PolÃticas de AvaliaÃÃo da EducaÃÃo Superior da Universidade Federal do TOcantins UFT no Contexto do SINAES: Entre Avaliadores e Avaliados.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria de FÃtima da ConceiÃÃo
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=10995
Resumo: Neste trabalho estuda-se a polÃtica de educaÃÃo superior da Universidade Federal do Tocantins (UFT): entre avaliadores e avaliados, cujo objetivo à reconstruir a trajetÃria avaliativa do primeiro ciclo de avaliaÃÃo institucional da UFT, ocorrido no ano de 2006/2007 e avaliar o segundo processo ocorrido no ano de 2009/2010, por meio de uma anÃlise que possibilite identificar a(s) concepÃÃo/Ães de avaliaÃÃo que subsidiaram a construÃÃo dos dois processos e que nortearam as aÃÃes da ComissÃo PrÃpria de AvaliaÃÃo (CPA) da UFT, na tentativa de perceber estas avaliaÃÃes como contraponto ao que preconiza o Sistema Nacional de AvaliaÃÃo da EducaÃÃo Superior-SINAES. Este à um estudo de caso realizado no Campus UniversitÃrio de Porto Nacional, de carÃter qualitativo e quantitativo e à resultado da parceria Mestrado Profissional em AvaliaÃÃo de PolÃticas PÃblicas (MAPP-UFC/UFT), estando enquadrado dentro da Linha de Pesquisa PolÃticas PÃblicas e MudanÃas Sociais. A discussÃo que norteia todo o trabalho foi ancorada em grande parte por Sobrinho (2003), que defende uma avaliaÃÃo democrÃtica e tambÃm Cunha (2004), que trabalha o fator emancipaÃÃo x regulaÃÃo dentro do mesmo fenÃmeno. E ainda, Lejano (2006), que defende a avaliaÃÃo de polÃticas pÃblicas a partir de uma abordagem interpretativa, valorizando a visÃo e a participaÃÃo no processo avaliativo dos diversos atores envolvidos na polÃtica, sejam eles usuÃrios, tÃcnicos e gestores da polÃtica ou projeto social. Para a coleta de dados foram utilizados questionÃrios, contendo perguntas abertas e fechadas e tambÃm entrevistas. Os questionÃrios foram respondidos pelos segmentos docente, discente e tÃcnico-administrativo (avaliados) e as entrevistas apenas pelos avaliadores. Quatro categorias empÃricas nortearam o trabalho: concepÃÃo, participaÃÃo, mudanÃas e resultados, e os dados coletados foram analisados à luz destas categorias para os trÃs segmentos. Os mesmos apontaram uma grande fragilidade na avaliaÃÃo institucional da UFT, sobretudo na categoria participaÃÃo. Esse fato foi bastante pontuado por todos os segmentos da universidade tanto avaliados quanto avaliadores. No caso dos avaliadores, enfatiza-se que, cada um fala do lugar no qual està e, com isso, quanto mais distantes eles se mantÃm dos avaliados, mais tambÃm se distanciam de uma avaliaÃÃo democrÃtica, tendo em vista que incorporam o discurso institucional. Sinaliza-se que a fragilidade constata pela pesquisa, identifica a avaliaÃÃo institucional da UFT como sendo uma avaliaÃÃo mais regulatÃria que emancipatÃria, uma vez que a regulaÃÃo desconsidera os atores do processo ao negar a eles a participaÃÃo e tambÃm que tenham voz e vez.
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Este à um estudo de caso realizado no Campus UniversitÃrio de Porto Nacional, de carÃter qualitativo e quantitativo e à resultado da parceria Mestrado Profissional em AvaliaÃÃo de PolÃticas PÃblicas (MAPP-UFC/UFT), estando enquadrado dentro da Linha de Pesquisa PolÃticas PÃblicas e MudanÃas Sociais. A discussÃo que norteia todo o trabalho foi ancorada em grande parte por Sobrinho (2003), que defende uma avaliaÃÃo democrÃtica e tambÃm Cunha (2004), que trabalha o fator emancipaÃÃo x regulaÃÃo dentro do mesmo fenÃmeno. E ainda, Lejano (2006), que defende a avaliaÃÃo de polÃticas pÃblicas a partir de uma abordagem interpretativa, valorizando a visÃo e a participaÃÃo no processo avaliativo dos diversos atores envolvidos na polÃtica, sejam eles usuÃrios, tÃcnicos e gestores da polÃtica ou projeto social. Para a coleta de dados foram utilizados questionÃrios, contendo perguntas abertas e fechadas e tambÃm entrevistas. 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Sinaliza-se que a fragilidade constata pela pesquisa, identifica a avaliaÃÃo institucional da UFT como sendo uma avaliaÃÃo mais regulatÃria que emancipatÃria, uma vez que a regulaÃÃo desconsidera os atores do processo ao negar a eles a participaÃÃo e tambÃm que tenham voz e vez.In this work there is studied the politics of superior education of the Federal University of the Tocantins (UFT): between valuators and valued, whose objective is to rebuild the trajectory evaluative of the first cycle of institutional evaluation of the UFT, occurred in the year of 2006/2007 and to value the second process occurred in the year of 2009/2010, through an analysis that it makes possible to identify the conception/conceptions of evaluation that they subsidized the construction of the two processes and that they orientated the actions of the Own Commission of Evaluation (CPA) of the UFT, in the attempt of to perceive these evaluations like counterpoint to which it extols the National System of Evaluation of the Education Superior-SINAES. This is a case study carried out in the University Campus of Porto Nacional, of qualitative and quantitative character and is result of the partnership Professional Masters in Public Policy Evaluation (MAPP-UFC/UFT), being fitted inside the Line of Research Public Politics and Social Changes. The discussion that orientates all the work was anchored in great part by Sobrinho (2003), that it defends a democratic evaluation and also Cunha (2004), which works the factor emancipation x regulation inside the same phenomenon and, even, Lejano (2006), what defends the evaluation of public politics from an interpretative approach, valuing the vision and the participation in the evaluative process, when several actors wrapped in the politics, be usufructuary, technical and managers of the politics or social project. For the collection of data questionnaires were used, containing open and shut questions and also interviews. The questionnaires were answered by the teaching, learning and administrative-technical segments (valued) and the interviews only by valuators. Four empirical categories orientated the work: conception, participation, changes and results, and the collected data were analysed by the light of these categories for three segments. They pointed to a great fragility in the institutional evaluation of the UFT, especially in the category participation. This fact was punctuated enough by all the segments of the university, as valued as valuators. In case of the valuators, it emphasizes what, each one speaks of the place in which each one is and, with that, the more distant they remain themselves of the valued ones, the more also they are distanced of a democratic evaluation, having in mind what they incorporate the institutional speech. 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