“Eu não sou muito boa para escrever [...]” : práticas pedagógicas preventivas às dificuldades de aprendizagem na escrita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luciane Freire da
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/56388
Resumo: Este estudo tem por objetivo investigar as práticas pedagógicas preventivas às dificuldades de aprendizagem na escrita. A emergência deste tema justifica-se pela complexidade do processo de aquisição da escrita dos alunos dos primeiros anos do Ensino Fundamental e a importância das práticas pedagógicas das professoras alfabetizadoras. Trata-se de um estudo de caso qualitativo que envolveu alunos de uma turma de terceiro ano e duas professoras, uma do terceiro ano e uma do quarto ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Porto Alegre. Como forma de obtenção de dados foi realizada uma entrevista semiestruturada com 20 alunos, professoras e observações, a fim de analisar algumas práticas pedagógicas da professora alfabetizadora. Utilizou-se também da análise de meu relatório de estágio. A partir dos dados levantados, procurou-se compreender possíveis fatores produtores de sucesso nas práticas preventivas às dificuldades de aprendizagem na escrita. A pesquisa tomou como referencial teórico os estudos de Golbert, Corso, Moojen, entre outros. Interessou, portanto atribuir lógica ao que as professoras chamam de dificuldades de aprendizagem na escrita, ao modo como são desenvolvidas suas práticas pedagógicas referentes ao processo de aprendizagem da escrita. Fica evidente nesse grupo que as professoras confundem as dificuldades de aprendizagens relacionadas ao processo de construção da escrita com problemas, até mesmo transtornos de aprendizagens específicos neste domínio. Os achados destacam que as práticas pedagógicas realizadas pelas professoras alfabetizadoras não visam à prevenção de dificuldades e que, por assim ser, aqueles alunos que demonstram maior fragilidade nesta área tendem a evitar/desgostar das tarefas de escrita e perceber-se como maus escritores, prejudicando, assim, sua vida escolar. Destacou-se a necessidade de um trabalho sistemático, com propostas de leitura e escrita diariamente e que atenda às necessidades e dificuldades dos alunos.
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