Educação infantil e as relações étnico-raciais: o eu, o outro e o nós

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hoscharuck, Jaqueline
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)
Texto Completo: https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/852
Resumo: Trabalhar as relações étnico-raciais na escola é de suma importância, pois é na infância que a criança constitui a sua identidade. Por isso, o presente trabalho busca investigar de que maneira a escola de Educação Infantil aborda a questão das relações étnico-raciais com as crianças, analisando como o professor lida com situações de preconceito e como as crianças reagem diante do diferente. O interesse dessas questões partiram de observações realizadas na escola em que realizei o estágio curricular para Educação Infantil e que presenciei situações de preconceito durante a rotina escolar. Percebi que os professores tinham dificuldades em trabalhar o tema, faltando-lhes formação e conhecimento sobre o tema. A pesquisa de cunho qualitativo teve na literatura infantil, na abordagem teórica e na prática de estágio o método de pesquisa. Essa escolha me oportunizou desenvolver hipóteses e construir possibilidades de trabalho e reflexões acerca das relações étnico-raciais no âmbito da Educação Infantil. As práticas realizadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil, do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, realizado no ano de 2015, foi o campo de atuação da pesquisa e o estudo se desenvolveu com quatorze crianças entre dois e três anos de idade. Durante o processo, foi possível verificar que as relações étnico-raciais são vivenciadas pelas crianças desde pequenas e que as mesmas já trazem consigo uma imagem negativa formada sobre os negros, seja na escolha dos brinquedos, nas brincadeiras ou no faz-de-conta. As crianças não encontram na escola um tempo e espaço para (re)pensar sobre a identidade do negro, sua cultura e o respeito às diferenças. Com isso, as propostas durante o estágio curricular foram desenvolvidas como possibilidades de práticas pedagógicas que contemplem esses elementos constitutivos do eu, do outro e do nós, em um processo de experiências, de escuta e de relações respeitosas entre as crianças, seus pares e os adultos. Considerando os resultados, é importante a elaboração de estratégias pedagógicas que contemplem a identidade da criança negra no âmbito escolar, trazendo também para a roda de conversa as relações étnico-raciais.
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Por isso, o presente trabalho busca investigar de que maneira a escola de Educação Infantil aborda a questão das relações étnico-raciais com as crianças, analisando como o professor lida com situações de preconceito e como as crianças reagem diante do diferente. O interesse dessas questões partiram de observações realizadas na escola em que realizei o estágio curricular para Educação Infantil e que presenciei situações de preconceito durante a rotina escolar. Percebi que os professores tinham dificuldades em trabalhar o tema, faltando-lhes formação e conhecimento sobre o tema. A pesquisa de cunho qualitativo teve na literatura infantil, na abordagem teórica e na prática de estágio o método de pesquisa. Essa escolha me oportunizou desenvolver hipóteses e construir possibilidades de trabalho e reflexões acerca das relações étnico-raciais no âmbito da Educação Infantil. As práticas realizadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Educação Infantil, do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Federal da Fronteira Sul, realizado no ano de 2015, foi o campo de atuação da pesquisa e o estudo se desenvolveu com quatorze crianças entre dois e três anos de idade. Durante o processo, foi possível verificar que as relações étnico-raciais são vivenciadas pelas crianças desde pequenas e que as mesmas já trazem consigo uma imagem negativa formada sobre os negros, seja na escolha dos brinquedos, nas brincadeiras ou no faz-de-conta. As crianças não encontram na escola um tempo e espaço para (re)pensar sobre a identidade do negro, sua cultura e o respeito às diferenças. Com isso, as propostas durante o estágio curricular foram desenvolvidas como possibilidades de práticas pedagógicas que contemplem esses elementos constitutivos do eu, do outro e do nós, em um processo de experiências, de escuta e de relações respeitosas entre as crianças, seus pares e os adultos. Considerando os resultados, é importante a elaboração de estratégias pedagógicas que contemplem a identidade da criança negra no âmbito escolar, trazendo também para a roda de conversa as relações étnico-raciais.porUniversidade Federal da Fronteira SulUFFSBrasilCampus ErechimEducação infantilRelações étnico-raciaisEstágio curricularEducação infantil e as relações étnico-raciais: o eu, o outro e o nósinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS)instname:Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)instacron:UFFSLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81866https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/852/2/license.txt43cd690d6a359e86c1fe3d5b7cba0c9bMD52ORIGINALHOSCHARUCK.pdfHOSCHARUCK.pdfapplication/pdf1841186https://rd.uffs.edu.br:8443/bitstream/prefix/852/1/HOSCHARUCK.pdf471863cdabafcf6a504cdd0b1ad3683dMD51prefix/8522023-07-20 15:20:57.705oai:rd.uffs.edu.br:prefix/852TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIApJbnN0aXR1Y2lvbmFsIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCAgdHJhZHV6aXIgKGNvbmZvcm1lIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIApzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIApmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gRGVwb3NpdGEgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byAKcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIERlcG9zaXRhIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIAplIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9jw6ogdGVtIG8gcG9kZXIgZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIApWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgCmRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgCm9idGV2ZSBhIHBlcm1pc3PDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBEZXBvc2l0YSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgCm5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIApvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBURU5IQSBTSURPIFJFU1VMVEFETyBERSBVTSBQQVRST0PDjU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgCkVYSUdJREFTIFBPUiBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uCgpPIERlcG9zaXRhIHNlIGNvbXByb21ldGUgYSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8gc2V1IG5vbWUgKHMpIG91IG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBkZXRlbnRvcihlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIAphdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://rd.uffs.edu.br/oai/requestopendoar:39242023-07-20T18:20:57Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) - Universidade Federal Fronteira do Sul (UFFS)false
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