"Só tinha um celular para quatro pessoas": refletindo o ensino remoto em química junto a alunos do ensino médio
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/26226 |
Resumo: | Devido a pandemia da covid-19, as aulas presenciais foram substituídas por aulas a partir de meios digitais, surgindo, assim, o Ensino Remoto Emergencial. Trabalhar os conteúdos químicos nesse tipo de ensino tornou-se ainda mais desafiador para os professores, uma vez que esses conteúdos são considerados complexos e difíceis, provavelmente porque envolvem um universo de símbolos, fórmulas, além de seus fenômenos, na maioria das vezes, não serem visíveis a olho nu, tornando-se algo abstrato de identificar e compreender. Assim, o objetivo da pesquisa foi refletir o ensino remoto em Química junto a alunos da 3º série do ensino médio. Para tanto, esta pesquisa foi classificada como mista quanto a abordagem. Com relação ao objeto de estudo, definimos como descritiva e em se tratando dos procedimentos técnicos, a categorizamos como estudo de campo. A pesquisa foi realizada em uma escola estadual localizada no município de Areia, na Paraíba. Os(as) participantes foram 85 alunos das turmas da 3ª série do ensino médio. Para a produção dos dados foi utilizado um questionário, cuja finalidade era avaliar as condições de estudo em casa e a aprendizagem dos alunos durante o ensino remoto na disciplina de Química. Os resultados obtidos foram analisados a partir da elaboração de gráficos baseados nas questões objetivas e nas respostas selecionadas dos questionamentos subjetivos, apresentadas de forma literal. Ao fim dessa pesquisa percebemos que os alunos participantes precisaram se dedicar a atividades domésticas e não tinham condições de estudos adequadas, já que costumavam estudar no quarto, seguido pela sala e tinham apenas o celular para esse fim. Além disso, uma percentagem considerável dos alunos não tinha acesso à internet e precisaram recorrer às atividades impressas entregues pela escola. Destacamos também a falta de planejamento dos alunos para estudar, uma vez que esses afirmaram que estudavam em horários aleatórios e, em média, 2 horas por dia para isso. Outro resultado que chamou nossa atenção foi o fato de que muitos alunos afirmaram que não participaram das aulas síncronas pelo Google Meet, por não se adaptar a essa forma de ensino e por não compreender os conteúdos ministrados, além de revelarem não interagirem por serem tímidos, não serem motivados a interagir e não compreenderem o conteúdo o suficiente. Além de não interagirem, esses alunos também não abriam a câmera durante as aulas síncronas, justificando timidez; pouco engajamento nas aulas e preocupação com a aparência. Notamos que a maioria dos alunos afirmam que não aprenderam ou que aprenderam pouco durante o ensino remoto, o classificando como regular, péssimo ou ruim. Assim evidenciamos as fragilidades da educação trazidas pela pandemia da covid-19, as quais indicam a necessidade de transformações na maneira de ensinar e aprender, que devem ir além das práticas de transmissão de conteúdos. |
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A pesquisa foi realizada em uma escola estadual localizada no município de Areia, na Paraíba. Os(as) participantes foram 85 alunos das turmas da 3ª série do ensino médio. Para a produção dos dados foi utilizado um questionário, cuja finalidade era avaliar as condições de estudo em casa e a aprendizagem dos alunos durante o ensino remoto na disciplina de Química. Os resultados obtidos foram analisados a partir da elaboração de gráficos baseados nas questões objetivas e nas respostas selecionadas dos questionamentos subjetivos, apresentadas de forma literal. Ao fim dessa pesquisa percebemos que os alunos participantes precisaram se dedicar a atividades domésticas e não tinham condições de estudos adequadas, já que costumavam estudar no quarto, seguido pela sala e tinham apenas o celular para esse fim. Além disso, uma percentagem considerável dos alunos não tinha acesso à internet e precisaram recorrer às atividades impressas entregues pela escola. Destacamos também a falta de planejamento dos alunos para estudar, uma vez que esses afirmaram que estudavam em horários aleatórios e, em média, 2 horas por dia para isso. Outro resultado que chamou nossa atenção foi o fato de que muitos alunos afirmaram que não participaram das aulas síncronas pelo Google Meet, por não se adaptar a essa forma de ensino e por não compreender os conteúdos ministrados, além de revelarem não interagirem por serem tímidos, não serem motivados a interagir e não compreenderem o conteúdo o suficiente. Além de não interagirem, esses alunos também não abriam a câmera durante as aulas síncronas, justificando timidez; pouco engajamento nas aulas e preocupação com a aparência. Notamos que a maioria dos alunos afirmam que não aprenderam ou que aprenderam pouco durante o ensino remoto, o classificando como regular, péssimo ou ruim. Assim evidenciamos as fragilidades da educação trazidas pela pandemia da covid-19, as quais indicam a necessidade de transformações na maneira de ensinar e aprender, que devem ir além das práticas de transmissão de conteúdos.Due to the COVID-19 pandemic, in-person classes were replaced by remote teaching classes, creating what we named Emergency Remote Teaching. Working with the Chemistry subject in this type of teaching has become even more challenging for teachers, since these contents are considered complex and difficult, probably because they involve a wide range of symbols, and formulas, in addition to their phenomena, most of the time, not visible to the naked eye, which makes it somehow abstract to identify and understand. This study aimed to reflect on remote teaching in Chemistry with students in the 3rd year of high school. The research was classified as mixed in terms of approach and as descriptive according to its objective. In terms of technical procedures, we categorized it as a field study. The research was carried out in a state school located in the municipality of Areia, in Paraíba. Eighty-five students from the 3 rd grade of high school, participated in this study. A questionnaire was used to collect data, aimed to evaluate the conditions of study at home and student learning during remote teaching in Chemistry. Data were analyzed through graphs based on the objective questions and on the selected answers to the subjective questions, presented in a literal way. We concluded that the participating students needed to dedicate themselves to domestic activities and did not have adequate study conditions, since they used to study in the bedroom, and the living room and they only had their cell phones for this purpose. In addition, a considerable percentage of students did not have access to the internet and had to rely on printed activities delivered by the school. We also highlight the students' lack of planning to study, since they stated that they studied at random times and, on average, 2 hours a day. Another result that caught our attention was the fact that many students stated that they did not participate in synchronous classes via Google Meeting, because they were not able to adapt to this form of teaching and because they did not understand the content taught. They also mention that did not interact during classes because they were shy, not motivated to interact and not understanding the content enough. In addition to not interacting, these students also did not open the camera during synchronous classes, justifying shyness; little engagement in classes and concern with appearance. We noticed that most students claim that they did not learn or that they learned little during remote teaching, classifying it as regular, terrible or bad. Thus, we highlight the weaknesses of education brought about by the covid-19 pandemic, which indicate the need for transformations in the way of teaching and learning, which must go beyond the practices of transmitting content.Submitted by Roberval Silva (ber-val@hotmail.com) on 2023-02-08T11:36:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) AGS08022023-MQ074.pdf: 809181 bytes, checksum: e5e60c44e9020c53755953a36e114356 (MD5)Made available in DSpace on 2023-02-08T11:36:37Z (GMT). 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