Aprendizagem baseada em simulação no ensino de reanimação pediátrica para melhora da aquisição e da retenção de conhecimentos, promoção de satisfação e autoconfiança em graduandos de medicina : um estudo randomizado
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Data de Publicação: | 2022 |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49507 |
Resumo: | A simulação realística se incluí nas estratégias de ensino de escolas médicas e se configurando como recurso educacional relevante no processo de ensino-aprendizagem de estudantes de graduação. Tem sido apontada como importante para o desenvolvimento de competências estabelecidas nos currículos dos cursos, e tem auxiliado na promoção de motivação para aulas e atividades curriculares e ampliado a satisfação dos estudantes. Este estudo objetivou avaliar o impacto do uso da simulação realística no ensino de reanimação pediátrica na aquisição e retenção de conhecimentos, na satisfação e na autoconfiança de graduandos em medicina. Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado no curso de Graduação em Medicina, do Núcleo de Ciências da Vida, do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram deste estudo, 80 graduandos em medicina entre o segundo e quarto ano do curso, distribuídos em dois grupos randomizados (grupo intervenção – GI e grupo controle – GC). Os estudantes foram submetidos a um pré-teste cognitivo, uma aula expositiva dialogada, duas sessões tutoriais para discussão de um caso clínico, treinamento de habilidades e fórum de discussão virtual. Em seguida, os estudantes do GI foram submetidos à atividade com simulação realística e testes cognitivos seriados, sendo um de aquisição imediata (pós teste) e dois de retenção com 3 e 6 meses e posteriormente foram aplicadas a escala de satisfação dos estudantes e autoconfiança com a aprendizagem e a escala de experiência com o debriefing, ambas validadas para o português. O CG foi submetido somente aos testes cognitivos seriados. A idade dos estudantes variou entre 21,8 e 22,2, maior percentual era do sexo masculino, do segundo ano, e entre 80 e 85% nunca tinha participado de uma simulação. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o GI apresentado maiores valores nos testes em momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,049). Identificou-se que nos estudantes do segundo ano os do GI apresentaram melhor desempenho nos testes nos momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,009), já em relação aos estudantes de anos mais avançados (terceiro e quarto), os dois grupos (GI e GC) melhoraram o desempenho sem diferenças estatisticamente significante (p=0,665). Quanto à satisfação com a simulação e a autoconfiança adquirida pelos estudantes, percebeu-se que 100% dos estudantes demonstraram satisfação com a experiência e que entre 95% e 100% deles relatou sentir-se autoconfiante para realizar um atendimento semelhante em condições legítimas reportando os conhecimentos da simulação para uma situação em ambiente real. |
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Tem sido apontada como importante para o desenvolvimento de competências estabelecidas nos currículos dos cursos, e tem auxiliado na promoção de motivação para aulas e atividades curriculares e ampliado a satisfação dos estudantes. Este estudo objetivou avaliar o impacto do uso da simulação realística no ensino de reanimação pediátrica na aquisição e retenção de conhecimentos, na satisfação e na autoconfiança de graduandos em medicina. Estudo prospectivo de intervenção educacional, realizado no curso de Graduação em Medicina, do Núcleo de Ciências da Vida, do Centro Acadêmico do Agreste, da Universidade Federal de Pernambuco. Participaram deste estudo, 80 graduandos em medicina entre o segundo e quarto ano do curso, distribuídos em dois grupos randomizados (grupo intervenção – GI e grupo controle – GC). Os estudantes foram submetidos a um pré-teste cognitivo, uma aula expositiva dialogada, duas sessões tutoriais para discussão de um caso clínico, treinamento de habilidades e fórum de discussão virtual. Em seguida, os estudantes do GI foram submetidos à atividade com simulação realística e testes cognitivos seriados, sendo um de aquisição imediata (pós teste) e dois de retenção com 3 e 6 meses e posteriormente foram aplicadas a escala de satisfação dos estudantes e autoconfiança com a aprendizagem e a escala de experiência com o debriefing, ambas validadas para o português. O CG foi submetido somente aos testes cognitivos seriados. A idade dos estudantes variou entre 21,8 e 22,2, maior percentual era do sexo masculino, do segundo ano, e entre 80 e 85% nunca tinha participado de uma simulação. Verificou-se que ambos os grupos melhoraram o desempenho acadêmico, tendo o GI apresentado maiores valores nos testes em momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,049). Identificou-se que nos estudantes do segundo ano os do GI apresentaram melhor desempenho nos testes nos momentos imediatamente, três e seis meses após intervenção (p=0,009), já em relação aos estudantes de anos mais avançados (terceiro e quarto), os dois grupos (GI e GC) melhoraram o desempenho sem diferenças estatisticamente significante (p=0,665). Quanto à satisfação com a simulação e a autoconfiança adquirida pelos estudantes, percebeu-se que 100% dos estudantes demonstraram satisfação com a experiência e que entre 95% e 100% deles relatou sentir-se autoconfiante para realizar um atendimento semelhante em condições legítimas reportando os conhecimentos da simulação para uma situação em ambiente real.Realistic simulation has been included in the teaching strategies of several medical schools and has become a relevant educational resource in the teaching-learning process of undergraduate students. This resource has been pointed out as important for the development of competences established in the curricula of the courses. It has also helped in promoting motivation for classes and curricular activities and increasing student satisfaction. This study aimed to evaluate the impact of the use of realistic simulation in the teaching of pediatric resuscitation, in the acquisition and retention of knowledge, in the satisfaction and self-confidence of medical students. This prospective study of educational intervention was carried out in the Undergraduate Course in Medicine, at the Life Sciences Nucleus, at the Centro Acadêmico do Agreste, at the Federal University of Pernambuco. Eighty undergraduate medical students participated in this study, between the second and fourth year of the course, divided into two randomized groups (Intervention Group – IG and Control Group – CG). Students were submitted to a cognitive pre-test, a dialogic lecture, two tutorial sessions to discuss a clinical case, skills training and a virtual discussion forum. Then, the IG students were submitted to the activity with realistic simulation and serial cognitive tests. An immediate acquisition test (posttest) and two retention tests at 3 and 6 months. Subsequently, the student satisfaction and self-confidence in learning scale and the debriefing experience scale were applied, both validated for Portuguese. The CG was only submitted to serial cognitive tests. The age of the students ranged from 21.8 to 22.2, the highest percentage was male, in the second year of the course, and between 80 and 85% had never participated in a simulation. It was found that both groups improved academic performance, with the IG showing higher values in the tests at moments immediately, three and six months after the intervention (p=0.049). It was identified that in the second-year students, those from the IG presented better performance in the tests at the moments immediately, three and six months after the intervention (p=0.009), in relation to the students of more advanced years (third and fourth), both groups (IG and CG) improved performance without statistically significant differences (p=0.665). Regarding the satisfaction with the simulation and the self-confidence acquired by the students, it was confirmed that 100% of the students demonstrated satisfaction with the experience. Between 95% and 100% of them reported feeling self-confident to perform a similar service under legitimate conditions, reporting the knowledge of the simulation to a situation in a real environment.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Saude da Crianca e do AdolescenteUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEducação MédicaTreinamento por SimulaçãoAprendizagemAprendizagem baseada em simulação no ensino de reanimação pediátrica para melhora da aquisição e da retenção de conhecimentos, promoção de satisfação e autoconfiança em graduandos de medicina : um estudo randomizadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALTESE Amanda de Figueirôa Silva.pdfTESE Amanda de Figueirôa Silva.pdfapplication/pdf11272631https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/49507/1/TESE%20Amanda%20de%20Figueir%c3%b4a%20Silva.pdf1732e4dd536c0ebb8236e0a1d2c9bf45MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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