Doce, Proibido, Tentador: A Quaternidade Mítica E O Papel Da Comida No Filme Chocolate
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ação Midiática |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/63720 |
Resumo: | O presente trabalho busca analisar, sob a ótica da teoria da quaternidade mítica proposta por Canevacci (1990), o papel da comida e o seu poder impulsionador da sociabilidade no filme Chocolate (Lasse Hallström, 2000). Partindo da metodologia de análise fílmica proposta por Vanoye e Goliot-Lété (1994), buscamos identificar no componente diegético do filme os vínculos dos personagens com o chocolate, por meio de um referencial teórico que encara a comida como objeto de ligação social e mediador das práticas entre os sujeitos. As relações entre os arquétipos propostos por Canevacci (1990) são moldadas e modificadas pela inserção do chocolate e suas significações no ambiente conservador da obra, já que o doce atua como item de desejo, repulsa, pecado e modificação gregária e identitária ao longo do filme. Os resultados indicam a quaternidade mítica como elemento coesivo da estrutura diegética do filme, com evidente destaque para a capacidade dos hábitos alimentares de criar, reafirmar e reorganizar comportamentos. |
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Doce, Proibido, Tentador: A Quaternidade Mítica E O Papel Da Comida No Filme ChocolateCanevacci; Chocolate; Comida; Filme; Mito.O presente trabalho busca analisar, sob a ótica da teoria da quaternidade mítica proposta por Canevacci (1990), o papel da comida e o seu poder impulsionador da sociabilidade no filme Chocolate (Lasse Hallström, 2000). Partindo da metodologia de análise fílmica proposta por Vanoye e Goliot-Lété (1994), buscamos identificar no componente diegético do filme os vínculos dos personagens com o chocolate, por meio de um referencial teórico que encara a comida como objeto de ligação social e mediador das práticas entre os sujeitos. As relações entre os arquétipos propostos por Canevacci (1990) são moldadas e modificadas pela inserção do chocolate e suas significações no ambiente conservador da obra, já que o doce atua como item de desejo, repulsa, pecado e modificação gregária e identitária ao longo do filme. Os resultados indicam a quaternidade mítica como elemento coesivo da estrutura diegética do filme, com evidente destaque para a capacidade dos hábitos alimentares de criar, reafirmar e reorganizar comportamentos.UFPRCAPESFranco, ArthurWendel de Camargo, Hertz2019-08-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/6372010.5380/2238-0701.2019n18.09Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.; Ed. 18 - JUL/DEZ (2019); 154-172238-070110.5380/am.v1i18reponame:Ação Midiáticainstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/63720/40225https://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/article/view/63720/39334Direitos autorais 2019 Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.info:eu-repo/semantics/openAccess2023-08-26T01:57:40Zoai:revistas.ufpr.br:article/63720Revistahttps://revistas.ufpr.br/acaomidiaticaPUBhttps://revistas.ufpr.br/acaomidiatica/oairevistaacaomidiatica@gmail.com||revistaacaomidiatica@gmail.com2238-07012238-0701opendoar:2023-08-26T01:57:40Ação Midiática - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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