Mapeamento geológico, petrografia e caracterização das unidades litológicas no município de Rio Bonito, Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furtado, Pedro Costa
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4045
Resumo: Através do Programa Nacional de Geologia (PRONAGEO, CPRM), foi elaborada a Folha Itaboraí (preliminar), na escala 1:100.000 em 2012.Apesar desse recente mapa, ainda há carência de mapeamento em escalas de maior detalhe.O presente estudo consistiu no mapeamento geológico na escala 1:25.000 e análise petrográfica das rochas aflorantes, em uma área delimitada nas imediações do município de Rio Bonito, Rio de Janeiro. Tem como objetivo a revisão da área em questão, com a delimitação dos corpos rochosos e identificação das suas relações de contato na escala proposta, além da análise petrográfica das rochas coletadas. A área situa-se no segmento central da Faixa Móvel Ribeira, mais precisamente no Domínio Costeiro, que tem seu período de atividade ígnea e tectônica do Neoproterozóico ao Paleozóico Inferior. A formação desse cinturão móvel é correlacionada ao evento Brasiliano – Pan Africano, que resultou na formação da porção ocidental do paleocontinente Gondwana. Durante o mapeamento de campo foram determinadas 4 unidades litológicas principais: Unidade Gnaisse Cassorotiba, representado por um granada – biotita Gnaisse porfirítico, leucocrático a mesocrático por vezes migmatítico, com foliação penetrativa e caracterizada pelos feldspatos amendoados na matriz. Sua mineralogia essencial é composta por plagioclásio, microclina, quartzo e biotita, os acessórios identificados foram granada, titanita e zircão, os secundários são representados pela clorita, sericita e muscovita; Unidade Granito Silva Jardim, que consiste em um Granito porfirítico leucocrático com textura inequigranular, intrusiva no Ortognaisse Cassorotiba. Ocorre de forma isotrópica e com orientação de fluxo ígneo marcado pelos fenocristais tabulares de feldspato. Localmente apresenta foliação penetrativa, marcada por fenocristais arredondados. O granito porfirítico possui fenocristais de k-feldspato e plagioclásio, com hábito tabular. Na matriz os minerais essenciais são plagioclásio, microclina, quartzo e biotita, os minerais acessórios identificados foram apatita, opacos, titanita e zircão e os secundários representados pela clorita, sericita e a muscovita; Unidade Granito Cesário Alvim é representado por um granito predominantemente hololeucocrático, com textura inequigranular, com granulação variando de fina a média. O granito é intrusivo nas Unidades Silva Jardim e Cassorotiba. Sua mineralogia essencial é composta por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita, como minerais acessórios foram identificados apatita, opacos e zircão; e como secundários a sericita e a muscovita; Unidade Maciço Alcalino VII Rio Bonito é a única unidade da área mapeada que não tem relação de formação com o Cinturão Ribeira no evento Brasiliano – Pan Africano, sendo assim, associado a passagem da placa litosférica Sul-Americana sobre um hot spot (Thomaz Filho et al., 1981). Consiste em Nefelina Sienito, com augita, aegirina-augita e feldspato alterado, como acessório foi observado titanita e opacos.
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