Sem angels : a crise de 2019 da Victoria’s Secret e sua gestão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Correa, Bruna Guedes
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/274239
Resumo: Este estudo constitui-se de uma pesquisa de caráter exploratório sobre os processos de gestão de crise da marca Victoria’s Secrets. Ciente da importância dos movimentos sociais e da conscientização das organizações, o objetivo principal deste trabalho de conclusão de curso foi analisar o posicionamento da marca Victoria’s Secrets durante a gestão da crise de cancelamento do show de 2019. O feminismo e a representação da mulher na moda é um tema transversal no sentido de alcançar o objetivo proposto. O estudo fez uso dos métodos de pesquisa bibliográfica e de estudo de caso, com análises dos relatos apontados pelo documentário “Victoria’s Secret: Angels and Demons” (2022) e reportagens principalmente dos veículos The New York Times, Vogue e BBC News, contemplando o período de 2014 até 2023. Como principais bases sobre o feminismo, foram utilizadas as teorias de Beauvoir (1949), Butler (1990), Alves (1985) e Pinto (2003) em busca de contemplar a história do movimento e também as suas noções básicas. Para entender a relação da mulher com o corpo feminino e a moda, o estudo utilizou também Bourdieu (1995), Fontes (2011) e Worsley (2011). Por fim, busca apresentar o conceito de crise e o seu projeto de gestão, o estudo se baseou principalmente nas teorias de Forni (2017), Teixeira (2019) e Dornelles (2012). Quanto aos resultados alcançados, foi possível constatar que o longo período de desconexão da marca Victoria’s Secret com o seu público e as lutas feministas geraram a crise que teve seu ápice em 2019 e resultou num grande prejuízo financeiro e a perda quase que total da confiabilidade do público.
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