Marcas de uma cultura lesbofóbica em narrativas de docentes lésbicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Liebgott, Camila Bonin
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Weiss, Raquel Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/223820
Resumo: Este artigo analisa como, no espaço escolar, fomenta-se ou contesta-se a lesbofobia a partir de narrativas de professoras lésbicas. Como base teórica, recorre-se a discussões do campo da Sociologia da Moral, bem como ao conceito de lesbofobia que, para Lorenzo (2012) é uma construção cultural que funciona como o mecanismo político de opressão, dominação e subordinação social das lésbicas. A metodologia envolveu entrevistas com quatro professoras da região metropolitana de Porto Alegre/RS que atuam na Educação Básica. As análises mostraram que, via de regra, a escola é espaço que fomenta a lesbofobia, sendo as professoras lésbicas silenciadas quanto à sexualidade, consideradas desviantes frente a uma moral heteronormativa. Contudo, há pequenas aberturas no espaço da docência, nas relações entre professores, na tematização curricular de alguns aspectos da sexualidade. A própria existência de professoras lésbicas no âmbito de uma instituição moderna e moralizadora como a escola é uma formapotente decontestação.
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