As (im)possibilidades de inclusão na escola pública

• Autor(a) principal: Marcante, Chaiane Artifon
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/256652
• topic: Inclusão escolar; Cidadania; Escola pública; Inclusión; Escuela inclusiva; Ciudadanía

A temática da inclusão escolar passa a ser apresentada na legislação brasileira com a Lei nº 9.394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996). Foram estabelecidas regulamentações com intuito de garantir a oferta do atendimento educacional especializado aos alunos público-alvo da Educação Especial, na escola regular. O presente trabalho teve como foco investigar os discursos de professores de escolas públicas acerca da inclusão escolar, identificando quais as (im)possibilidades de inclusão se apresentam. Para tanto, a pesquisa buscou responder a seguinte questão: Quais as (im)possibilidades da inclusão escolar implicadas no discurso dos profissionais da educação? O objetivo geral foi investigar quais as (im)possibilidades da inclusão escolar implicadas no discurso dos profissionais da educação na Rede Municipal de Ensino de um município do interior da Serra Gaúcha, Os principais autores que sustentaram a discussão teórica deste trabalho foram: Drago (2011; 2017); Marquezan (2007) e Silva (2007). O estudo é de cunho qualitativo e ocorreu por meio de uma pesquisa de campo, realizada no contexto do município em questão. Os instrumentos metodológicos utilizados foram a pesquisa documental, diário de campo e entrevistas semiestruturadas com os professores participantes. A análise de dados ocorreu por meio da análise textual discursiva, sendo apresentada em duas linhas interpretativas: caminhos investigativos e caminhos discursivos. Com base nos estudos e questões levantadas ao longo deste trabalho, constatou-se que, embora haja questões estruturais, de formação e burocráticas que se apresentam como barreiras para os processos de inclusão, o posicionamento dos professores e a reprodução de discursos instituídos acabam por fomentar situações de segregação na rede regular. Assim, para se chegar a uma escola inclusiva, são necessárias mudanças formativas, estruturais e continuadas, que promovam uma revolução na forma de conceber os processos educativos.