujá amarelo é bastante utilizado na produção de sucos, polpas, doces, produção de néctar, refresco, sorvete e outros. Apresenta-se como uma fonte rica de vitaminas, açúcares, proteínas, minerais e fibras alimentares, podendo ser explorado biotecnologicamente. A produção e o consumo em massa do maracujá amarelo geram toneladas de resíduos. Estes envolvem quantidades apreciáveis de cascas, sementes e outros, que servem como fonte de proteínas, enzimas e óleos essenciais e, são passíveis de recuperação. A casca desse fruto é rica em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio e fósforo. Dessa forma, o aproveitamento desta parte da fruta deve ser explorado e, a elaboração de farinha a partir da casca do maracujá amarelo é uma alternativa viável que visa o bom emprego deste material e consequentemente, menor geração de resíduos. O objetivo deste trabalho foi elaborar a farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) em forno de micro-ondas (FMO) doméstico, visando seu uso em produtos alimentícios. Para tanto se realizou a caracterização física e química do fruto, além do mapeamento térmico e calibração da potência real de trabalho do FMO, com verificação da reprodutibilidade dos resultados obtidos. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande. Os frutos utilizados nos experimentos foram adquiridos na feiral livre da cidade de Cuité, PB e, apresentavam mesma coloração e aparente estádio de maturação. Ambos os procedimento utilizados para o mapeamento térmico do FMO apresentaram a região central da cavidade como a de maior incidência das micro-ondas. A potência real de trabalho do FMO foi inferior ao valor relatado no manual pelo fabricante do aparelho. Após realização de testes preliminares fixou-se uma rampa de aquecimento para o processo de secagem e obtenção da farinha da casca de maracujá, sendo esta constituída de 3 ciclos de 10 min e 2 ciclos de 5 min, com potência do FMO de 50%. O produto final obtido neste estudo preservou bem as características relacionadas à coloração da amostra in natura e apresentou teor de água final inferir a 30%. Podendo-se concluir que a obtenção da farinha da casca de maracujá em FMO mostrou-se um método rápido, seguro, preciso, acessível e barato, além de representar economia de tempo, energia e dinheiro, quando comparado com métodos usuais
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spelling Elaboração de farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) em forno de micro-ondas.Elaboration of yellow passion fruit peel flour (Passiflora edulis f. Flavicarpa O. Deg.) In a microwave oven.Preparación de harina de cáscara de maracuyá amarilla (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) en horno microondas.SecagemResíduoMaracujáDryingResiduePassion fruitSecagem de produtos biologicosMaracuja secagemMaracuja - residuoDrying of biological productsPassion fruit dryingPassion fruit - residuoEl secadoResiduoMaracuyáSecado del producto biológicoSecado de maracuyáMaracuyá - residuoQuimícaO maracujá amarelo é bastante utilizado na produção de sucos, polpas, doces, produção de néctar, refresco, sorvete e outros. Apresenta-se como uma fonte rica de vitaminas, açúcares, proteínas, minerais e fibras alimentares, podendo ser explorado biotecnologicamente. A produção e o consumo em massa do maracujá amarelo geram toneladas de resíduos. Estes envolvem quantidades apreciáveis de cascas, sementes e outros, que servem como fonte de proteínas, enzimas e óleos essenciais e, são passíveis de recuperação. A casca desse fruto é rica em pectina, niacina (vitamina B3), ferro, cálcio e fósforo. Dessa forma, o aproveitamento desta parte da fruta deve ser explorado e, a elaboração de farinha a partir da casca do maracujá amarelo é uma alternativa viável que visa o bom emprego deste material e consequentemente, menor geração de resíduos. O objetivo deste trabalho foi elaborar a farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) em forno de micro-ondas (FMO) doméstico, visando seu uso em produtos alimentícios. Para tanto se realizou a caracterização física e química do fruto, além do mapeamento térmico e calibração da potência real de trabalho do FMO, com verificação da reprodutibilidade dos resultados obtidos. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioquímica e Biotecnologia de Alimentos da Universidade Federal de Campina Grande. Os frutos utilizados nos experimentos foram adquiridos na feiral livre da cidade de Cuité, PB e, apresentavam mesma coloração e aparente estádio de maturação. Ambos os procedimento utilizados para o mapeamento térmico do FMO apresentaram a região central da cavidade como a de maior incidência das micro-ondas. A potência real de trabalho do FMO foi inferior ao valor relatado no manual pelo fabricante do aparelho. Após realização de testes preliminares fixou-se uma rampa de aquecimento para o processo de secagem e obtenção da farinha da casca de maracujá, sendo esta constituída de 3 ciclos de 10 min e 2 ciclos de 5 min, com potência do FMO de 50%. O produto final obtido neste estudo preservou bem as características relacionadas à coloração da amostra in natura e apresentou teor de água final inferir a 30%. Podendo-se concluir que a obtenção da farinha da casca de maracujá em FMO mostrou-se um método rápido, seguro, preciso, acessível e barato, além de representar economia de tempo, energia e dinheiro, quando comparado com métodos usuaisThe passion fruit is widely used in the production of juices, squashes, sweet, nectar production, soft drink, ice cream and others. It presents itself as a rich source of vitamins, sugars, proteins, minerals and dietary fiber, which can be exploited biotechnologically. The production and mass consumption of yellow passion fruit generate tons of waste. These involve substantial quantities of bark, and other seeds serving as a source of proteins, enzymes and essential oils, and are amenable to recovery. The skin of this fruit is rich in pectin, niacin (vitamin B3), iron, calcium and phosphorus. Thus, the use of this part of the fruit must be explored, and the preparation of flour from the passion fruit peel is a viable alternative that seeks good job of this material and therefore less waste. The objective of this work was to prepare the meal of yellow passion fruit peel (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) in microwave oven (MO) domestic, aiming its use in food products. For that was carried out physical and chemical characterization of the fruit, in addition to thermal mapping and calibration of real power work MO, to verify the reproducibility of the results. The experiments were conducted at the Laboratory of Biochemistry and Biotechnology of Food of the Federal University of Campina Grande. The fruits used in the experiments were purchased in free market city Cuité, PB, and had the same color and apparent maturation stage. Both procedure used for thermal mapping MO showed the central region of the cavity to the increased incidence of a microwave. The real power of work of the MO was lower than the value reported in the manual by the manufacturer. After conducting preliminary tests set up a heating pad for the drying process and obtain the flour of passion fruit peel, which is composed of 3 cycles of 10 min and 2 cycles of 5 min with power MO 50%. The final product obtained in this study and preserved the characteristic related to color of the sample in natura and presented final water content to 30% inferred. It can be concluded that the achievement of passion fruit peel flour in MO proved to be a fast, safe, accurate, accessible and affordable, and represents savings in time, energy and money when compared to usual methods.El maracuyá amarillo es ampliamente utilizado en la producción de jugos, pulpas, dulces, producción de néctar, refrescos, helados y otros. Se presenta como una rica fuente de vitaminas, azúcares, proteínas, minerales y fibras dietéticas, y puede ser explotada biotecnológicamente. La producción y consumo masivo de maracuyá amarilla genera toneladas de residuos. Estos involucran cantidades apreciables de corteza, semillas y otros, que sirven como fuente de proteínas, enzimas y aceites esenciales y son recuperables. La cáscara de esta fruta es rica en pectina, niacina (vitamina B3), hierro, calcio y fósforo. De esta forma, se debe explorar el aprovechamiento de esta parte del fruto y la elaboración de harina a partir de la cáscara de maracuyá amarilla es una alternativa viable que apunta al buen aprovechamiento de este material y, en consecuencia, a la menor generación de residuos. El objetivo de este trabajo fue preparar la harina de cáscara de maracuyá amarilla (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) en un horno microondas doméstico (MOF) para su uso en productos alimenticios. Para ello se realizó la caracterización física y química de la fruta, además del mapeo térmico y calibración de la potencia real de trabajo del FMO, con verificación de la reproducibilidad de los resultados obtenidos. Los experimentos se realizaron en el Laboratorio de Bioquímica y Biotecnología de Alimentos de la Universidad Federal de Campina Grande. Los frutos utilizados en los experimentos fueron adquiridos en el mercado abierto de la ciudad de Cuité, PB y tenían el mismo color y estado aparente de maduración. Ambos procedimientos utilizados para el mapeo térmico del FMO presentaron la región central de la cavidad como la de mayor incidencia de microondas. La potencia real de trabajo del FMO fue inferior al valor informado en el manual por el fabricante del dispositivo. Luego de realizar pruebas preliminares, se dispuso una rampa de calentamiento para el proceso de secado y obtención de la harina de cáscara de maracuyá, la cual constó de 3 ciclos de 10 min y 2 ciclos de 5 min, con una potencia de FMO del 50%. El producto final obtenido en este estudio conservó bien las características relacionadas con el color de la muestra in natura y presentó un contenido de agua final inferior al 30%. Se puede concluir que la obtención de harina de cáscara de maracuyá en FMO demostró ser un método rápido, seguro, preciso, accesible y económico, además de representar ahorros en tiempo, energía y dinero, en comparación con los métodos habituales.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGCAMPOS, Ana Regina Nascimento.CAMPOS, A. R. N.http://lattes.cnpq.br/9510211229362397SANTANA, Renato Alexandre Costa de.LINS, Mislene Pereira.SOUZA, Helem Priscila Ferreira de.20152020-02-07T11:07:15Z2020-02-072020-02-07T11:07:15Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11610SOUZA,Helem Priscila Ferreira de. Elaboração de farinha da casca de maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa O. Deg.) em forno de micro-ondas. 2015. 50 fl. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Química, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2015.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-07-22T17:47:28Zoai:localhost:riufcg/11610Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-07-22T17:47:28Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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