Campos de experiências na educação infantil : perspectivas para o currículo da escola da infância
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/174377 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou entender de que modo a organização curricular por campos de experiências na Educação Infantil possibilita o protagonismo das crianças no processo de construção de conhecimentos. A partir do problema de pesquisa, os principais objetivos do trabalho investigativo foram os seguintes: 1) apresentar e discutir o conceito de experiência e suas contribuições para se pensar a prática pedagógica na Educação Infantil; 2) analisar a proposta dos campos de experiências a partir da BNCC (BRASIL, 2017); 3) evidenciar as principais contribuições da BNCC (BRASIL, 2017) para se pensar o processo de construção do conhecimento a partir de práticas que possibilitem experiências no contexto de vida coletiva da Escola da Infância, bem como apresentar e discutir a "didática do fazer" como possibilidade de operacionalização do trabalho com as crianças a partir dos campos de experiências; 4) analisar a prática de estágio docente na Educação Infantil, realizada em 2017/1, contrastando a mesma com os referenciais teóricos da proposição dos campos de experiências. Metodologicamente é realizada a análise de conteúdo. Para tanto, o corpus investigativo da pesquisa constituiu-se dos planejamentos desenvolvidos durante o período de estágio, bem como da proposta de organização curricular por campos de experiências presente na BNCC (BRASIL, 2017). A partir das análises são evidenciadas as recorrências e singularidades do planejamento desenvolvido no estágio, bem como as aproximações e os distanciamentos entre as propostas desenvolvidas no decorrer deste período e os campos de experiências propostos na BNCC (BRASIL, 2017). A partir das análises, foi possível observar propostas pautadas em uma perspectiva de currículo por atividades, muito semelhante ao trabalho que historicamente vem sendo desenvolvido nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Nesse sentido, a ausência de intencionalidade, contextos que promovam experiências e continuidade entre as propostas reforçam um modo fragmentado de entender o processo educativo. Assim, contemplar um processo de construção do conhecimento a partir de um processo educativo que tem na sua centralidade as crianças e suas interações com o mundo implica que se pense em um currículo organizado por campos de experiências. Desse modo, é preciso considerar uma mudança de concepções docentes em relação ao processo educativo, para que ele tenha como ponto de partida as curiosidades e as questões trazidas pelas crianças em seus processos de investigação, experimentação e descoberta do mundo que as cerca. Somando-se, assim, às proposições que devem ser realizadas pelos professores a partir da seleção de materiais e organização de espaços potentes. Contemplando, assim, um modo de trabalho com as crianças organizado pela didática do fazer, proposta nos campos de experiências. |
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