Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roman, Géssica Marchesi
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/199812
Resumo: As microalgas vêm ganhando grande espaço dentro do panorama das pesquisas mundiais, visto que são microrganismos que apresentam taxa de crescimento rápido, possuem cultivo simples e são capazes de produzir biomassa rica em compostos biologicamente ativos como por exemplo, vitaminas, proteínas, ácidos graxos poli-insaturados, pigmentos entre outros. O objetivo do projeto foi avaliar misturas formadas pela associação da microalga Chlorella sp., através da elaboração de misturas com incorporação (0 a 2 %) da biomassa e do extrato obtido a partir biomassa da microalga, em farinha de trigo. Esperou-se com este estudo poder vincular à farinha de trigo, um produto de alto valor nutricional, como as microalgas, avaliando suas características em massas alimentícias frescas. A biomassa da microalga Chlorella sp. foi obtida através do cultivo em fotobiorreatores e o extrato a partir da biomassa por meio da extração exaustiva com etanol. A avaliação da biomassa foi realizada através de testes físico-químicos como de lipídeos, umidade, teor de cinzas e proteínas, as massas alimentícias foram avaliadas através da análise dos parâmetros de cocção, de cor, carotenoides e análise sensorial. A análise centesimal da microalga demonstrou uma grande quantidade de proteínas e cinzas, o que pode resultar no incremento de minerais e aumento de proteínas nas massas alimentícias. Quanto aos parâmetros de cocção, em todas as amostras a perda de sólidos foi inferior a 12 % podendo ser consideradas de boa qualidade. Os valores de carotenoides totais chegaram a 2,33 mg g-1 na biomassa e 14,55 mg g-1 no extrato da microalga. O aumento dos carotenoides foi gradual com a incorporação da microalga nas massas alimentícias, obtendo valor máximo de 48 µg g -1 nas massas alimentícias com incorporação de 2 % de biomassa. Os carotenoides majoritários identificados foram: luteína, β-caroteno, α-caroteno e zeaxantina. Quanto a avaliação sensorial, todas as formulações atingiram valores ótimos de aceitação global, chegando a 88 % nas massas alimentícias com 1 % de incorporação da biomassa. Logo, as microalgas têm grande potencial para serem empregadas na elaboração de novos produtos, como pães, massas, biscoitos e bolos, tornando-se mais uma alternativa alimentar com boas características nutricionais, podendo promover benefícios à saúde do consumidor.
id UFRGS-2_1085da442704490afea1dcd071312fb2
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/199812
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Roman, Géssica MarchesiRech, RosaneThys, Roberta Cruz Silveira2019-09-27T03:45:23Z2016http://hdl.handle.net/10183/199812001010195As microalgas vêm ganhando grande espaço dentro do panorama das pesquisas mundiais, visto que são microrganismos que apresentam taxa de crescimento rápido, possuem cultivo simples e são capazes de produzir biomassa rica em compostos biologicamente ativos como por exemplo, vitaminas, proteínas, ácidos graxos poli-insaturados, pigmentos entre outros. O objetivo do projeto foi avaliar misturas formadas pela associação da microalga Chlorella sp., através da elaboração de misturas com incorporação (0 a 2 %) da biomassa e do extrato obtido a partir biomassa da microalga, em farinha de trigo. Esperou-se com este estudo poder vincular à farinha de trigo, um produto de alto valor nutricional, como as microalgas, avaliando suas características em massas alimentícias frescas. A biomassa da microalga Chlorella sp. foi obtida através do cultivo em fotobiorreatores e o extrato a partir da biomassa por meio da extração exaustiva com etanol. A avaliação da biomassa foi realizada através de testes físico-químicos como de lipídeos, umidade, teor de cinzas e proteínas, as massas alimentícias foram avaliadas através da análise dos parâmetros de cocção, de cor, carotenoides e análise sensorial. A análise centesimal da microalga demonstrou uma grande quantidade de proteínas e cinzas, o que pode resultar no incremento de minerais e aumento de proteínas nas massas alimentícias. Quanto aos parâmetros de cocção, em todas as amostras a perda de sólidos foi inferior a 12 % podendo ser consideradas de boa qualidade. Os valores de carotenoides totais chegaram a 2,33 mg g-1 na biomassa e 14,55 mg g-1 no extrato da microalga. O aumento dos carotenoides foi gradual com a incorporação da microalga nas massas alimentícias, obtendo valor máximo de 48 µg g -1 nas massas alimentícias com incorporação de 2 % de biomassa. Os carotenoides majoritários identificados foram: luteína, β-caroteno, α-caroteno e zeaxantina. Quanto a avaliação sensorial, todas as formulações atingiram valores ótimos de aceitação global, chegando a 88 % nas massas alimentícias com 1 % de incorporação da biomassa. Logo, as microalgas têm grande potencial para serem empregadas na elaboração de novos produtos, como pães, massas, biscoitos e bolos, tornando-se mais uma alternativa alimentar com boas características nutricionais, podendo promover benefícios à saúde do consumidor.application/pdfporMicroalgaMassa alimentíciaAvaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentíciasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências e Tecnologia de AlimentosPorto Alegre, BR-RS2016Engenharia de Alimentosgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001010195.pdf.txt001010195.pdf.txtExtracted Texttext/plain105662http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199812/2/001010195.pdf.txt23276db429f7550b2e6bfd0c59637313MD52ORIGINAL001010195.pdfTexto completoapplication/pdf1464488http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199812/1/001010195.pdf0defc35ad205053435c6077517199244MD5110183/1998122019-09-28 03:48:07.58436oai:www.lume.ufrgs.br:10183/199812Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-09-28T06:48:07Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
title Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
spellingShingle Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
Roman, Géssica Marchesi
Microalga
Massa alimentícia
title_short Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
title_full Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
title_fullStr Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
title_full_unstemmed Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
title_sort Avaliação da incorporação de microalga Chlorella sp. em massas alimentícias
author Roman, Géssica Marchesi
author_facet Roman, Géssica Marchesi
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Roman, Géssica Marchesi
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Rech, Rosane
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Thys, Roberta Cruz Silveira
contributor_str_mv Rech, Rosane
Thys, Roberta Cruz Silveira
dc.subject.por.fl_str_mv Microalga
Massa alimentícia
topic Microalga
Massa alimentícia
description As microalgas vêm ganhando grande espaço dentro do panorama das pesquisas mundiais, visto que são microrganismos que apresentam taxa de crescimento rápido, possuem cultivo simples e são capazes de produzir biomassa rica em compostos biologicamente ativos como por exemplo, vitaminas, proteínas, ácidos graxos poli-insaturados, pigmentos entre outros. O objetivo do projeto foi avaliar misturas formadas pela associação da microalga Chlorella sp., através da elaboração de misturas com incorporação (0 a 2 %) da biomassa e do extrato obtido a partir biomassa da microalga, em farinha de trigo. Esperou-se com este estudo poder vincular à farinha de trigo, um produto de alto valor nutricional, como as microalgas, avaliando suas características em massas alimentícias frescas. A biomassa da microalga Chlorella sp. foi obtida através do cultivo em fotobiorreatores e o extrato a partir da biomassa por meio da extração exaustiva com etanol. A avaliação da biomassa foi realizada através de testes físico-químicos como de lipídeos, umidade, teor de cinzas e proteínas, as massas alimentícias foram avaliadas através da análise dos parâmetros de cocção, de cor, carotenoides e análise sensorial. A análise centesimal da microalga demonstrou uma grande quantidade de proteínas e cinzas, o que pode resultar no incremento de minerais e aumento de proteínas nas massas alimentícias. Quanto aos parâmetros de cocção, em todas as amostras a perda de sólidos foi inferior a 12 % podendo ser consideradas de boa qualidade. Os valores de carotenoides totais chegaram a 2,33 mg g-1 na biomassa e 14,55 mg g-1 no extrato da microalga. O aumento dos carotenoides foi gradual com a incorporação da microalga nas massas alimentícias, obtendo valor máximo de 48 µg g -1 nas massas alimentícias com incorporação de 2 % de biomassa. Os carotenoides majoritários identificados foram: luteína, β-caroteno, α-caroteno e zeaxantina. Quanto a avaliação sensorial, todas as formulações atingiram valores ótimos de aceitação global, chegando a 88 % nas massas alimentícias com 1 % de incorporação da biomassa. Logo, as microalgas têm grande potencial para serem empregadas na elaboração de novos produtos, como pães, massas, biscoitos e bolos, tornando-se mais uma alternativa alimentar com boas características nutricionais, podendo promover benefícios à saúde do consumidor.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-09-27T03:45:23Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/199812
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001010195
url http://hdl.handle.net/10183/199812
identifier_str_mv 001010195
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199812/2/001010195.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/199812/1/001010195.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 23276db429f7550b2e6bfd0c59637313
0defc35ad205053435c6077517199244
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224582109069312