Behavioral intention in traffic: an analysis from the planned action theory

• Autor(a) principal: Emanuela Maria PossidÃnio de Sousa
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
• Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=15993
• topic: IntenÃÃo; TrÃnsito; Motoristas; Teoria da AÃÃo Planejada; Intention; Traffic; Drivers; Theory of Planned Action; PSICOLOGIA

Esse estudo teve por objetivo predizer a intenÃÃo comportamental de motoristas considerando as variÃveis da Teoria da AÃÃo Planejada. Para tanto, estruturaram-se dois estudos. No Estudo 1, elaborou-se a Escala de Comportamentos no TrÃnsito; e no Estudo 2, testou-se a influÃncia das atitudes, das normas subjetivas e da percepÃÃo de controle na intenÃÃo. No primeiro estudo, procederam-se com trÃs etapas empÃricas. Na primeira, realizou-se levantamento dos comportamentos infratores descritos no CÃdigo de TrÃnsito Brasileiro e distribuÃram-se aleatoriamente as infraÃÃes em cinco tipos de questionÃrios, contando com 44 itens em cada versÃo. Em seguida, procedeu-se a coleta de dados, que contou com 271 pessoas da populaÃÃo geral de Fortaleza (CE), com idades entre 18 e 80 anos (m = 34,7; dp = 13,8), a maioria homens (53,2%), solteiros (48,3%) e condutores de carro (69,7%), que responderam a versÃo preliminar da escala. Perguntou-se aos condutores se conheciam as situaÃÃes descritas e com que frequÃncia aconteciam em Fortaleza, utilizando uma escala de 5 pontos (1 = Nunca a 5 = Sempre); caso o participante nÃo entendesse o item, deveria marcar âNÃo entendoâ (opÃÃo â0â). As anÃlises foram efetuadas no SPSS. Avaliou-se o poder discriminativo dos itens e calculou-se a frequÃncia de respostas, agrupando-as em: âBaixa FrequÃnciaâ (respostas de 0 a 2) e âAlta FrequÃnciaâ (respostas de 3 a 5). Desse modo, consideraram-se para a prÃxima etapa apenas os itens que apresentaram poder discriminativo e âAlta FrequÃnciaâ acima de 50%. Na etapa II, revisou-se o conteÃdo dos itens selecionados anteriormente e realizou-se uma anÃlise de juÃzes. Ao final dessas avaliaÃÃes, foram mantidos 49 itens (40 referentes a comportamentos de motoristas de carro e de motocicleta, 4 especÃficos de carro e 5 especÃficos de motocicleta). Na etapa III, participaram 248 usuÃrios do Facebook, a maioria entre 18 e 25 anos (58,2%), mulheres (53,7%), solteiras (77,0%) e condutoras de carro (76,6%). Para as anÃlises, foram consideradas apenas as respostas dos motoristas de carro, devido ao reduzido nÃmero de participantes das outras categorias de habilitaÃÃo. Calcularam-se as estatÃsticas descritivas e realizou-se Teste t de Student (poder discriminativo dos itens). Os resultados indicaram que 24 itens discriminaram significativamente os grupos critÃrios. Ademais, os valores do KMO e do Teste de Esfericidade de Bartlett foram satisfatÃrios. Realizou-se uma anÃlise de Componentes Principais, com rotaÃÃo oblimim, considerando os critÃrios de Kaiser e Cattell. Constatou-se estrutura de dois fatores (comportamentos infratores e prossociais no trÃnsito). No Estudo 2, participaram 226 pessoas da populaÃÃo geral de Fortaleza (CE), com idades entre 18 e 86 anos (m = 31,07; dp = 11,72), a maioria homens (66,1%), solteiros (60,5%), com ensino superior completo (37,8%) e condutores de carro (60,5%). Os resultados demonstraram que a percepÃÃo de controle foi o preditor mais significativo da intenÃÃo. NÃo obstante algumas limitaÃÃes, ressalta-se que os objetivos foram alcanÃados, sendo propostos estudos futuros que contribuam para a prediÃÃo dos comportamentos dos motoristas.