Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50252 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa foi observar como aspectos metaficcionais existentes no romance Mulherzinhas (1868), escrito pela escritora estadunidense Louisa May Alcott (1832-1888), foram adaptados para a obra fílmica Adoráveis Mulheres (2019), dirigida e roteirizada por Greta Gerwig (1983-). No que se refere ao aporte teórico, primeiramente discutimos o conceito de metaficção estudado por Baldick (2001) e por Bernardo (2010b) e analisamos como essas definições foram aplicadas à literatura a partir dos estudos de Hutcheon (1980) e de Waugh (2001). No campo do cinema, abordamos a metaficção através dos trabalhos de Baláz (1983) e de Xavier (2003). Em seguida, a partir da perspectiva dos Estudos de Adaptação com Hutcheon (2011) e Stam (2005; 2006), observamos como o recurso autorreflexivo e autorreferencial da metaficção pode ser percebido em Mulherzinhas (2019) e com que intenção esses mesmos elementos foram adaptados em Adoráveis Mulheres (2019). Também discutimos sobre como a metaficcionalidade presente no audiovisual pode ser utilizado como estratégia para a formação de futuros leitores, através da perspectiva de Necchi (2009). Esta pesquisa também traz uma investigação acerca do romance de formação a partir dos estudos de Lukács (1994) e de Noomé (2004), e sua influência na obra literária de Alcott sob a perspectiva de críticas feministas como Showalter (2020). No processo de análise da adaptação fílmica — que evidencia um discurso de cunho feminista e progressista já existente na obra literária de Alcott — utilizamos a conceituação de feminino trabalhada por Toril Moi (1989) e sua relação com o feminismo, bem como as ideias trazidas por Woolf (2019) sobre mulher e literatura. O corpus de análise e interpretação da pesquisa consiste em trechos selecionados do romance e do filme, apontando onde a metaficcionalidade é encontrada em cada um deles e por que foi possivelmente empregada. Entendemos que a adaptação de romances do século XIX para filmes, como o Adoráveis Mulheres de Gerwig, evidencia a necessidade de se elaborar, adaptar e (re)interpretar narrativas que debatem questões relevantes da sociedade contemporânea, como a misoginia do mercado de trabalho, a opressão feminina e o machismo. Trata-se, então, de um estudo que busca evidenciar a atualidade da obra de Alcott através da adaptação de Gerwig, unindo, a partir do uso do recurso da metaficção, escritora/personagem/diretora, como se todas estivessem no mesmo tempo, local e espaço. |
id |
UFPE_8945e62a9f1b4c5cf6b3df2ca506b639 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50252 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
TELES, Giovana Lasalviahttp://lattes.cnpq.br/9431984399953156http://lattes.cnpq.br/7155829715636124CARIBÉ, Yuri Jivago Amorim2023-05-16T14:43:08Z2023-05-16T14:43:08Z2023-03-14TELES, Giovana Lasalvia. Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019). 2023. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50252O objetivo desta pesquisa foi observar como aspectos metaficcionais existentes no romance Mulherzinhas (1868), escrito pela escritora estadunidense Louisa May Alcott (1832-1888), foram adaptados para a obra fílmica Adoráveis Mulheres (2019), dirigida e roteirizada por Greta Gerwig (1983-). No que se refere ao aporte teórico, primeiramente discutimos o conceito de metaficção estudado por Baldick (2001) e por Bernardo (2010b) e analisamos como essas definições foram aplicadas à literatura a partir dos estudos de Hutcheon (1980) e de Waugh (2001). No campo do cinema, abordamos a metaficção através dos trabalhos de Baláz (1983) e de Xavier (2003). Em seguida, a partir da perspectiva dos Estudos de Adaptação com Hutcheon (2011) e Stam (2005; 2006), observamos como o recurso autorreflexivo e autorreferencial da metaficção pode ser percebido em Mulherzinhas (2019) e com que intenção esses mesmos elementos foram adaptados em Adoráveis Mulheres (2019). Também discutimos sobre como a metaficcionalidade presente no audiovisual pode ser utilizado como estratégia para a formação de futuros leitores, através da perspectiva de Necchi (2009). Esta pesquisa também traz uma investigação acerca do romance de formação a partir dos estudos de Lukács (1994) e de Noomé (2004), e sua influência na obra literária de Alcott sob a perspectiva de críticas feministas como Showalter (2020). No processo de análise da adaptação fílmica — que evidencia um discurso de cunho feminista e progressista já existente na obra literária de Alcott — utilizamos a conceituação de feminino trabalhada por Toril Moi (1989) e sua relação com o feminismo, bem como as ideias trazidas por Woolf (2019) sobre mulher e literatura. O corpus de análise e interpretação da pesquisa consiste em trechos selecionados do romance e do filme, apontando onde a metaficcionalidade é encontrada em cada um deles e por que foi possivelmente empregada. Entendemos que a adaptação de romances do século XIX para filmes, como o Adoráveis Mulheres de Gerwig, evidencia a necessidade de se elaborar, adaptar e (re)interpretar narrativas que debatem questões relevantes da sociedade contemporânea, como a misoginia do mercado de trabalho, a opressão feminina e o machismo. Trata-se, então, de um estudo que busca evidenciar a atualidade da obra de Alcott através da adaptação de Gerwig, unindo, a partir do uso do recurso da metaficção, escritora/personagem/diretora, como se todas estivessem no mesmo tempo, local e espaço.CNPqThe objective of this research was to observe how metafictional aspects existing in the novel Little Women (1868), written by the American author Louisa May Alcott (1832-1888), were adapted for the film Little Women (2019), directed and scripted by Greta Gerwig (1983-). Concerning the theoretical contribution, we first discussed the concepts of metafiction, studied by Baldick (2001) and Bernardo (2010b), and analyzed how these definitions may be applied in the literature from the studies of Hutcheon (1980) and Waugh (2001). In the field of cinema, we analyzed how metafiction was observed through the works of Baláz (1983) and Xavier (2003). From the perspective of the Adaptation Studies, with Hutcheon (2011) and Stam (2005; 2006), we observed how the self-reflective and self-referential resource of metafiction is seen in the novel Little Women (2019) and with what intention those same elements were adapted in the movie Little Women (2019). We also discussed how the metafictionality present in the audiovisual can be used as a strategy for the formation of future readers, through the perspective of Necchi (2009). This research also investigated the coming-of-age novel (Bildungsroman) based on the studies by Lukács (1994) and Noomé (2004), and what impact it had on Alcott’s literary work from the perspective of feminist critics such as Showlter (2020). In the process of analyzing the film adaptation — which highlights a feminist and progressive discourse already existing in Alcott's literary work — we used the concept of the feminine worked by Toril Moi (1989) and its relationship with feminism, as well as the ideas brought by Woolf (2019) on women and literature. The corpus of analysis and interpretation of the research consists of selected excerpts from the novel and the film, pointing out where metafictionality is found in each of them, and why it was possibly used. We understand that the adaptation of Nineteenth-Century novels to films, as Gerwig’s Little Women, highlights the need to elaborate, adapt, and (re)interpret the narratives that bring current issues from contemporary society to be debated, such as misogyny, female oppression and sexism. It is, therefore, a study that seeks to highlight the relevance of Alcott’s work through Gerwig’s adaptation, joining, from metafiction, writer/character/director, as if they were all at the same time, place, and space.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEstudos literáriosMetaficçãoLouisa May AlcottMulherzinhasGreta GerwigAspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53TEXTDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdf.txtDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdf.txtExtracted texttext/plain207695https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf.txtce70f6cfb4288fa68b7e7e8ad81cb08cMD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1167https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf.jpg7a80e0d7b9cc9802ee31310899f75011MD55CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52ORIGINALDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdfDISSERTAÇÃO Giovana Lasalvia Teles.pdfapplication/pdf1792099https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf080ceef7acef859f38e755bc9d2a406dMD51123456789/502522023-05-17 02:17:52.907oai:repositorio.ufpe.br:123456789/50252VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2l6YcOnw6NvIGRlIERvY3VtZW50b3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRQoKCkRlY2xhcm8gZXN0YXIgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBlc3RlIFRlcm1vIGRlIERlcMOzc2l0byBMZWdhbCBlIEF1dG9yaXphw6fDo28gdGVtIG8gb2JqZXRpdm8gZGUgZGl2dWxnYcOnw6NvIGRvcyBkb2N1bWVudG9zIGRlcG9zaXRhZG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgZSBkZWNsYXJvIHF1ZToKCkkgLSBvcyBkYWRvcyBwcmVlbmNoaWRvcyBubyBmb3JtdWzDoXJpbyBkZSBkZXDDs3NpdG8gc8OjbyB2ZXJkYWRlaXJvcyBlIGF1dMOqbnRpY29zOwoKSUkgLSAgbyBjb250ZcO6ZG8gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIMOpIGRlIHJlc3BvbnNhYmlsaWRhZGUgZGUgc3VhIGF1dG9yaWE7CgpJSUkgLSBvIGNvbnRlw7pkbyDDqSBvcmlnaW5hbCwgZSBzZSBvIHRyYWJhbGhvIGUvb3UgcGFsYXZyYXMgZGUgb3V0cmFzIHBlc3NvYXMgZm9yYW0gdXRpbGl6YWRvcywgZXN0YXMgZm9yYW0gZGV2aWRhbWVudGUgcmVjb25oZWNpZGFzOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIG9icmEgY29sZXRpdmEgKG1haXMgZGUgdW0gYXV0b3IpOiB0b2RvcyBvcyBhdXRvcmVzIGVzdMOjbyBjaWVudGVzIGRvIGRlcMOzc2l0byBlIGRlIGFjb3JkbyBjb20gZXN0ZSB0ZXJtbzsKClYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogbyBhcnF1aXZvIGRlcG9zaXRhZG8gY29ycmVzcG9uZGUgw6AgdmVyc8OjbyBmaW5hbCBkbyB0cmFiYWxobzsKClZJIC0gcXVhbmRvIHRyYXRhci1zZSBkZSBUcmFiYWxobyBkZSBDb25jbHVzw6NvIGRlIEN1cnNvLCBEaXNzZXJ0YcOnw6NvIG91IFRlc2U6IGVzdG91IGNpZW50ZSBkZSBxdWUgYSBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBtb2RhbGlkYWRlIGRlIGFjZXNzbyBhbyBkb2N1bWVudG8gYXDDs3MgbyBkZXDDs3NpdG8gZSBhbnRlcyBkZSBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvLCBxdWFuZG8gZm9yIGVzY29saGlkbyBhY2Vzc28gcmVzdHJpdG8sIHNlcsOhIHBlcm1pdGlkYSBtZWRpYW50ZSBzb2xpY2l0YcOnw6NvIGRvIChhKSBhdXRvciAoYSkgYW8gU2lzdGVtYSBJbnRlZ3JhZG8gZGUgQmlibGlvdGVjYXMgZGEgVUZQRSAoU0lCL1VGUEUpLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gQWJlcnRvOgoKTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIGF1dG9yIHF1ZSByZWNhZW0gc29icmUgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8sIGZ1bmRhbWVudGFkbyBuYSBMZWkgZGUgRGlyZWl0byBBdXRvcmFsIG5vIDkuNjEwLCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIGEgcGFydGlyIGRhIGRhdGEgZGUgZGVww7NzaXRvLgoKIApQYXJhIHRyYWJhbGhvcyBlbSBBY2Vzc28gUmVzdHJpdG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAgZGUgMTkgZGUgZmV2ZXJlaXJvIGRlIDE5OTgsIGFydC4gMjksIGluY2lzbyBJSUksIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGUgUGVybmFtYnVjbyBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIHNlbSByZXNzYXJjaW1lbnRvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcGFyYSBmaW5zIGRlIGxlaXR1cmEsIGltcHJlc3PDo28gZS9vdSBkb3dubG9hZCAoYXF1aXNpw6fDo28pIGF0cmF2w6lzIGRvIHNpdGUgZG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBubyBlbmRlcmXDp28gaHR0cDovL3d3dy5yZXBvc2l0b3Jpby51ZnBlLmJyLCBxdWFuZG8gZmluZGFyIG8gcGVyw61vZG8gZGUgZW1iYXJnbyBjb25kaXplbnRlIGFvIHRpcG8gZGUgZG9jdW1lbnRvLCBjb25mb3JtZSBpbmRpY2FkbyBubyBjYW1wbyBEYXRhIGRlIEVtYmFyZ28uCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212023-05-17T05:17:52Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
title |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
spellingShingle |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) TELES, Giovana Lasalvia Estudos literários Metaficção Louisa May Alcott Mulherzinhas Greta Gerwig |
title_short |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
title_full |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
title_fullStr |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
title_full_unstemmed |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
title_sort |
Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019) |
author |
TELES, Giovana Lasalvia |
author_facet |
TELES, Giovana Lasalvia |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9431984399953156 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7155829715636124 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
TELES, Giovana Lasalvia |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
CARIBÉ, Yuri Jivago Amorim |
contributor_str_mv |
CARIBÉ, Yuri Jivago Amorim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Estudos literários Metaficção Louisa May Alcott Mulherzinhas Greta Gerwig |
topic |
Estudos literários Metaficção Louisa May Alcott Mulherzinhas Greta Gerwig |
description |
O objetivo desta pesquisa foi observar como aspectos metaficcionais existentes no romance Mulherzinhas (1868), escrito pela escritora estadunidense Louisa May Alcott (1832-1888), foram adaptados para a obra fílmica Adoráveis Mulheres (2019), dirigida e roteirizada por Greta Gerwig (1983-). No que se refere ao aporte teórico, primeiramente discutimos o conceito de metaficção estudado por Baldick (2001) e por Bernardo (2010b) e analisamos como essas definições foram aplicadas à literatura a partir dos estudos de Hutcheon (1980) e de Waugh (2001). No campo do cinema, abordamos a metaficção através dos trabalhos de Baláz (1983) e de Xavier (2003). Em seguida, a partir da perspectiva dos Estudos de Adaptação com Hutcheon (2011) e Stam (2005; 2006), observamos como o recurso autorreflexivo e autorreferencial da metaficção pode ser percebido em Mulherzinhas (2019) e com que intenção esses mesmos elementos foram adaptados em Adoráveis Mulheres (2019). Também discutimos sobre como a metaficcionalidade presente no audiovisual pode ser utilizado como estratégia para a formação de futuros leitores, através da perspectiva de Necchi (2009). Esta pesquisa também traz uma investigação acerca do romance de formação a partir dos estudos de Lukács (1994) e de Noomé (2004), e sua influência na obra literária de Alcott sob a perspectiva de críticas feministas como Showalter (2020). No processo de análise da adaptação fílmica — que evidencia um discurso de cunho feminista e progressista já existente na obra literária de Alcott — utilizamos a conceituação de feminino trabalhada por Toril Moi (1989) e sua relação com o feminismo, bem como as ideias trazidas por Woolf (2019) sobre mulher e literatura. O corpus de análise e interpretação da pesquisa consiste em trechos selecionados do romance e do filme, apontando onde a metaficcionalidade é encontrada em cada um deles e por que foi possivelmente empregada. Entendemos que a adaptação de romances do século XIX para filmes, como o Adoráveis Mulheres de Gerwig, evidencia a necessidade de se elaborar, adaptar e (re)interpretar narrativas que debatem questões relevantes da sociedade contemporânea, como a misoginia do mercado de trabalho, a opressão feminina e o machismo. Trata-se, então, de um estudo que busca evidenciar a atualidade da obra de Alcott através da adaptação de Gerwig, unindo, a partir do uso do recurso da metaficção, escritora/personagem/diretora, como se todas estivessem no mesmo tempo, local e espaço. |
publishDate |
2023 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-05-16T14:43:08Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-05-16T14:43:08Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2023-03-14 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
TELES, Giovana Lasalvia. Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019). 2023. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50252 |
identifier_str_mv |
TELES, Giovana Lasalvia. Aspectos metaficcionais do romance Mulherzinhas (1868) e da adaptação fílmica Adoráveis Mulheres (2019). 2023. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2023. |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50252 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/50252/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Giovana%20Lasalvia%20Teles.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973 ce70f6cfb4288fa68b7e7e8ad81cb08c 7a80e0d7b9cc9802ee31310899f75011 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 080ceef7acef859f38e755bc9d2a406d |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310627601940480 |