Obtenção e análise química do caldo e biomassa da casca do abacaxi (Ananas comosus L. Merril.) para desenvolvimento de formulação cosmética
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27052 |
Resumo: | O Abacaxi (Ananas comosus L. Merril.), pertencente à família Bromeliaceae, possui grande concentração de Bromelina, um complexo de enzimas proteolíticas, em vários de seus tecidos, entre eles a casca. A Bromelina possui grande potencial de utilização como ingrediente ativo em preparações cosméticas, pelo seu poder de renovação celular na pele. A grande produção da fruta na Paraíba, e no Brasil como um todo, e o não aproveitamento da casca pelo seu maior consumidor (a indústria alimentícia), torna a casca do abacaxi uma matéria-prima abundante, de baixo custo e fácil aquisição. Esse trabalho teve como objetivo extrair e caracterizar a composição química do caldo da casca do abacaxi e sua biomassa. Bem como desenvolver e avaliar a estabilidade da formulação de um creme corporal contendo o caldo da casca do abacaxi como ativo. Para a caracterização dos materiais vegetais obtidos, foram feitas análises físico-químicas para determinação do percentual de umidade, minerais, proteínas, lipídeos, carboidratos, açúcares (totais, redutores e não redutores). Para a produção do creme hidratante corporal, o caldo da casca do abacaxi foi utilizado com uma concentração de 3,0% em g por 100g de produto. Para o caldo, obteve-se um resultado de 86,9% de umidade, 1,5% de minerais, 0,4% de proteínas, 0,6% de lipídeos, 10,5% de carboidratos, 10,4% de açúcares totais, 4,7% de açúcares redutores e 5,7% de açúcares não redutores. Para a biomassa, obteve-se um resultado de 1,2% de umidade, 3,9% de minerais, 4,8% de proteínas, 2,1% de lipídeos, 88,1% de carboidratos, 31,4% de açúcares totais, 22,2% de açúcares redutores e 9,2% de açúcares não redutores. O creme foi produzido por emulsão óleo em água (O/W), onde a fase oleosa é dispersa na fase aquosa e obteve resultados satisfatórios de estabilidade. Assim, fica evidente o potencial dos materiais vegetais obtidos da casca do abacaxi como ingredientes em uma formulação cosmética. |
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2023-05-31T13:31:34Z2023-05-312023-05-31T13:31:34Z2022-12-13https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27052O Abacaxi (Ananas comosus L. Merril.), pertencente à família Bromeliaceae, possui grande concentração de Bromelina, um complexo de enzimas proteolíticas, em vários de seus tecidos, entre eles a casca. A Bromelina possui grande potencial de utilização como ingrediente ativo em preparações cosméticas, pelo seu poder de renovação celular na pele. A grande produção da fruta na Paraíba, e no Brasil como um todo, e o não aproveitamento da casca pelo seu maior consumidor (a indústria alimentícia), torna a casca do abacaxi uma matéria-prima abundante, de baixo custo e fácil aquisição. Esse trabalho teve como objetivo extrair e caracterizar a composição química do caldo da casca do abacaxi e sua biomassa. Bem como desenvolver e avaliar a estabilidade da formulação de um creme corporal contendo o caldo da casca do abacaxi como ativo. Para a caracterização dos materiais vegetais obtidos, foram feitas análises físico-químicas para determinação do percentual de umidade, minerais, proteínas, lipídeos, carboidratos, açúcares (totais, redutores e não redutores). Para a produção do creme hidratante corporal, o caldo da casca do abacaxi foi utilizado com uma concentração de 3,0% em g por 100g de produto. Para o caldo, obteve-se um resultado de 86,9% de umidade, 1,5% de minerais, 0,4% de proteínas, 0,6% de lipídeos, 10,5% de carboidratos, 10,4% de açúcares totais, 4,7% de açúcares redutores e 5,7% de açúcares não redutores. Para a biomassa, obteve-se um resultado de 1,2% de umidade, 3,9% de minerais, 4,8% de proteínas, 2,1% de lipídeos, 88,1% de carboidratos, 31,4% de açúcares totais, 22,2% de açúcares redutores e 9,2% de açúcares não redutores. O creme foi produzido por emulsão óleo em água (O/W), onde a fase oleosa é dispersa na fase aquosa e obteve resultados satisfatórios de estabilidade. Assim, fica evidente o potencial dos materiais vegetais obtidos da casca do abacaxi como ingredientes em uma formulação cosmética.The Pineapple (Ananas comosus L. Merril.), belonging to the Bromeliaceae family, has a high concentration of Bromelain, a complex of proteolytic enzymes, in several of its tissues, including its peel. Bromelain has great potential for use as an active ingredient in cosmetic preparations, due to its power of cell renewal in the skin. The large production of the fruit in Paraíba, and in Brazil as a whole, associated to the non-use of its peel by its biggest consumer (the food industry), makes the pineapple peel an abundant, low cost and easy to acquire raw material. This work aimed to extract and characterize the chemical composition of pineapple peel extract and its biomass. As well as develop a formulation for a moisturizing body cream containing pineapple peel extract as an active ingredient and evaluate its stability. For the characterization of the plant materials obtained, physical chemical analyzes were carried out to determine the percentage of moisture, minerals, proteins, lipids, carbohydrates, sugars (total, reducing and non-reducing). To produce the body moisturizing cream, pineapple peel juice was used at a concentration of 3.0% in g per 100g of product. For the extract, a result of 86.923% moisture, 1.488% minerals, 0.442% proteins, 0.602% lipids, 10.545% carbohydrates, 10.4% total sugars, 4.7% reducing sugars was obtained and 5.7% of non-reducing sugars. For the biomass, a result of 1.179% moisture, 3.936% minerals, 4.778% proteins, 4.778% lipids, 88.054% carbohydrates, 31.4% total sugars, 22.2% reducing sugars was obtained and 9.2% of non-reducing sugars. The cream was produced by oil-in-water emulsion (O/W), where the oil phase is dispersed in the aqueous phase and obtained satisfactory stability results. Thus, the potential of plant materials obtained from pineapple peel as ingredients of a cosmetic formulation is evidenced.Submitted by Germana Laura (germanalaura@hotmail.com) on 2023-05-31T13:31:34Z No. of bitstreams: 1 TCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdf: 1730306 bytes, checksum: e1e7814eb75c966eac028a150e925933 (MD5)Made available in DSpace on 2023-05-31T13:31:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdf: 1730306 bytes, checksum: e1e7814eb75c966eac028a150e925933 (MD5) Previous issue date: 2022-12-13porUniversidade Federal da ParaíbaUFPBBrasilEngenharia QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICAAbacaxi (Ananas comosus L. Merril.)caldo da casca do abacaxi,biomassa da casca de abacaxiObtenção e análise química do caldo e biomassa da casca do abacaxi (Ananas comosus L. Merril.) para desenvolvimento de formulação cosméticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisCornélio, Melânia LopesOliveira, Clara Nóbregainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTTCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdf.txtTCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdf.txtExtracted texttext/plain86122https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27052/3/TCC_CLARA%20N%c3%93BREGA%20OLIVEIRA.pdf.txtd9c02077786e56fa64a885c87bb57523MD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27052/2/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD52ORIGINALTCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdfTCC_CLARA NÓBREGA OLIVEIRA.pdfapplication/pdf1730306https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/27052/1/TCC_CLARA%20N%c3%93BREGA%20OLIVEIRA.pdfe1e7814eb75c966eac028a150e925933MD51123456789/270522023-06-01 03:04:08.434QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
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O Abacaxi (Ananas comosus L. Merril.), pertencente à família Bromeliaceae, possui grande concentração de Bromelina, um complexo de enzimas proteolíticas, em vários de seus tecidos, entre eles a casca. A Bromelina possui grande potencial de utilização como ingrediente ativo em preparações cosméticas, pelo seu poder de renovação celular na pele. A grande produção da fruta na Paraíba, e no Brasil como um todo, e o não aproveitamento da casca pelo seu maior consumidor (a indústria alimentícia), torna a casca do abacaxi uma matéria-prima abundante, de baixo custo e fácil aquisição. Esse trabalho teve como objetivo extrair e caracterizar a composição química do caldo da casca do abacaxi e sua biomassa. Bem como desenvolver e avaliar a estabilidade da formulação de um creme corporal contendo o caldo da casca do abacaxi como ativo. Para a caracterização dos materiais vegetais obtidos, foram feitas análises físico-químicas para determinação do percentual de umidade, minerais, proteínas, lipídeos, carboidratos, açúcares (totais, redutores e não redutores). Para a produção do creme hidratante corporal, o caldo da casca do abacaxi foi utilizado com uma concentração de 3,0% em g por 100g de produto. Para o caldo, obteve-se um resultado de 86,9% de umidade, 1,5% de minerais, 0,4% de proteínas, 0,6% de lipídeos, 10,5% de carboidratos, 10,4% de açúcares totais, 4,7% de açúcares redutores e 5,7% de açúcares não redutores. Para a biomassa, obteve-se um resultado de 1,2% de umidade, 3,9% de minerais, 4,8% de proteínas, 2,1% de lipídeos, 88,1% de carboidratos, 31,4% de açúcares totais, 22,2% de açúcares redutores e 9,2% de açúcares não redutores. O creme foi produzido por emulsão óleo em água (O/W), onde a fase oleosa é dispersa na fase aquosa e obteve resultados satisfatórios de estabilidade. Assim, fica evidente o potencial dos materiais vegetais obtidos da casca do abacaxi como ingredientes em uma formulação cosmética. |
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