Morfologia concatenativa e morfologia não concatenativa : do princípio morfológico ao princípio prosódico
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/218915 |
Resumo: | No estudo dos processos de formação de palavras, a morfologia tem papel fundamental, pois nos ajuda a entender os constituintes morfológicos, as partes que formam uma palavra. Ao lado de processos tradicionais, como a composição e a derivação, há processos ditos marginais, que convocam, além dos princípios morfológicos, princípios prosódicos. Os processos tradicionais pertencem à morfologia concatenativa, e os processos marginais, à morfologia não concatenativa. Os não concatenativos redefinem o conceito tradicional de “morfema”, pois há elementos (ditos não morfêmicos) que não atendem às condições de morfema apregoadas pela gramática, como significação e recorrência. Para entender a concepção desses novos constituintes morfológicos, objetivamos, neste artigo, mostrar as diferenças entre as morfologias concatenativa e não concatenativa, destacando três processos que se baseiam no princípio morfofonológico: cruzamento vocabular, truncação e siglação. |
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Bevilacqua, Cleci ReginaSilva, Fernando Moreno da2021-03-16T04:26:25Z20211415-7403http://hdl.handle.net/10183/218915001123371No estudo dos processos de formação de palavras, a morfologia tem papel fundamental, pois nos ajuda a entender os constituintes morfológicos, as partes que formam uma palavra. Ao lado de processos tradicionais, como a composição e a derivação, há processos ditos marginais, que convocam, além dos princípios morfológicos, princípios prosódicos. Os processos tradicionais pertencem à morfologia concatenativa, e os processos marginais, à morfologia não concatenativa. Os não concatenativos redefinem o conceito tradicional de “morfema”, pois há elementos (ditos não morfêmicos) que não atendem às condições de morfema apregoadas pela gramática, como significação e recorrência. Para entender a concepção desses novos constituintes morfológicos, objetivamos, neste artigo, mostrar as diferenças entre as morfologias concatenativa e não concatenativa, destacando três processos que se baseiam no princípio morfofonológico: cruzamento vocabular, truncação e siglação.Morphology is fundamental in the study of word formation processes. It helps us to understand the morphological constituents responsible for word formation. In addition to traditional processes, such as composition and derivation, there are other non-traditional processes, which are based on prosodic principles. Traditional processes belong to concatenative morphology and prosodic processes belong to non-concatenative morphology. Non-traditional processes redefine the traditional concept of “morpheme”, because there are elements (called non-morphemics) that do not satisfy the morpheme conditions defended by grammar, such as meaning and recurrence. In order to understand the conception of these new morphological constituents, in this article, we aim to expose the differences between concatenative and non-concatenative morphologies, using three processes that are based on the morphophonological principle: lexical blend, truncation and acronymization.application/pdfporConfluência : revista do Instituto de Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, RJ. N. 60 (jan./jun. 2021), p. 353-372MorfologiaFormação de palavrasLinguagem e línguasNon-concatenative morphologyConcatenative morphologyWord formationMorfologia concatenativa e morfologia não concatenativa : do princípio morfológico ao princípio prosódicoConcatenative morphology and non-concatenative morphology : from the morphological principle to the prosodic principleinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001123371.pdf.txt001123371.pdf.txtExtracted Texttext/plain34544http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218915/2/001123371.pdf.txt5dd891be84f44140c8d0b72ac8e20a5fMD52ORIGINAL001123371.pdfTexto completoapplication/pdf573312http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/218915/1/001123371.pdffb5e77b16267d899b2257f7f9eddb0e1MD5110183/2189152022-10-26 04:48:19.989302oai:www.lume.ufrgs.br:10183/218915Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-10-26T07:48:19Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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No estudo dos processos de formação de palavras, a morfologia tem papel fundamental, pois nos ajuda a entender os constituintes morfológicos, as partes que formam uma palavra. Ao lado de processos tradicionais, como a composição e a derivação, há processos ditos marginais, que convocam, além dos princípios morfológicos, princípios prosódicos. Os processos tradicionais pertencem à morfologia concatenativa, e os processos marginais, à morfologia não concatenativa. Os não concatenativos redefinem o conceito tradicional de “morfema”, pois há elementos (ditos não morfêmicos) que não atendem às condições de morfema apregoadas pela gramática, como significação e recorrência. Para entender a concepção desses novos constituintes morfológicos, objetivamos, neste artigo, mostrar as diferenças entre as morfologias concatenativa e não concatenativa, destacando três processos que se baseiam no princípio morfofonológico: cruzamento vocabular, truncação e siglação. |
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