A percepção da qualidade de vida de pacientes disfágicos neurogênicos pós-intervenção fonoaudiológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Nicolli Bassani de
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152829
Resumo: Objetivos: acompanhar e mensurar a qualidade de vida após a intervenção fonoaudiológica em pacientes com disfagia neurogênica. Método: trata-se de um pesquisa quantitativa, intervencional, não randomizada, descritiva e transversal. Participaram da pesquisa pacientes neurológicos com sintomas disfágicos acompanhados pelo Setor de Fonoaudiologia do Serviço de Fisiatria e Reabilitação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Na primeira sessão de fonoaudiologia foi aplicado o questionário SWAL-QOL, a Avaliação da Deglutição e Escala Funcional de Ingestão Por Via Oral (FOIS), bem como após 6 sessões de tratamento fonoaudiológico. Resultados: Participaram da pesquisa 10 pacientes de ambos os gêneros, 7 do gênero feminino (70%) e 3 (30%) do gênero masculino. A média de idade foi de 46,5 anos. No que se refere à patologia de base, 4 pacientes eram diagnosticados com Doença de Machado Joseph (40%), um com Doença de Parkinson (10%), 2 com AVC (20%), um com Miastenia gravis (10%), um com Ataxia espinocerebelar do tipo 7 (10%) e um com Doença de Charcot-Marie-Tooth (10%). Em relação ao FOIS, inicialmente um paciente encontrava-se no nível 6 - (10%) e 9 pacientes no nível 7 - (90%). Na reavaliação, os 10 pacientes (100%) encontraram-se no nível 7. Para a análise da qualidade de vida em disfagia, foram relacionados os 11 domínios do SWAL-QOL pré e pós intervenção fonoaudiológica, os resultados encontram-se na tabela 1. As associações significativas foram do domínio “deglutição como um fardo”, com p=0,005; domínio “frequência de sintomas”, com p=0,012; domínio “comunicação” com p= 0,011; domínio “medo de se alimentar”, com p= 0,028; domínio “saúde mental”, com p= 0,008; e domínio “fadiga”, com p=0,005. Conclusão: verificou-se que os pacientes apresentaram melhora na qualidade de vida em disfagia após seis sessões de intervenção fonoaudiológica bem como melhora na satisfação em relação ao processo alimentar.
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