Farinha do resíduo do abacaxi : caracterização e avaliação da bioacessibilidade in vitro de compostos bioativos
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54872 |
Resumo: | O abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril) é uma fruta tropical rica em minerais, ácidos orgânicos, vitamina C e compostos fenólicos, e os resíduos gerados pelo seu processamento, como cascas, coroa e bagaço, são muitas vezes descartados de maneira inadequada, mas podem ser empregados na produção de aditivos alimentares. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi determinar a composição nutricional, parâmetros físico-químicos, os compostos bioativos e a capacidade antioxidante presentes em farinhas de resíduos do abacaxi e avaliar a sua bioacessibilidade in vitro. Os abacaxis utilizados foram adquiridos em supermercado localizado no município de Caruaru/PE e os resíduos foram coletados em indústria de processamento de polpas, em Agrestina/PE. Os resíduos da fruta (casca, coroa e bagaço) e da indústria foram processados para a obtenção das farinhas, sendo caracterizadas quanto a sua composição centesimal, pH, teor de sólidos solúveis, atividade de água, compostos fenólicos totais, flavonoides, capacidade antioxidante, teor de vitamina C e análise microbiológica. A bioacessibilidade dos compostos bioativos em condições simuladas de digestão gastrointestinal também foi investigada. Os resultados indicam que a maior fração percentual da fruta corresponde à polpa (72,57 ± 1,59 %), enquanto os maiores rendimentos de farinha foram observados para a farinha da casca (15,36 ± 0,34 %). As farinhas da casca e da coroa e do resíduo industrial apresentaram um teor de umidade inferior a 15 %, conforme padrão de qualidade estabelecido pela legislação vigente. As maiores concentrações de proteína foram observadas para as amostras de farinha de coroa (7,27 ± 0,91 % e 7,03 ± 0,25 %), e a farinha da casca apresentou percentuais de lipídeos de 0,64 ± 0,20 % e 0,70 ± 0,01 %, similares ao encontrado para a farinha do resíduo (0,70 ± 0,01 %). Para todas as amostras avaliadas, verificou-se uma quantidade acima de 70 % de carboidratos. Os valores de pH variaram de 3,78 a 4,39, e a atividade de água foi inferior a 0,60 para todas as farinhas estudadas, o que indica uma adequada estabilidade microbiológica. A maior concentração de compostos fenólicos foi encontrada na farinha de resíduo industrial (1055,56 ± 27,11 mgAG/100 g de farinha), que também apresentou o maior teor de flavonoides (809 ± 53 mg de quercetina/100g de farinha). A farinha da casca foi a amostra que apresentou o maior valor de capacidade antioxidante (38,7 ± 2,5 μmol de Trolox/g de amostra). Os fenólicos apresentaram um elevado percentual de bioacessibilidade, variando de 89,7 % e 84,4 % para as farinhas do bagaço da polpa e do resíduo, respectivamente, enquanto que os percentuais de bioacessibilidade para os flavonoides variaram de 38,1 % para a farinha do bagaço da polpa a 51,0-55,2 % para as amostras de farinha do resíduo, casca e coroa. A concentração de ácido ascórbico na farinha do resíduo foi de 1185,02 ± 198,25 mg/100g, e após a digestão simulada a concentração diminuiu para 283,32 ± 34,52 mg/100g, resultando num percentual de bioacessibilidade de 23,9 ± 1,7 %. As capacidades antioxidantes pós-digestão foram de 7,82 ± 0,35, 10,7 ± 0,92 e 13,69 ± 1,37 μmol Eq. Trolox (TE)/g amostra para as farinhas do bagaço da polpa, farinha da coroa e farinha do resíduo, respectivamente. Todas as amostras apresentaram qualidade microbiológica que atendem à legislação vigente. Os resultados indicam que as farinhas dos resíduos do abacaxi são importantes fontes naturais de compostos nutricionais e bioativos. |
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Neste contexto, o objetivo deste estudo foi determinar a composição nutricional, parâmetros físico-químicos, os compostos bioativos e a capacidade antioxidante presentes em farinhas de resíduos do abacaxi e avaliar a sua bioacessibilidade in vitro. Os abacaxis utilizados foram adquiridos em supermercado localizado no município de Caruaru/PE e os resíduos foram coletados em indústria de processamento de polpas, em Agrestina/PE. Os resíduos da fruta (casca, coroa e bagaço) e da indústria foram processados para a obtenção das farinhas, sendo caracterizadas quanto a sua composição centesimal, pH, teor de sólidos solúveis, atividade de água, compostos fenólicos totais, flavonoides, capacidade antioxidante, teor de vitamina C e análise microbiológica. A bioacessibilidade dos compostos bioativos em condições simuladas de digestão gastrointestinal também foi investigada. Os resultados indicam que a maior fração percentual da fruta corresponde à polpa (72,57 ± 1,59 %), enquanto os maiores rendimentos de farinha foram observados para a farinha da casca (15,36 ± 0,34 %). As farinhas da casca e da coroa e do resíduo industrial apresentaram um teor de umidade inferior a 15 %, conforme padrão de qualidade estabelecido pela legislação vigente. As maiores concentrações de proteína foram observadas para as amostras de farinha de coroa (7,27 ± 0,91 % e 7,03 ± 0,25 %), e a farinha da casca apresentou percentuais de lipídeos de 0,64 ± 0,20 % e 0,70 ± 0,01 %, similares ao encontrado para a farinha do resíduo (0,70 ± 0,01 %). Para todas as amostras avaliadas, verificou-se uma quantidade acima de 70 % de carboidratos. Os valores de pH variaram de 3,78 a 4,39, e a atividade de água foi inferior a 0,60 para todas as farinhas estudadas, o que indica uma adequada estabilidade microbiológica. A maior concentração de compostos fenólicos foi encontrada na farinha de resíduo industrial (1055,56 ± 27,11 mgAG/100 g de farinha), que também apresentou o maior teor de flavonoides (809 ± 53 mg de quercetina/100g de farinha). A farinha da casca foi a amostra que apresentou o maior valor de capacidade antioxidante (38,7 ± 2,5 μmol de Trolox/g de amostra). Os fenólicos apresentaram um elevado percentual de bioacessibilidade, variando de 89,7 % e 84,4 % para as farinhas do bagaço da polpa e do resíduo, respectivamente, enquanto que os percentuais de bioacessibilidade para os flavonoides variaram de 38,1 % para a farinha do bagaço da polpa a 51,0-55,2 % para as amostras de farinha do resíduo, casca e coroa. A concentração de ácido ascórbico na farinha do resíduo foi de 1185,02 ± 198,25 mg/100g, e após a digestão simulada a concentração diminuiu para 283,32 ± 34,52 mg/100g, resultando num percentual de bioacessibilidade de 23,9 ± 1,7 %. As capacidades antioxidantes pós-digestão foram de 7,82 ± 0,35, 10,7 ± 0,92 e 13,69 ± 1,37 μmol Eq. Trolox (TE)/g amostra para as farinhas do bagaço da polpa, farinha da coroa e farinha do resíduo, respectivamente. Todas as amostras apresentaram qualidade microbiológica que atendem à legislação vigente. Os resultados indicam que as farinhas dos resíduos do abacaxi são importantes fontes naturais de compostos nutricionais e bioativos.Pineapple (Ananas comosus (L.) Merrill) is a tropical fruit rich in minerals, organic acids, vitamin C and phenolic compounds, and the waste generated by its processing, such as peels, crown and pomace, are often discarded inappropriately, but can be used in the production of food additives. In this context, the objective of this study was to determine the nutritional composition, physicochemical parameters, bioactive compounds and antioxidant capacity in pineapple waste flour and evaluate their in vitro bioaccessibility. The pineapples used were purchased from a supermarket located in Caruaru/PE and the waste was collected from a pulp processing industry in Agrestina/PE. Fruit residues (peel, crown and pomace) and industrial residue were processed to obtain flour, being characterized in terms of their centesimal composition, pH, soluble solids content, water activity, total phenolic compounds, flavonoids, antioxidant capacity, vitamin C content and microbiological analysis. The bioaccessibility of bioactive compounds under simulated gastrointestinal digestion conditions was also investigated. The results indicate that the largest percentage fraction of the fruit corresponds to the pulp (72.57 ± 1.59%), while the highest flour yields were observed for the peel flour (15.36 ± 0.34%). The flours of peels, crown and industrial residue had a moisture content less than 15%, in accordance with the quality standard established by current legislation. The highest protein concentrations were observed for crown flour samples (7.27 ± 0.91% and 7.03 ± 0.25%), and peel flour presented lipid percentages of 0.64 ± 0. 20% and 0.70 ± 0.01%, similar to what was found for the residue flour (0.70 ± 0.01%). For all samples evaluated, an amount above 70% of carbohydrates was found. The pH values ranged from 3.78 to 4.39, and the water activity was less than 0.60 for all flours studied, which indicates adequate microbiological stability. The highest concentration of phenolic compounds was found in industrial waste flour (1055.56 ± 27.11 mgAG/100 g of flour), which also had the highest flavonoid content (809 ± 53 mg of quercetin/100g of flour). The peel flour was the sample that presented the highest value of antioxidant capacity (38.7 ± 2.5 μmol of Trolox/g of sample). Phenolics showed a high percentage of bioaccessibility, varying from 89.7% and 84.4% for pulp pomace flour and industrial residue flour, respectively, while the percentages of bioaccessibility for flavonoids varied from 38.1% for pulp pomace flour at 51.0-55.2% for residue, peel and crown flour samples. The concentration of ascorbic acid in the residue flour was 1185.02 ± 198.25 mg/100g, and after simulated digestion the concentration decreased to 283.32 ± 34.52 mg/100g, resulting in a bioaccessibility percentage of 23. 9 ± 1.7%. The post-digestion antioxidant capacities were 7.82 ± 0.35, 10.7 ± 0.92 and 13.69 ± 1.37 μmol Trolox Eq. (TE)/g sample for pulp pomace flour, flour crown and residue flour, respectively. All samples presented microbiological quality that complied with current legislation. The results indicate that pineapple residue flours are important natural sources of nutritional and bioactive compounds.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Nutricao, Atividade Fisica e Plasticidade FenotipicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAnanasAntioxidantesTecnologia de AlimentosCompostos FitoquímicosFarinha do resíduo do abacaxi : caracterização e avaliação da bioacessibilidade in vitro de compostos bioativosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Amanda Nayane da Silva Ribeiro.pdfDISSERTAÇÃO Amanda Nayane da Silva Ribeiro.pdfapplication/pdf2343553https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/54872/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Amanda%20Nayane%20da%20Silva%20Ribeiro.pdf51621442990b519b6c77155c272bd2faMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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O abacaxi (Ananas comosus (L.) Merril) é uma fruta tropical rica em minerais, ácidos orgânicos, vitamina C e compostos fenólicos, e os resíduos gerados pelo seu processamento, como cascas, coroa e bagaço, são muitas vezes descartados de maneira inadequada, mas podem ser empregados na produção de aditivos alimentares. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi determinar a composição nutricional, parâmetros físico-químicos, os compostos bioativos e a capacidade antioxidante presentes em farinhas de resíduos do abacaxi e avaliar a sua bioacessibilidade in vitro. Os abacaxis utilizados foram adquiridos em supermercado localizado no município de Caruaru/PE e os resíduos foram coletados em indústria de processamento de polpas, em Agrestina/PE. Os resíduos da fruta (casca, coroa e bagaço) e da indústria foram processados para a obtenção das farinhas, sendo caracterizadas quanto a sua composição centesimal, pH, teor de sólidos solúveis, atividade de água, compostos fenólicos totais, flavonoides, capacidade antioxidante, teor de vitamina C e análise microbiológica. A bioacessibilidade dos compostos bioativos em condições simuladas de digestão gastrointestinal também foi investigada. Os resultados indicam que a maior fração percentual da fruta corresponde à polpa (72,57 ± 1,59 %), enquanto os maiores rendimentos de farinha foram observados para a farinha da casca (15,36 ± 0,34 %). As farinhas da casca e da coroa e do resíduo industrial apresentaram um teor de umidade inferior a 15 %, conforme padrão de qualidade estabelecido pela legislação vigente. As maiores concentrações de proteína foram observadas para as amostras de farinha de coroa (7,27 ± 0,91 % e 7,03 ± 0,25 %), e a farinha da casca apresentou percentuais de lipídeos de 0,64 ± 0,20 % e 0,70 ± 0,01 %, similares ao encontrado para a farinha do resíduo (0,70 ± 0,01 %). Para todas as amostras avaliadas, verificou-se uma quantidade acima de 70 % de carboidratos. Os valores de pH variaram de 3,78 a 4,39, e a atividade de água foi inferior a 0,60 para todas as farinhas estudadas, o que indica uma adequada estabilidade microbiológica. A maior concentração de compostos fenólicos foi encontrada na farinha de resíduo industrial (1055,56 ± 27,11 mgAG/100 g de farinha), que também apresentou o maior teor de flavonoides (809 ± 53 mg de quercetina/100g de farinha). A farinha da casca foi a amostra que apresentou o maior valor de capacidade antioxidante (38,7 ± 2,5 μmol de Trolox/g de amostra). Os fenólicos apresentaram um elevado percentual de bioacessibilidade, variando de 89,7 % e 84,4 % para as farinhas do bagaço da polpa e do resíduo, respectivamente, enquanto que os percentuais de bioacessibilidade para os flavonoides variaram de 38,1 % para a farinha do bagaço da polpa a 51,0-55,2 % para as amostras de farinha do resíduo, casca e coroa. A concentração de ácido ascórbico na farinha do resíduo foi de 1185,02 ± 198,25 mg/100g, e após a digestão simulada a concentração diminuiu para 283,32 ± 34,52 mg/100g, resultando num percentual de bioacessibilidade de 23,9 ± 1,7 %. As capacidades antioxidantes pós-digestão foram de 7,82 ± 0,35, 10,7 ± 0,92 e 13,69 ± 1,37 μmol Eq. Trolox (TE)/g amostra para as farinhas do bagaço da polpa, farinha da coroa e farinha do resíduo, respectivamente. Todas as amostras apresentaram qualidade microbiológica que atendem à legislação vigente. Os resultados indicam que as farinhas dos resíduos do abacaxi são importantes fontes naturais de compostos nutricionais e bioativos. |
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