Entre fazer e dizer: atividade docente e práticas pedagógicas escolares, nos atos de escrita na formação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Raído (Online) |
Texto Completo: | https://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3754 |
Resumo: | A discussão metodológica para questões do campo da educação busca aparatos teórico-metodológicos com categorias de teorias linguísticas, numa perspectiva enunciativa. Para além da dimensão macro, articulada a dimensões meso e micro, a análise do discurso aqui proposta quer ressaltar a dimensão meta, que permite pensar a própria escrita de pesquisa, em relações com as políticas públicas e com as ações de formação docente. Inscrevemo-nos nos estudos de letramento, situando especificamente como nosso objeto o letramento profissional do professor alfabetizador, que se relaciona ao letramento acadêmico, no discurso de formadores e docentes (STREET, 2014; LILLIS, 2009). Buscamos interrelacionar identidade docente e o fazer docente, propondo as bases para uma análise do discurso docente, de textos produzidos no âmbito da formação profissional. O objetivo deste artigo resume-se à problematização do fazer de pesquisadores que buscam analisar discursos docentes como palavras próprias, autoralmente construídos, na relação interdiscursiva com as produções acadêmicas que chegam pelas ações formadoras. Os fazeres docentes são descritos a partir de três dimensões: como atividade, num plano prático, de um agir automatizado, constituindo os gestos escolares; como habitus profissional, ou prática social inscrita nos modos de fazer institucionais, ou como ato, de acordo com a definição filosófica de Bakhtin (2010[1920]). Apontamos a concepção de Professor Autor como a mais pertinente, destacando-se de diversas outras presentes no campo, tais como: Professor-Pesquisador, Professor-Reflexivo, Professor-Narrador (que prioriza autobiografias). Os significados produzidos por cada uma destas três últimas, situam em negativo o professor como objeto de discurso, efeito da saturação de discursos que é imposta. Exige-se o cumprimento de funções, sem exigir compreensão, por parte de quem “age”, causando silêncio de discursos próprios. Por último, descrevemos alguns dos gêneros discursivos orais e escritos, produzidos no contexto de formação continuada desta pesquisa e apresentamos propostas de continuações a longo prazo para a pesquisa descrita. |
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Entre fazer e dizer: atividade docente e práticas pedagógicas escolares, nos atos de escrita na formaçãoLetramento Profissional Docente. Formação continuada de professores. Gêneros discursivos.A discussão metodológica para questões do campo da educação busca aparatos teórico-metodológicos com categorias de teorias linguísticas, numa perspectiva enunciativa. Para além da dimensão macro, articulada a dimensões meso e micro, a análise do discurso aqui proposta quer ressaltar a dimensão meta, que permite pensar a própria escrita de pesquisa, em relações com as políticas públicas e com as ações de formação docente. Inscrevemo-nos nos estudos de letramento, situando especificamente como nosso objeto o letramento profissional do professor alfabetizador, que se relaciona ao letramento acadêmico, no discurso de formadores e docentes (STREET, 2014; LILLIS, 2009). Buscamos interrelacionar identidade docente e o fazer docente, propondo as bases para uma análise do discurso docente, de textos produzidos no âmbito da formação profissional. O objetivo deste artigo resume-se à problematização do fazer de pesquisadores que buscam analisar discursos docentes como palavras próprias, autoralmente construídos, na relação interdiscursiva com as produções acadêmicas que chegam pelas ações formadoras. Os fazeres docentes são descritos a partir de três dimensões: como atividade, num plano prático, de um agir automatizado, constituindo os gestos escolares; como habitus profissional, ou prática social inscrita nos modos de fazer institucionais, ou como ato, de acordo com a definição filosófica de Bakhtin (2010[1920]). Apontamos a concepção de Professor Autor como a mais pertinente, destacando-se de diversas outras presentes no campo, tais como: Professor-Pesquisador, Professor-Reflexivo, Professor-Narrador (que prioriza autobiografias). Os significados produzidos por cada uma destas três últimas, situam em negativo o professor como objeto de discurso, efeito da saturação de discursos que é imposta. Exige-se o cumprimento de funções, sem exigir compreensão, por parte de quem “age”, causando silêncio de discursos próprios. Por último, descrevemos alguns dos gêneros discursivos orais e escritos, produzidos no contexto de formação continuada desta pesquisa e apresentamos propostas de continuações a longo prazo para a pesquisa descrita.Editora da Universidade Federal da Grande Dourados2014-12-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3754Raído; v. 8 n. 16 (2014); 177-1961984-4018reponame:Raído (Online)instname:Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)instacron:UFGDporhttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/article/view/3754/2023Andrade, Ludmila Thomé deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-22T10:12:17Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3754Revistahttps://ojs.ufgd.edu.br/index.php/RaidoPUBhttp://ojs.ufgd.edu.br/index.php/Raido/oaialexandrapinheiro@ufgd.edu.br||editora.suporte@ufgd.edu.br1984-40181982-629Xopendoar:2019-05-22T10:12:17Raído (Online) - Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)false |
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