O ensino da matemática para crianças portadoras de transtorno do espectro autista no ensino fundamental

• Autor(a) principal: Silva, Tiago Antonio Fernandes da
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27303
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICA; Ensino-aprendizagem de matemática; Aplicativo ANTON; Multiplicação Transtorno do espectro Autista; Matemática

Esta pesquisa teve o objetivo de analisar o ensino da matemática para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) matriculadas no ensino fundamental. Sendo assim, diante do levantamento teórico, foi possível, incialmente, entender a literatura justamente com a investigação prática de ensino-aprendizagem da matemática de crianças TEA. Por intermédio desta perspectiva, o estudo trata-se, portanto, de uma pesquisa qualitativa, descritiva, realizada por meio de uma análise de dados fenomenológica, mediante o (1) levantamento bibliográfico de conceitos; (2) a aplicação de mini provas (por questionário em software selecionado previamente) com crianças diagnosticadas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA); (3) descritiva fenomenológica dos dados qualitativos; e a (4) construção de reflexão teórica em função dos dados coletados em campo de pesquisa em relação ao uso de aplicativo no processo de ensino-aprendizagem da matemática multiplicativa de crianças com TEA. Quanto aos resultados, compreende-se que as dificuldades identificadas não estiveram diretamente relacionadas com as atividades em si, mesmo que tivesse observado maiores pausas durante a contagem de elementos em multiplicação. Os déficits mais marcantes encontraram-se na intelecção das premissas das questões, podendo assim, haver uma dinâmica prática para o ensinamento por meio dos próprios exercícios que o aplicativo apresenta em sua configuração. Além disso, a morosidade em realização da atividade prevaleceu dentre os aprendentes durante as questões finais, por ser de um nível mais complexo. Desta forma, mesmo aqueles que apresentaram dificuldade, por exemplo, em diferenciação de grupos e conceitos, os alunos tiveram excelentes desempenhos em realizar as tarefas, apesar de reconhecer que todos os participantes carecem de ensino-aprendizagem voltada a matemática quanto ao aspecto multiplicativo, seja em contexto educacional ou clínico, facilitado pelo uso de recurso digital.