Avaliação sensorial de biofilmes comestíveis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/56097 |
Resumo: | As novas exigências dos consumidores por embalagens que não agridam o meio ambiente e que não somente sirvam como proteção ao produto, mas que também tragam benefícios, têm surgido de modo curioso e impactante na indústria de alimentos. Os biofilmes comestíveis biodegradáveis são alternativas às embalagens convencionais visto que possuem boas características tecnológicas, como barreira à troca de gases e oxigênio, resistência mecânica e alongamento, bem como, se adicionados de compostos antioxidantes, ocasionam interação positiva no retardamento de reações de deterioração do alimento. O objetivo desse trabalho foi avaliar sensorialmente dois tipos de biofilmes comestíveis à base de fécula de mandioca: um incorporado com polpas de manga e de acerola e outro, com cacau em pó e café. Os provadores foram questionados quanto a aceitação dos atributos sensoriais de aparência, cor, sabor, sabor residual e aceitação global, através da escala hedônica de 9 pontos e quanto ao conhecimento prévio sobre essa nova tecnologia de embalagens. Ambos os biofilmes foram preparados a partir da técnica de “casting”. Para os biofilmes acrescidos de polpas de manga e de acerola, as concentrações dessas variaram de 2,9% a 17,1% (g/100g). Já para os revestimentos de cacau e café, o extrato de café foi obtido em concentrações de 0,07% a 0,39% (g/100g) e as concentrações de cacau em pó estiveram entre 0,3 a 1,7% (g/100g). O resultado da análise sensorial demonstrou que, para os biofilmes de manga e acerola, aquele com menor concentração (2,9%) de ambas as polpas, foi mais aceito pelos provadores (79,5% de aceitação). Já para os biofilmes incorporados com cacau e café, a amostra com maiores notas foi aquela que continha 0,3% de cacau em pó e 0,39% de extrato de café (76,7% de aceitação). Dentre os parâmetros sensoriais indicados pelos provadores como importantes, destacam-se transparência, brilho, homogeneidade, ausência de rugosidade e ausência de aspereza. Os atributos “sabor” e “sabor residual” para as diferentes formulações dos dois biofilmes não apresentaram diferença significativa a 95% de confiança. 72,5% dos provadores relataram ter conhecimento prévio sobre biofilmes comestíveis, o que demonstra que ainda há uma parcela significativa que desconhece a embalagem em questão, suas vantagens e aplicações. |
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Graebin, Natália GuilhermeRios, Alessandro de OliveiraFlôres, Simone Hickmann2012-10-05T01:38:31Z2011http://hdl.handle.net/10183/56097000857850As novas exigências dos consumidores por embalagens que não agridam o meio ambiente e que não somente sirvam como proteção ao produto, mas que também tragam benefícios, têm surgido de modo curioso e impactante na indústria de alimentos. Os biofilmes comestíveis biodegradáveis são alternativas às embalagens convencionais visto que possuem boas características tecnológicas, como barreira à troca de gases e oxigênio, resistência mecânica e alongamento, bem como, se adicionados de compostos antioxidantes, ocasionam interação positiva no retardamento de reações de deterioração do alimento. O objetivo desse trabalho foi avaliar sensorialmente dois tipos de biofilmes comestíveis à base de fécula de mandioca: um incorporado com polpas de manga e de acerola e outro, com cacau em pó e café. Os provadores foram questionados quanto a aceitação dos atributos sensoriais de aparência, cor, sabor, sabor residual e aceitação global, através da escala hedônica de 9 pontos e quanto ao conhecimento prévio sobre essa nova tecnologia de embalagens. Ambos os biofilmes foram preparados a partir da técnica de “casting”. Para os biofilmes acrescidos de polpas de manga e de acerola, as concentrações dessas variaram de 2,9% a 17,1% (g/100g). Já para os revestimentos de cacau e café, o extrato de café foi obtido em concentrações de 0,07% a 0,39% (g/100g) e as concentrações de cacau em pó estiveram entre 0,3 a 1,7% (g/100g). O resultado da análise sensorial demonstrou que, para os biofilmes de manga e acerola, aquele com menor concentração (2,9%) de ambas as polpas, foi mais aceito pelos provadores (79,5% de aceitação). Já para os biofilmes incorporados com cacau e café, a amostra com maiores notas foi aquela que continha 0,3% de cacau em pó e 0,39% de extrato de café (76,7% de aceitação). Dentre os parâmetros sensoriais indicados pelos provadores como importantes, destacam-se transparência, brilho, homogeneidade, ausência de rugosidade e ausência de aspereza. Os atributos “sabor” e “sabor residual” para as diferentes formulações dos dois biofilmes não apresentaram diferença significativa a 95% de confiança. 72,5% dos provadores relataram ter conhecimento prévio sobre biofilmes comestíveis, o que demonstra que ainda há uma parcela significativa que desconhece a embalagem em questão, suas vantagens e aplicações.application/pdfporBiofilmeAnálise sensorial do alimentoAvaliação sensorial de biofilmes comestíveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de Ciências e Tecnologia de AlimentosPorto Alegre, BR-RS2011Engenharia de Alimentosgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000857850.pdf000857850.pdfTexto completoapplication/pdf1498877http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56097/1/000857850.pdfdc06703d130fe10b63bcf90454992177MD51TEXT000857850.pdf.txt000857850.pdf.txtExtracted Texttext/plain101951http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56097/2/000857850.pdf.txt876b3026ee67862d47e0f16677cb9837MD52THUMBNAIL000857850.pdf.jpg000857850.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1038http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/56097/3/000857850.pdf.jpg25edd7c7030ceb1d253f1216edbe45dcMD5310183/560972018-10-15 09:29:47.36oai:www.lume.ufrgs.br:10183/56097Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T12:29:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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