AvaliaÃÃo do crescimento de crianÃas de muito baixo peso egressas da unidade de internaÃÃo neonatal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MÃrcia Maria Coelho Oliveira Lopes
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC
Texto Completo: http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=355
Resumo: Torna-se pertinente à avaliaÃÃo sistemÃtica do crescimento infantil para a detecÃÃo precoce de possÃveis alteraÃÃes na saÃde da crianÃa. Objetivou-se identificar o perfil das condiÃÃes socioeconÃmica e educacional da mÃe da crianÃa prematura de muito baixo peso (MBP) egressa da Unidade de InternaÃÃo Neonatal (UIN), investigar seu crescimento, por meio das medidas: peso, comprimento e perÃmetro cefÃlico e verificar associaÃÃes entre estas e condutas terapÃuticas do perÃodo de internaÃÃo. Estudo exploratÃrio, descritivo e quantitativo, realizado em ambulatÃrio de follow-up de uma maternidade pÃblica, em Fortaleza-CearÃ, e no domicÃlio de cada crianÃa. Realizado de dezembro de 2004 a abril de 2005, com amostra de 33 crianÃas, obedecendo aos critÃrios: peso ao nascer (< 1.500g), perÃodo de egresso de julho a dezembro/2004, acompanhamento no ambulatÃrio de follow-up da instituiÃÃo e residir em Fortaleza. Utilizou-se um questionÃrio contemplando a histÃria materna, condiÃÃes neonatais, intervenÃÃes terapÃuticas, aferiÃÃo mensal das medidas antropomÃtricas e avaliaÃÃo da curva de crescimento nos grÃficos normatizados pelo MinistÃrio da SaÃde, de referÃncia internacional do "National Center for Health Statistics" â NCHS. Os dados foram processados via software SPSS versÃo 11.0, e apresentados em tabelas e grÃfico. Quanto aos dados maternos, registraram-se nove (29.0%) com idade entre 14 a 19 anos, 20 (64.6%) convivem com seus companheiros, 22 (71.0%) possuem o ensino fundamental e nÃo trabalham fora de casa, 18 (58.0%) sobrevivem com uma renda menor do que um salÃrio mÃnimo, 11 (35%) realizaram entre quatro e seis consultas de prÃ-natal, nove (29.0%) eram primigestas. Quanto Ãs crianÃas, 16 (48.5%) sÃo do sexo masculino e 17 (51.5%) do feminino, 13 (39.4%) nasceram com menos de 29 semanas de idade gestacional (IG) e 17 (51.5%) com 30 a 33 semanas; 22 neonatos (66.7%) considerados pequenos para idade gestacional (PIG) e 11 (33.3%) adequados para idade gestacional (AIG). Quanto Ãs medidas antropomÃtricas ao nascer, 26 (78.8%) crianÃas apresentaram peso entre 1.000g e 1.440g, 18 (54.6%) o comprimento de 35 â 40 cm e 19 (57.6%) o perÃmetro cefÃlico entre 26 e 28 cm. Nasceram de parto normal 16 (48.5%), 17 (51.5%) de parto cesÃreo, 28 (84.8%) foram feto Ãnico, cinco (15.2%) fetos gemelares, 14 (42.4%) bebÃs apresentaram Apgar entre 4 e 6 no primeiro minuto de vida. 21 (63.6%) crianÃas foram reanimadas, necessitando de oxigenoterapia, destacando-se seis (18.0%) em uso de ventilaÃÃo mecÃnica por 26 a 110 dias. Analisou-se a curva de crescimento, considerando os percentis de referÃncia para peso, comprimento e perÃmetro cefÃlico. A tendÃncia dos percentis das crianÃas de MBP, ao longo do perÃodo de dez/2004 a abril/2005, nÃo se encontrou crescimento dentro das faixas dos percentis, tanto para variÃvel peso como comprimento, todavia, observou-se tendÃncia de crescimento para o perÃmetro cefÃlico. Na associaÃÃo das variÃveis com os percentis identificados na curva de crescimento, notou-se influÃncia para aquelas crianÃas com reanimaÃÃo neonatal, uso de oxigenaÃÃo e fototerapia, tempo de internaÃÃo e escolaridade materna, porÃm, nem sempre mostrou influÃncia nos percentis das trÃs medidas antropomÃtricas. Os resultados da pesquisa apontaram que as crianÃas de MBP sobrevivem Ãs intempÃries da internaÃÃo e apresentam um dÃficit no crescimento no primeiro ano de vida.
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spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAvaliaÃÃo do crescimento de crianÃas de muito baixo peso egressas da unidade de internaÃÃo neonatalGrowth evaluation of premature children with very low weight coming from the neonatal unit2005-12-01Maria Vera LÃcia Moreira LeitÃo Cardoso37746111300Mirna Albuquerque Frota44087144372http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4708820P0Marli Teresinha Gimeniz GalvÃo08670191822http://lattes.cnpq.br/8090769371296465Lorena Barbosa Ximenes4623350436823187905315http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4739824A9MÃrcia Maria Coelho Oliveira LopesUniversidade Federal do CearÃPrograma de PÃs-GraduaÃÃo em EnfermagemUFCBRRecÃm-nascido Peso ao nascer AvaliaÃÃo Enfermagem CrescimentoNewborn Birth-weight Assessment Nursing GrowthENFERMAGEMTorna-se pertinente à avaliaÃÃo sistemÃtica do crescimento infantil para a detecÃÃo precoce de possÃveis alteraÃÃes na saÃde da crianÃa. Objetivou-se identificar o perfil das condiÃÃes socioeconÃmica e educacional da mÃe da crianÃa prematura de muito baixo peso (MBP) egressa da Unidade de InternaÃÃo Neonatal (UIN), investigar seu crescimento, por meio das medidas: peso, comprimento e perÃmetro cefÃlico e verificar associaÃÃes entre estas e condutas terapÃuticas do perÃodo de internaÃÃo. Estudo exploratÃrio, descritivo e quantitativo, realizado em ambulatÃrio de follow-up de uma maternidade pÃblica, em Fortaleza-CearÃ, e no domicÃlio de cada crianÃa. Realizado de dezembro de 2004 a abril de 2005, com amostra de 33 crianÃas, obedecendo aos critÃrios: peso ao nascer (< 1.500g), perÃodo de egresso de julho a dezembro/2004, acompanhamento no ambulatÃrio de follow-up da instituiÃÃo e residir em Fortaleza. 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Quanto Ãs crianÃas, 16 (48.5%) sÃo do sexo masculino e 17 (51.5%) do feminino, 13 (39.4%) nasceram com menos de 29 semanas de idade gestacional (IG) e 17 (51.5%) com 30 a 33 semanas; 22 neonatos (66.7%) considerados pequenos para idade gestacional (PIG) e 11 (33.3%) adequados para idade gestacional (AIG). Quanto Ãs medidas antropomÃtricas ao nascer, 26 (78.8%) crianÃas apresentaram peso entre 1.000g e 1.440g, 18 (54.6%) o comprimento de 35 â 40 cm e 19 (57.6%) o perÃmetro cefÃlico entre 26 e 28 cm. Nasceram de parto normal 16 (48.5%), 17 (51.5%) de parto cesÃreo, 28 (84.8%) foram feto Ãnico, cinco (15.2%) fetos gemelares, 14 (42.4%) bebÃs apresentaram Apgar entre 4 e 6 no primeiro minuto de vida. 21 (63.6%) crianÃas foram reanimadas, necessitando de oxigenoterapia, destacando-se seis (18.0%) em uso de ventilaÃÃo mecÃnica por 26 a 110 dias. Analisou-se a curva de crescimento, considerando os percentis de referÃncia para peso, comprimento e perÃmetro cefÃlico. A tendÃncia dos percentis das crianÃas de MBP, ao longo do perÃodo de dez/2004 a abril/2005, nÃo se encontrou crescimento dentro das faixas dos percentis, tanto para variÃvel peso como comprimento, todavia, observou-se tendÃncia de crescimento para o perÃmetro cefÃlico. Na associaÃÃo das variÃveis com os percentis identificados na curva de crescimento, notou-se influÃncia para aquelas crianÃas com reanimaÃÃo neonatal, uso de oxigenaÃÃo e fototerapia, tempo de internaÃÃo e escolaridade materna, porÃm, nem sempre mostrou influÃncia nos percentis das trÃs medidas antropomÃtricas. Os resultados da pesquisa apontaram que as crianÃas de MBP sobrevivem Ãs intempÃries da internaÃÃo e apresentam um dÃficit no crescimento no primeiro ano de vida. The systematic assessment of infant growth becomes pertinent to the early detection of possible alterations in the infantâs health. The objective this study was to identify the profile of the socio-economic and educational conditions of the very low weight premature childâs mother discharged from the Unit of Neonatal Hospitalization (UNH), to investigate the infantâs growth, through the measurements (weight, height and cephalic perimeter), and to verify associations between this growth and the therapeutical conditions in the period of hospitalization. Exploratory, descriptive and quantitative study, carried out in a follow-up ward of a public maternity hospital, in Fortaleza-CearÃ, and in the domicile of each child. The study was carried out between December 2004 and April 2005, involving a sample of 33 children, according to the criteria: neonatal weight (1500g), discharge period between July and December 2004, attendance in the follow-up ward of the institution and domicile in Fortaleza. A questionnaire was employed, concerning the motherâs background, neonatal conditions, therapeutical interventions, monthly anthropometric measurements and assessment of the growth curve in the chart normalized by the Ministry of Health, of international reference by the âNational Center for Health Statisticsâ â NCHS. The data were processed via software SPSS release 11.0, and presented in tables and chart. The motherÂs data showed that nine of them (29.0%) have age between 14 and 19 years-old; 20 (64.6%) live with their partners in consensual union; 22 (71.0%) have finished high school and do not work outside their homes; 18 (58.0%) get by on an income of less than one minimum wage, 11(35%) attended between four to six prenatal care appointments, nine (29.0%) were primipare. In what concerns the infants, 16 (48.5%) are male and 17(51.5%) are female; 13 (39.4%) were born when they were less than 29 weeks of Gestational Age (GA) and 17 (51.5%) when they were between 30 to 33 weeks, 22 neonates (66.7%) were considered small-for-gestational-age (SGA) and 11 (33.3%) appropriate-for-gestational-age (AGA). As for the anthropometric measurements, 26 (78.8%) infants stood out with weight between 1,000g and 1,440 g, 18 (54.6%) with height between 35 to 40cm and 19 (57.6%) with cephalic perimeter between 26 and 28cm. Were delivered through natural childbirth sixteen (48.5%), 17 (51.5%) through cesarean section, 28 (84.8%) were singleton fetuses, five (15.2%) twin fetuses, 14 (42.4%) babies presented an Apgar scoring of 4-6 in their first minute of life. 21 (63.6%) of the infants were resuscitated, and needed oxygen therapy, while six (18.0%) needed mechanical ventilation for 26 to 110 days. Analysing the percentiles of the very-low-birth-weight (VLBW) infants, throughout the period between December of 2004 and April of 2005, we have not found growth between the percentile ranks, either for the variable weight, as for height; however, we have found a increase in the cephalic perimeter measurements. After the associaytion of the variables with the identified percentiles in the growth curve, it was noticed influence of the neonateâs resuscitation, the oxygenation period, the phototherapy use period, the hospitalization period, as well as the motherâs educational level, on the anthropometric measurements. The research showed that (VLBW) infants survive the hospitalization difficulties and present a deficit in growth in their first year of life.CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superiorhttp://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=355application/pdfinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCinstname:Universidade Federal do Cearáinstacron:UFC2019-01-21T11:13:27Zmail@mail.com -
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