Abordagem nutricional com dietas de restrição no Transtorno do Espectro Autista: uma investigação dos últimos dez anos.

• Autor(a) principal: AZEVEDO, Schirlene Sheila Dantas de.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28900
• topic: Nutrição; Segurança alimentar; Hábitos alimentares; Alimentação saudável; Alimento in natura; Alimento processado; Segurança alimentar - Paraíba; Segurança alimentar – Cuité – PB; Food safety; Eating habits; Healthy eating; Fresh food; Processed food; Food safety - Paraíba; Food security – Cuité – PB.; Seguridad alimenticia; Hábitos alimenticios; Alimentación saludable; Comida fresca; Seguridad alimenticia - Paraíba; Seguridad alimentaria – Cuité – PB

A abordagem nutricional com dietas de restrição apresenta-se como uma alternativa no tratamento complementar de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), apesar das evidências que sustentam o seu uso ainda serem escassas e limitadas. Nesta perspectiva, o objetivo desta revisão integrativa foi investigar, na literatura dos últimos dez anos, a eficácia da abordagem nutricional com dietas de restrição no tratamento de crianças com transtorno do espectro autista. A coleta dos estudos incluídos na presente revisão ocorreu através de pesquisa eletrônica online nas plataformas de busca PubMed, SciELO, Medline, Lilacs e Google Acadêmico, com intuito de realizar a coleta de artigos científicos nacionais e internacionais publicados entre 2012 a 2022. Os descritores usados para a pesquisa foram autism, autism spectrum disorder, restrictive diet, gluten-free, casein e soy, e suas respectivas traduções para o português e espanhol. Foram incluídos nove estudos, os quais obedeceram aos critérios de inclusão e exclusão propostos. Grande parte desses estudos se concentrou na investigação da eficácia da Dieta sem Glúten e sem Caseína (SGSC), porém observou-se uma heterogeneidade nas intervenções utilizadas. Apesar de alguns estudos apontarem resultados positivos no uso dessa abordagem, não foi possível estabelecer a eficácia da mesma no tratamento de crianças com TEA, tendo em vista que os mesmos apresentam muitas limitações metodológicas. Portanto, são necessárias mais pesquisas de alta qualidade, com amostras maiores, maior tempo de intervenção e que façam rastreamento da presença de doença celíaca e alergias alimentares nos participantes.