LIBRAS NO AMBIENTE HOSPITALAR: CONCEPÇÕES DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RDU) |
Texto Completo: | https://repositorio.ufersa.edu.br/handle/prefix/8207 |
Resumo: | Esta pesquisa tem como tema o ensino da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, no ambiente hospitalar. Foi realizada no Hospital Regional Dr. Aguinaldo Pereira da Silva, no município de Caraúbas, estado do Rio Grande do Norte. Nesse sentido, o objetivo principal é o de analisar as percepções dos funcionários da área da saúde acerca do ensino da Libras no ambiente hospitalar, bem como de sua relevância para suas práticas cotidianas. Procuramos também responder aos seguintes questionamentos: quais as possíveis contribuições do docente de Libras no ambiente hospitalar? Quais os espaços de atuação profissional para um docente de Libras no hospital? Existe na política nacional de humanização algo a respeito disso? Nos pressupostos teóricos amparamo-nos nos estudos de Passeggi e Rocha (2016; 2018), acerca da interface educação e saúde, na educação da pessoa surda, Sacks (1990) e Skliar (1998), na Política Nacional de Humanização (BRASIL, 2010) e no Estatuto da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2015), para tratar acerca dos direitos humanos, com relação ao ensino de Libras buscamos compreensões e orientações com Rocha e Fagundes (2019). Esta pesquisa desdobra-se do Projeto Educação Também é Saúde, uma parceria entre a Universidade Federal Rural do Semi Árido - UFERSA e a instituição hospitalar. Unido ao projeto está a disciplina de Estágio Supervisionado em Libras como L2 II – Libras como segunda língua, do curso de Letras Libras da UFERSA Campus Caraúbas. Desta forma, atendendo a uma necessidade do hospital, foi realizado o primeiro curso de Libras para funcionários da saúde, visando prestar uma assistência de qualidade aos surdos que necessitam de atendimento médico, bem como diminuir as dificuldades na comunicação enfrentadas por pacientes surdos e os funcionários que atendem estes pacientes. Para o desenvolvimento do estudo, realizamos uma pesquisa de cunho qualitativo (BOGDAN e BIKLEN, 1994; LÜDKE e ANDRÉ, 1986), como procedimento para a recolha dos dados utilizamos questionários abertos e diário de campo. Participaram 9 profissionais da saúde que atuam no município. Dos resultados: consideramos que os profissionais têm percepções positivas sobre o que é a Língua Brasileira de Sinais, e outros ainda estão desconstruindo percepções oriundas do senso comum. É de suma relevância o ensino-aprendizagem da Libras no ambiente hospitalar, a presença de docentes nesse espaço faz toda a diferença para a formação dos profissionais da saúde na prestação de um serviço de qualidade e dignidade humana aos surdos. Há espaço para o trabalho do docente de Libras no hospital numa interface educação e saúde. A Política Nacional de Humanização deixa a desejar no aspecto de uma inclusão significativa em respeito a acessibilidade linguística. Por fim, há uma iminente necessidade de aproximação entre as áreas da educação e da saúde, nesse sentido a Universidade tem um papel primordial na concretização dos direitos humanos. |
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