Prisões sem guardas: uma experiência liderada por grupos religiosos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AEUM9U |
Resumo: | A dinâmica organizacional das prisões é usualmente caracterizada pela presença de guardas que, juntamente com diretores penais, zelam pela segurança, disciplina e ordem interna. No entanto, nas últimas décadas, assistimos ao advento de prisões administradas de forma independente por grupos cristãos da sociedade civil em cooperação com os próprios presos. Essa experiência é conhecida pelo nome de APAC, em razão de ter sido criada pela organização não governamental Associação de Proteção e Assistência aos Condenados APAC. No lugar dos diretores penais são os membros da Ong os responsáveis pelo comando central da prisão e, por outro lado, são os próprios presos a ocupar o lugar antes reservado aos guardas, com tarefas ligadas aos serviços de vigilância, disciplina e segurança. Este trabalho, que se baseia em uma pesquisa de campo realizada em duas prisões administradas por APACs no Estado de Minas Gerais, analisa a dinâmica das relações estabelecidas entre os presos e entre esses e o staff cristão nesses estabelecimentos. Ao desvelar os meandros da vida prisional apaqueana o intento foi mostrar como é possível funcionar uma experiência dessa natureza. |
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Renan Springer de FreitasAlexandre Antonio CardosoAntonio Augusto Pereira PratesVictor Neiva e Oliveira2019-08-14T09:46:48Z2019-08-14T09:46:48Z2013-02-28http://hdl.handle.net/1843/BUBD-AEUM9UA dinâmica organizacional das prisões é usualmente caracterizada pela presença de guardas que, juntamente com diretores penais, zelam pela segurança, disciplina e ordem interna. No entanto, nas últimas décadas, assistimos ao advento de prisões administradas de forma independente por grupos cristãos da sociedade civil em cooperação com os próprios presos. Essa experiência é conhecida pelo nome de APAC, em razão de ter sido criada pela organização não governamental Associação de Proteção e Assistência aos Condenados APAC. No lugar dos diretores penais são os membros da Ong os responsáveis pelo comando central da prisão e, por outro lado, são os próprios presos a ocupar o lugar antes reservado aos guardas, com tarefas ligadas aos serviços de vigilância, disciplina e segurança. Este trabalho, que se baseia em uma pesquisa de campo realizada em duas prisões administradas por APACs no Estado de Minas Gerais, analisa a dinâmica das relações estabelecidas entre os presos e entre esses e o staff cristão nesses estabelecimentos. Ao desvelar os meandros da vida prisional apaqueana o intento foi mostrar como é possível funcionar uma experiência dessa natureza.The organizational dynamics of prisons are usually characterized by the presence of guards, who, with criminal directors, takes care for the safety, discipline and internal order. However, in recent decades, we witness the advent of prisons administered in independently way by christian groups from civil society in cooperation with the prisoners themselves. This experience is known as APAC, because it was created by the nonprofit organization Associação de Proteção e Assistência aos Condenados APAC. Instead of criminal directors, the members of NPO are responsible for the central control of the prison, and, on the other hand, the prisoners themselves occupy the place once reserved to the guards, which involves tasks related to the vigilance, discipline and security services. This work, based on a field research conducted in two prisons administered by APAC in the state of Minas Gerais, analyzes the dynamics of the relationship between the prisoners and between these and the christian staff in these establishments. By unveiling intricacies of the apaqueana prisons way of life, we intend to show how it is possible perform an experience with this nature.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGSociologiaReligiãoAssociação de Proteção e Assistência aos CondenadosPrisõesAssociação de Proteção e Assistência ao Condenado (Minas Gerais)presosPrisãoReligiãoCrimeTensãoRelação staffPrisões sem guardas: uma experiência liderada por grupos religiososinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_pris_es_sem_guardas___victor_neiva_e_oliveira.pdfapplication/pdf1333530https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AEUM9U/1/disserta__o_pris_es_sem_guardas___victor_neiva_e_oliveira.pdf516b9786c610599f9c973a8ed0d49d90MD51TEXTdisserta__o_pris_es_sem_guardas___victor_neiva_e_oliveira.pdf.txtdisserta__o_pris_es_sem_guardas___victor_neiva_e_oliveira.pdf.txtExtracted texttext/plain286069https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-AEUM9U/2/disserta__o_pris_es_sem_guardas___victor_neiva_e_oliveira.pdf.txta0e4cf9d103e2eda617b75f6332707b6MD521843/BUBD-AEUM9U2019-11-14 19:24:30.924oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUBD-AEUM9URepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T22:24:30Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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