Prisões sem guardas: uma experiência liderada por grupos religiosos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Victor Neiva e Oliveira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AEUM9U
Resumo: A dinâmica organizacional das prisões é usualmente caracterizada pela presença de guardas que, juntamente com diretores penais, zelam pela segurança, disciplina e ordem interna. No entanto, nas últimas décadas, assistimos ao advento de prisões administradas de forma independente por grupos cristãos da sociedade civil em cooperação com os próprios presos. Essa experiência é conhecida pelo nome de APAC, em razão de ter sido criada pela organização não governamental Associação de Proteção e Assistência aos Condenados APAC. No lugar dos diretores penais são os membros da Ong os responsáveis pelo comando central da prisão e, por outro lado, são os próprios presos a ocupar o lugar antes reservado aos guardas, com tarefas ligadas aos serviços de vigilância, disciplina e segurança. Este trabalho, que se baseia em uma pesquisa de campo realizada em duas prisões administradas por APACs no Estado de Minas Gerais, analisa a dinâmica das relações estabelecidas entre os presos e entre esses e o staff cristão nesses estabelecimentos. Ao desvelar os meandros da vida prisional apaqueana o intento foi mostrar como é possível funcionar uma experiência dessa natureza.
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