Identificação, conversão e tratamento de registros de representações semióticas auxiliando a aprendizagem de situações combinatórias
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Data de Publicação: | 2018 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32446 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa é analisar o papel que a identificação e as transformações de conversão e de tratamento de registros de representação têm na ampliação do conhecimento de Combinatória por parte de estudantes do Ensino Fundamental. Para isso, se faz necessária a discussão das diferentes situações combinatórias e dos seus invariantes prescritivos e em-ação. Dessa forma, a pesquisa se ampara na Teoria dos Registros de Representação Semiótica (DUVAL, 2003) e na Teoria dos Campos Conceituais (VERGNAUD, 1986), bem como em autores que abordam as duas teorias e o ensino da Combinatória no Ensino Fundamental. Na investigação, foram realizados dois estudos. O primeiro de sondagem de conhecimentos sobre a identificação de conversões – da língua natural para árvore de possibilidade ou para listagem e dessas para a expressão numérica – nas diferentes situações combinatórias (arranjos, combinações, permutações e produtos cartesianos); e o segundo estudo de intervenção em que essas situações combinatórias foram trabalhadas por meio de representações auxiliares de transição (árvore de possibilidades e listagem sistematizada), que se caracterizam como uma representação intermediária entre o registro de partida (língua natural) e o registro de chegada (expressão numérica). No primeiro estudo, com estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental, foram confirmadas as hipóteses levantadas inicialmente, destacando que a identificação não é igualmente reconhecida em todas as situações combinatórias, tanto que os estudantes mostraram maior dificuldade com uma situação combinatória específica – a combinação. As identificações também são influenciadas pela conversão efetuada, sendo a conversão para expressão numérica a mais difícil de ser identificada. Em função dos resultados do primeiro estudo, no segundo estudo foram propostas distintas intervenções em turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental. Neste estudo os resultados indicam que ambas as representações intermediárias – árvore de possibilidades e listagem sistematizada – são bons caminhos para o ensino da Combinatória, uma vez que ambos os grupos de intervenção avançaram em seus desempenhos. Apesar disso, quando se analisa por tipo de problema em cada ano de escolarização, percebe-se que no pós-teste o grupo que trabalhou com árvores (G1) apresentou melhores desempenhos em comparação com o grupo que trabalhou com listagens (G2). Também se percebe que no G1 houve maior número de acertos nas situações com maior número de possibilidades e de etapas de escolha do pós-teste, uma vez que o acerto desses problemas estava diretamente relacionado com o uso de uma expressão numérica. Desse modo, conclui-se que é possível desenvolver e ampliar o raciocínio combinatório dos estudantes do Ensino Fundamental por meio do uso de ambas as representações intermediárias utilizadas neste estudo, oportunizando, principalmente com o uso da árvore de possibilidades, um melhor desempenho na apresentação das expressões numéricas correspondentes à resolução das situações. Assim, enfatiza-se que o trabalho com as diferentes situações combinatórias por meio da discussão de seus invariantes e com o uso derepresentações auxiliares sistemáticas, a partir de um trabalho envolvendo identificações, conversões e tratamentos de registros, deve ser levado em consideração para um mais efetivo ensino e aprendizado da Combinatória na Educação Básica. |
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MONTENEGRO, Juliana Azevedohttp://lattes.cnpq.br/9069007873489006http://lattes.cnpq.br/6244946561746497BORBA, Rute Elizabete de Souza RosaBITTAR, Marilena2019-09-10T19:01:37Z2019-09-10T19:01:37Z2018-08-28https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32446ark:/64986/001300000qbhnO objetivo desta pesquisa é analisar o papel que a identificação e as transformações de conversão e de tratamento de registros de representação têm na ampliação do conhecimento de Combinatória por parte de estudantes do Ensino Fundamental. Para isso, se faz necessária a discussão das diferentes situações combinatórias e dos seus invariantes prescritivos e em-ação. Dessa forma, a pesquisa se ampara na Teoria dos Registros de Representação Semiótica (DUVAL, 2003) e na Teoria dos Campos Conceituais (VERGNAUD, 1986), bem como em autores que abordam as duas teorias e o ensino da Combinatória no Ensino Fundamental. Na investigação, foram realizados dois estudos. O primeiro de sondagem de conhecimentos sobre a identificação de conversões – da língua natural para árvore de possibilidade ou para listagem e dessas para a expressão numérica – nas diferentes situações combinatórias (arranjos, combinações, permutações e produtos cartesianos); e o segundo estudo de intervenção em que essas situações combinatórias foram trabalhadas por meio de representações auxiliares de transição (árvore de possibilidades e listagem sistematizada), que se caracterizam como uma representação intermediária entre o registro de partida (língua natural) e o registro de chegada (expressão numérica). No primeiro estudo, com estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental, foram confirmadas as hipóteses levantadas inicialmente, destacando que a identificação não é igualmente reconhecida em todas as situações combinatórias, tanto que os estudantes mostraram maior dificuldade com uma situação combinatória específica – a combinação. As identificações também são influenciadas pela conversão efetuada, sendo a conversão para expressão numérica a mais difícil de ser identificada. Em função dos resultados do primeiro estudo, no segundo estudo foram propostas distintas intervenções em turmas dos 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental. Neste estudo os resultados indicam que ambas as representações intermediárias – árvore de possibilidades e listagem sistematizada – são bons caminhos para o ensino da Combinatória, uma vez que ambos os grupos de intervenção avançaram em seus desempenhos. Apesar disso, quando se analisa por tipo de problema em cada ano de escolarização, percebe-se que no pós-teste o grupo que trabalhou com árvores (G1) apresentou melhores desempenhos em comparação com o grupo que trabalhou com listagens (G2). Também se percebe que no G1 houve maior número de acertos nas situações com maior número de possibilidades e de etapas de escolha do pós-teste, uma vez que o acerto desses problemas estava diretamente relacionado com o uso de uma expressão numérica. Desse modo, conclui-se que é possível desenvolver e ampliar o raciocínio combinatório dos estudantes do Ensino Fundamental por meio do uso de ambas as representações intermediárias utilizadas neste estudo, oportunizando, principalmente com o uso da árvore de possibilidades, um melhor desempenho na apresentação das expressões numéricas correspondentes à resolução das situações. Assim, enfatiza-se que o trabalho com as diferentes situações combinatórias por meio da discussão de seus invariantes e com o uso derepresentações auxiliares sistemáticas, a partir de um trabalho envolvendo identificações, conversões e tratamentos de registros, deve ser levado em consideração para um mais efetivo ensino e aprendizado da Combinatória na Educação Básica.CAPESCNPqThe aim of this research is to analyse the role that identification and transformations of conversion and treatment of representation registers have in the expansion of the knowledge of Combinatorics by students of Elementary and Middle School. For this, it is necessary to discuss the different combinatorial situations and their prescriptive and in-action invariants. Thus, the research is based on the Theory of Registers of Semiotic Representation (DUVAL, 2003) and the Conceptual Fields Theory (VERGNAUD, 1986), as well as on authors who discuss the two theories and the teaching of Combinatorics in Elementary and Middle Education. Two studies were carried out in the research. The first one of probing knowledge on the identification of conversions - from natural language to trees of possibilities or to listing and from those to numerical expressions - in the different combinatorial situations (arrangements, combinations, permutations and Cartesian products); and the second an intervention study in which these combinatorial situations were worked through auxiliary transitional representations (trees of possibilities and systematised listings), which are characterised as intermediate representations between the starting register (natural language) and the arrival register (numerical expression). In the first study, students from the 5th grade of Elementary School confirmed the hypotheses initially raised, noting that identification is not equally recognized in all combinatorial situations, so that students showed greater difficulty with a specific combinatorial situation - combination. The identifications are also influenced by the conversion done, being the conversion to numerical expression the most difficult to be identified. Based on the results of the first study, in the second study, different interventions were proposed in 5th, 7th and 9th grade classes. In this study the results indicate that both intermediate representations - trees of possibilities and systematized listings - are good paths for the teaching of Combinatorics, since both intervention groups advanced in their performances. Nevertheless, when analysing the type of problem in each year of schooling, it is noticed that in the post-test the group that worked with trees (G1) presented better performances in comparison with the group that worked with listings (G2). It is also noticed that in G1 there were more correct answers in situations with greater number of possibilities and stages of choice of the post-test, since the correctness of these problems was directly related to the use of a numerical expression. Thus, it can be concluded that it is possible to develop and expand the combinatorial reasoning of Elementary and Middle School students through the use of both intermediary representations used in this study, making it possible, especially with the use of trees of possibilities, to perform better in the presentation of the numerical expressions corresponding to the resolution of situations. Thus, it is emphasised that the work with the different combinatorial situations, through the discussion of their invariants, as well as the use of systematic auxiliary representations, from a work involving identifications, conversions and treatments of registers, must be carried out for a more effective teaching and learning of Combinatorics in Basic Education.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Educacao Matematica e TecnologicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessMatemática (Ensino fundamental)Análise combinatóriaCombinações (Matemática)UFPE - Pós-graduaçãoIdentificação, conversão e tratamento de registros de representações semióticas auxiliando a aprendizagem de situações combinatóriasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Juliana Azevedo Montenegro.pdf.jpgTESE Juliana Azevedo Montenegro.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1354https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32446/8/TESE%20Juliana%20Azevedo%20Montenegro.pdf.jpg6dccd69ab4a8ff5b03abd495b45ffb8dMD58ORIGINALTESE Juliana Azevedo Montenegro.pdfTESE Juliana Azevedo Montenegro.pdfapplication/pdf6716313https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32446/4/TESE%20Juliana%20Azevedo%20Montenegro.pdf9ac04ec837a9927f7265344c9b4ddf41MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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