Avaliação dos agentes desinfestantes na esterilização superficial de explantes caulinares para o estabelecimento in vitro de guavira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zulin, Daniele
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFGD
Texto Completo: http://repositorio.ufgd.edu.br/jspui/handle/prefix/4159
Resumo: Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg (guavira) é uma espécie nativa do Cerrado, com potencial para a exploração sustentável, devido à qualidade nutricional e a diversidade nas formas de exploração dos frutos e propriedades medicinais da planta. Naturalmente a guavira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância e a perda de viabilidade germinativa. Devido à dificuldade de propagação sexuada e inexistência de informações sobre a cultura, o desenvolvimento de uma técnica avançada de propagação assexuada da cultura, fornecerá uma via alternativa para a obtenção de mudas da espécie, superando as limitações do processo germinativo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavira.Para a desinfestação dos explantes foram realizados três experimentos distintos. Experimento 1: Efeito do agente químico cloreto de mercúrio nas seguintes concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 2: Agente cloreto de benzalcônio nas concentrações 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 3: Efeito do agente peróxido de hidrogênio adicionado ao hipoclorito de sódio nas concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 10; 20; 30 e 40%. A esterilização superficial dos explantes de guavira com 0,025% de cloreto de mercúrio reduziu a contaminação bacteriana de 65,6% para 18,8% e a oxidação dos explantes, de 53,1% para 12,5% quando comparado aos explantes tratados com hipoclorito de sódio (controle). As concentrações de cloreto de mercúrio testadas neste experimento não foram eficientes para controlar a contaminação fúngica. O maior número de explantes estabelecidos (9,4%) foi obtido no tratamento com 0,1% de cloreto de mercúrio. Apesar de não ter sido observada diferença estatística entre as concentrações de cloreto de benzalcônio e o nível de contaminações, é notável uma diminuição de explantes contaminados por bactérias em relação ao controle. A adição de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 30 e/ou 40% ao hipoclorito de sódio a 2,5% foi eficiente na desinfestação dos explantes de guavira, controlando os níveis de contaminação fúngica e oxidação, permitindo a obtenção de maior número de explantes estabelecidos in vitro.
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Naturalmente a guavira é propagada por sementes, porém com limitações, atribuídas principalmente à recalcitrância e a perda de viabilidade germinativa. Devido à dificuldade de propagação sexuada e inexistência de informações sobre a cultura, o desenvolvimento de uma técnica avançada de propagação assexuada da cultura, fornecerá uma via alternativa para a obtenção de mudas da espécie, superando as limitações do processo germinativo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo estabelecer um protocolo para assepsia e estabelecimento in vitro de explantes caulinares de guavira.Para a desinfestação dos explantes foram realizados três experimentos distintos. Experimento 1: Efeito do agente químico cloreto de mercúrio nas seguintes concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 2: Agente cloreto de benzalcônio nas concentrações 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 0,025; 0,050; 0,075 e 0,100 %. Experimento 3: Efeito do agente peróxido de hidrogênio adicionado ao hipoclorito de sódio nas concentrações: 0,0 (controle - hipoclorito de sódio a 2,5%); 10; 20; 30 e 40%. A esterilização superficial dos explantes de guavira com 0,025% de cloreto de mercúrio reduziu a contaminação bacteriana de 65,6% para 18,8% e a oxidação dos explantes, de 53,1% para 12,5% quando comparado aos explantes tratados com hipoclorito de sódio (controle). As concentrações de cloreto de mercúrio testadas neste experimento não foram eficientes para controlar a contaminação fúngica. O maior número de explantes estabelecidos (9,4%) foi obtido no tratamento com 0,1% de cloreto de mercúrio. Apesar de não ter sido observada diferença estatística entre as concentrações de cloreto de benzalcônio e o nível de contaminações, é notável uma diminuição de explantes contaminados por bactérias em relação ao controle. A adição de peróxido de hidrogênio nas concentrações de 30 e/ou 40% ao hipoclorito de sódio a 2,5% foi eficiente na desinfestação dos explantes de guavira, controlando os níveis de contaminação fúngica e oxidação, permitindo a obtenção de maior número de explantes estabelecidos in vitro.Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg (guavira) is a native species of Cerrado, with potential for sustainable exploration due to the nutritional quality and diversity in the forms of exploitation of fruits and medicinal plant properties. Naturally guavira is propagated by seeds, but with limitations, attributed mainly to the recalcitrance and loss of germination viability. Due to the difficulty of sexual propagation and lack of information about the culture, the development of an advanced technique of vegetative propagation of culture, provide an alternative route to obtain seedlings of the species, overcoming the limitations of the germination process. Therefore, this study aimed to establish a protocol for sterilization and in vitro establishment of shoot explants of guavira. Experiment 1: Effect of the Agent mercuric chloride at the following concentrations: 0.0 (control - sodium hypochlorite at 2.5%), 0.025, 0.050, 0.075 and 0.100%. Experiment 2: Agent benzalkonium chloride concentrations 0.0 (control - sodium hypochlorite 2.5%), 0.025, 0.050, 0.075 and 0.100%. Experiment 3: Effect of hydrogen peroxide added to sodium hypochlorite at concentrations of 0.0 (control - sodium hypochlorite at 2.5%), 10, 20, 30 and 40%.The surface sterilization of Guavira's explants with 0.025% mercuric chloride reduced the bacterial contamination of 65.6% to 18.8% and oxidation of the explants, from 53.1% to 12.5% compared to the explants treated with hypochlorite sodium (control). The concentrations of mercury chloride tested in this experiment were not effective in controlling fungal contamination. The largest number of established explants (9.4%) was obtained in the treatment with 0.1% mercuric chloride. Although no statistical significance between the concentrations of benzalkonium chloride and the level of contamination, it is remarkable a decrease of explants contaminated by bacteria compared to control. The addition of hydrogen peroxide in concentrations of 30 and / or 40% when sodium hypochlorite 2.5% was effective in disinfecting the Guavira’s explants, controlling the levels of fungal contamination and oxidation, allowing to obtain a larger number of established explants in vitro.Submitted by Alison Souza (alisonsouza@ufgd.edu.br) on 2020-09-23T12:16:43Z No. of bitstreams: 1 DanieleZulin.pdf: 1162986 bytes, checksum: 73a9e8a0ef45229c59700dc4a83a2cba (MD5)Made available in DSpace on 2020-09-23T12:16:43Z (GMT). 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