Produção de fitase em fermentação sólida por Aspergillus awamori e Penicillium roqueforti utilizando resíduos de frutas

• Autor(a) principal: Larissa Lorrane Rodrigues Borges
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Alécia Daila Barros Guimarães, Flávia Échila Ribeiro Batista, Vinícius de Oliveira Vasconcelos, Alisson Felipe Lima Martins, William James Nogueira Lima
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43384
• topic: Toxinas botulínicas; Fermentação; Maracujá

Fitase é uma enzima que catalisa a liberação do fosfato de fitato, o qual é a principal forma de fósforo predominantemente ocorrendo em grãos cereais, legumes e sementes oleaginosas. A digestão e o aproveitamento do alimento podem ser aumentados pela adição de fitase microbiana, que hidrolisa o fitato para mio-inositol e ácido ortofosfórico, necessário ao processo metabólico de biossíntese celular. A fitase pode ser produzida industrialmente por processos biotecnológicos, sendo a síntese de fitase efetuada pela membrana celular de microrganismos a forma mais promissora de produção da enzima. Dessa forma, este trabalho objetivou realizar a produção da enzima fitase em laboratório e avaliar o resíduo agrícola com maior produção de fitases para as linhagens fúngicas de Aspergillus awamori e Penicillium roqueforti por fermentação no estado sólido. Observou-se produção de fitase pelas duas linhagens fúngicas em estudo, porém a produção de fitase por Penicillium roqueforti não diferiu significativamente para nenhum dos resíduos em estudo e por Aspergillus awamori, o único resíduo que diferiu significativamente foi o de Siriguela. Concluiu-se assim que as espécies fúngicas podem ser utilizadas como fontes para produção de fitase e os resíduos de frutas também se apresentam como alternativa de meio fermentativo para produção da enzima.