Memória de crianças em crônicas de escola: modos de lembrar, de narrar e de ser
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2662 |
Resumo: | Esta tese busca apresentar um contexto de pesquisa sobre a Memória Social das crianças quando do encontro delas com a experiência escolar. Tal movimento investigativo avançou sobre um território pouco conhecido, qual seja, aquele que perscruta os modos como elas se aventuram nas experiências de lembrar e de narrar. Sob a instigação de uma questão em torno do quê e do como as crianças se lembram, a experiência de linguagem tomada em seus aspectos de produção de sentidos, num cotidiano reinventado pelos processos de ressignificação do passado, foi amplamente considerada. Privilegiou-se a habilidade das crianças para o devaneio e para os deslocamentos de linguagem interpelados pela sua capacidade de “produzir semelhanças”. A noção de infância que permeou o caminho investigativo inspirou-se nas proposições histórico-filosóficas e culturais de Walter Benjamin e Paul Ricoeur. A Memória, tomada na perspectiva dos discursos entrelaçados à dinâmica social dos acontecimentos, perpassou o campo epistemológico da História e, nesse sentido, buscou-se uma interlocução com diferentes historiadores cuja prioridade investigativa é a Memória tal como David Lowenthal, Michael Pollack e Pierre Ansart. Na interface com os acontecimentos vividos pessoalmente e aqueles vividos por tabela no contexto da convivência humana, as crianças transitam por experiências de lembranças, de esquecimentos, de ressentimentos e de silenciamentos. Ao abarcar a temporalidade, as dinâmicas das operações de memória, consubstanciadas nas trocas sociais recorrentes no cotidiano das relações, são transpassadas pela dimensão objetal. Conforme Paul Ricoeur (2007), o que é objetável na constituição da memória social dos acontecimentos são os discursos passíveis da temporalidade que os engendra nas circunstâncias do presente. O motivo desta pesquisa é, portanto, a crença de que as crianças podem reiventar os sentidos de suas experiências com o passado e, dessa forma, reiventar também os sentidos da vida que experienciam nos tempos de seu viver. Ao compreender a criança como protagonista do discurso da memória, procurou-se o caminho metodológico da escuta das suas narrativas sobre as suas experiências escolares, sob a mediação de objetos geradores conforme a perspectiva de Ecléa Bosi e Francisco Régis Ramos, bem como o da percepção do arbítrio que envolve a ressignificação desses objetos conforme a perspectiva de Mario Chagas. Ao dar voz e vez às crianças, a pesquisa conferiu-lhes a condição de sujeitos protagonistas do discurso narrativo. Isso alterou o percurso investigativo, uma vez que elas, confiantes na escuta do pesquisador, imprimiram na pesquisa os seus modos de ser criança. |
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Sob a instigação de uma questão em torno do quê e do como as crianças se lembram, a experiência de linguagem tomada em seus aspectos de produção de sentidos, num cotidiano reinventado pelos processos de ressignificação do passado, foi amplamente considerada. Privilegiou-se a habilidade das crianças para o devaneio e para os deslocamentos de linguagem interpelados pela sua capacidade de “produzir semelhanças”. A noção de infância que permeou o caminho investigativo inspirou-se nas proposições histórico-filosóficas e culturais de Walter Benjamin e Paul Ricoeur. A Memória, tomada na perspectiva dos discursos entrelaçados à dinâmica social dos acontecimentos, perpassou o campo epistemológico da História e, nesse sentido, buscou-se uma interlocução com diferentes historiadores cuja prioridade investigativa é a Memória tal como David Lowenthal, Michael Pollack e Pierre Ansart. Na interface com os acontecimentos vividos pessoalmente e aqueles vividos por tabela no contexto da convivência humana, as crianças transitam por experiências de lembranças, de esquecimentos, de ressentimentos e de silenciamentos. Ao abarcar a temporalidade, as dinâmicas das operações de memória, consubstanciadas nas trocas sociais recorrentes no cotidiano das relações, são transpassadas pela dimensão objetal. Conforme Paul Ricoeur (2007), o que é objetável na constituição da memória social dos acontecimentos são os discursos passíveis da temporalidade que os engendra nas circunstâncias do presente. O motivo desta pesquisa é, portanto, a crença de que as crianças podem reiventar os sentidos de suas experiências com o passado e, dessa forma, reiventar também os sentidos da vida que experienciam nos tempos de seu viver. Ao compreender a criança como protagonista do discurso da memória, procurou-se o caminho metodológico da escuta das suas narrativas sobre as suas experiências escolares, sob a mediação de objetos geradores conforme a perspectiva de Ecléa Bosi e Francisco Régis Ramos, bem como o da percepção do arbítrio que envolve a ressignificação desses objetos conforme a perspectiva de Mario Chagas. Ao dar voz e vez às crianças, a pesquisa conferiu-lhes a condição de sujeitos protagonistas do discurso narrativo. Isso alterou o percurso investigativo, uma vez que elas, confiantes na escuta do pesquisador, imprimiram na pesquisa os seus modos de ser criança.This thesis aims to show a context of a research on Social Memory of children when they meet with school experience. Such investigative movement went towards to a not well known territory, namely, which seeks for the way they adventure themselves in experiences of remembering and narrating. Under the instigation of a surrounding issue of what and the way children may remember the experience of language taken in its features of production of signification, in day by day reinvented by the processes of resignification of past, was widely considered. It was focused the children's ability of wandering and the shifts of language challenged by their ability to "produce similarities." The idea of childhood that underlay the line of investigation was inspired by the historical-philosophical and cultural pressupositions of Walter Benjamin and Paul Ricoeur.The Memory, taken according the approach of discourses which are intertwined with the social dynamics of the events permeated the epistemological field of History and, in this sense, we sought a dialog with different historians whose investigative priority is the Memory in accordance with David Lowenthal, Michael Pollack , and Pierre Ansart. In the interface with the events lived personally and those experienced by table in the context of human coexistence, children pass through experiences of memories, forgetfulness, resentments and silencing. By covering temporality, the dynamics of memory operations, embodied in recurrent social exchanges into the daily life of the relationships, are pierced by the objectal dimension. According to Paul Ricoeur (2007), which is objectionable in the formation of social memory of the events are those discourses that are liable of temporality that engenders in the circumstances of present.The motivation of this research is therefore the belief that children are able to reinvent the senses of experiences with the past and thus also reinvent the senses of life they experience by the time of their lives. By understanding the child as the protagonist of the discourse of memory, it was sought the methodological path of listening their narratives about their own school experiences, under the mediation of generator objects in accordance with the view of Ecléa Bosi and Francisco Régis Ramos, as well as the perception of the choice which involves the redefinition of resignification of these objects as the perspective of Mario Chagas. In giving voice and turn to children, the research gave them the status of protagonists of the narrative discourse. This changed the investigative path, once they once, confident in listening to the researcher, they have impressed in this research their ways of being child.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em EducaçãoUFJFBrasilFaculdade de EducaçãoCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOMemóriaInfânciaCultura escolarNarrativas de criançasMemoryChildhoodSchool cultureNarratives of childrenMemória de crianças em crônicas de escola: modos de lembrar, de narrar e de serinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFTHUMBNAILandreaborgesdemedeiros.pdf.jpgandreaborgesdemedeiros.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1144https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2662/4/andreaborgesdemedeiros.pdf.jpg8b6f07eb0ba62d8879323144b1d067ccMD54ORIGINALandreaborgesdemedeiros.pdfandreaborgesdemedeiros.pdfapplication/pdf19034995https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2662/1/andreaborgesdemedeiros.pdf148af7fefd9849d08fbd03bc2082debcMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82136https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2662/2/license.txtffbb04eaab5e689eb178ff1cf915d0d1MD52TEXTandreaborgesdemedeiros.pdf.txtandreaborgesdemedeiros.pdf.txtExtracted texttext/plain668420https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/2662/3/andreaborgesdemedeiros.pdf.txt9343693a75141992881d87ec010aa72dMD53ufjf/26622019-11-07 11:40:42.093oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/2662TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkENCg0KQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gDQpJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uDQoNClZvY8OqIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSBwb2RlIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIGZpbnMgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZhw6fDo28uIFZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gVm9jw6ogdGFtYsOpbSBkZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLg0KDQpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgSnVpeiBkZSBGb3JhIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLg0KDQpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPICBPUkdBTklTTU8sIFZPQ8OKIERFQ0xBUkEgUVVFIFJFU1BFSVRPVSBUT0RPUyBFIFFVQUlTUVVFUiBESVJFSVRPUyBERSBSRVZJU8ODTyBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLg0KDQpPIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIEp1aXogZGUgRm9yYSAgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGEgcHVibGljYcOnw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2019-11-07T13:40:42Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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