Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Guilherme Gonçalves
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/7287
Resumo: O presente estudo caracteriza as unidades litológicas aflorantes nas imediações dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Maricá, Rio de Janeiro, além da análise pretrológica e geoquímica do granada-biotita gnaisse relacionado à unidade Cassorotiba. No contexto geológico, a área situa-se na porção central da Faixa Móvel Ribeira que tem seu período de atividade iniciado no Neoproterozóico e terminando no Paleozóico Inferior, mas precisamente no limite entre o Terreno Oriental do Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Na área de mapeamento foram descritas seis unidades litológicas, são elas: Unidade Palmital que corresponde a sillimanita granada gnaisses relacionados ao Terreno Cabo Frio; Unidade Cassorotiba que é o principal foco desta monografia, representada por granada-biotita gnaisse porfirítico com fenocristais de microclina e plagioclásio, e feldspatos amendoados na matriz, além de presença de lentes calciossilicáticas e níves de fusão parcial in situ; Unidade Tinguí um biotita gnaisse migmatítico com presença de titânita; Unidade Maricá um ortognaisse porfirítico com fenocristais bem formados; Unidade Tonalito corresponde a diques de rocha mesocrática com agregados máficos de biotita e anfibólio marcando a orientação de fluxo; Unidade Cajú representada por granito fino hololeucocrático pós-tectônico, que intrude todas as unidades anteriores. Ainda são observados diques de diabásio relacionados a abertura do Oceâno Atlântico, brecha de falha silicificadas e depósitos quaternários. Na Unidade Cassorotiba encontram-se rochas faneríticas, holocristalinas e leucocráticas com índice de cor variando de 20 a 25%. As texturas variam de inequigranular porfirítica à seriada. São observados indícios de deformação, como recristalização em borda de fenocristais, quartzo fitado e foliação marcada por cristais de biotita. Os minerais essenciais são quartzo, plagioclásio, microclina e biotita, os minerias acessórios são representados por allanita, apatita, zircão e opacos, enquanto os minerais secundários correspondem a clorita, carbonato, sericita e muscovita. São observadas três fases de deformação dúctil e uma rúptil, onde a fase Dn-1 é reconhecida pelas dobras isoclinais da foliação Sn-1, com plano axial paralelo a foliação Sn que representa a foliação principal da área, que é posteriormente retrabalhada pela fase Dn+1 com dobras abertas a apertadas com flancos mergulhando NW e SE e planos axiais mergulhando para SW. A fase rúptil é caracterizada pela ocorrência de brechas de falha silicificada com orientação NE-SW e mergulho sub-vertical. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito alto durante as fase deformacionais dúcteis Dn-1 e Dn, caracterizado por paragênese mineral nos paragnaisses da unidade Palmital. No ortognaisse Tinguí observam-se níveis de fusão parcial in situ corroborando tais condições metamórficas.
id UFRJ_1f5678852a2e7012e008e854dac7b746
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/7287
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Martins, Guilherme Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/2278221700182008Schmitt, Renata da Silvahttp://lattes.cnpq.br/2313290767284040Machado Junior, Ovidio Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/9386056968750242Medeiros, Silvia Regina dehttp://lattes.cnpq.br/7464673635442663Mendes, Julio Cezar2019-04-15T18:43:16Z2023-11-30T03:02:56Z2013-11http://hdl.handle.net/11422/7287Submitted by Rodolpho Barros (rodolpho@bib.ccmn.ufrj.br) on 2019-04-15T18:43:16Z No. of bitstreams: 1 MARTINS, G.G.pdf: 5767421 bytes, checksum: 23c719cd6a50e9e3cb971cdceb8b7a34 (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-15T18:43:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARTINS, G.G.pdf: 5767421 bytes, checksum: 23c719cd6a50e9e3cb971cdceb8b7a34 (MD5) Previous issue date: 2013-11O presente estudo caracteriza as unidades litológicas aflorantes nas imediações dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Maricá, Rio de Janeiro, além da análise pretrológica e geoquímica do granada-biotita gnaisse relacionado à unidade Cassorotiba. No contexto geológico, a área situa-se na porção central da Faixa Móvel Ribeira que tem seu período de atividade iniciado no Neoproterozóico e terminando no Paleozóico Inferior, mas precisamente no limite entre o Terreno Oriental do Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Na área de mapeamento foram descritas seis unidades litológicas, são elas: Unidade Palmital que corresponde a sillimanita granada gnaisses relacionados ao Terreno Cabo Frio; Unidade Cassorotiba que é o principal foco desta monografia, representada por granada-biotita gnaisse porfirítico com fenocristais de microclina e plagioclásio, e feldspatos amendoados na matriz, além de presença de lentes calciossilicáticas e níves de fusão parcial in situ; Unidade Tinguí um biotita gnaisse migmatítico com presença de titânita; Unidade Maricá um ortognaisse porfirítico com fenocristais bem formados; Unidade Tonalito corresponde a diques de rocha mesocrática com agregados máficos de biotita e anfibólio marcando a orientação de fluxo; Unidade Cajú representada por granito fino hololeucocrático pós-tectônico, que intrude todas as unidades anteriores. Ainda são observados diques de diabásio relacionados a abertura do Oceâno Atlântico, brecha de falha silicificadas e depósitos quaternários. Na Unidade Cassorotiba encontram-se rochas faneríticas, holocristalinas e leucocráticas com índice de cor variando de 20 a 25%. As texturas variam de inequigranular porfirítica à seriada. São observados indícios de deformação, como recristalização em borda de fenocristais, quartzo fitado e foliação marcada por cristais de biotita. Os minerais essenciais são quartzo, plagioclásio, microclina e biotita, os minerias acessórios são representados por allanita, apatita, zircão e opacos, enquanto os minerais secundários correspondem a clorita, carbonato, sericita e muscovita. São observadas três fases de deformação dúctil e uma rúptil, onde a fase Dn-1 é reconhecida pelas dobras isoclinais da foliação Sn-1, com plano axial paralelo a foliação Sn que representa a foliação principal da área, que é posteriormente retrabalhada pela fase Dn+1 com dobras abertas a apertadas com flancos mergulhando NW e SE e planos axiais mergulhando para SW. A fase rúptil é caracterizada pela ocorrência de brechas de falha silicificada com orientação NE-SW e mergulho sub-vertical. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito alto durante as fase deformacionais dúcteis Dn-1 e Dn, caracterizado por paragênese mineral nos paragnaisses da unidade Palmital. No ortognaisse Tinguí observam-se níveis de fusão parcial in situ corroborando tais condições metamórficas.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIAUnidade TinguiMapeamento geológicoPetrografiaFaixa RibeiraMapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7287/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALMARTINS, G.G.pdfMARTINS, G.G.pdfapplication/pdf5767421http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7287/1/MARTINS%2C+G.G.pdf23c719cd6a50e9e3cb971cdceb8b7a34MD5111422/72872023-11-30 00:02:56.601oai:pantheon.ufrj.br:11422/7287TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:56Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
title Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
spellingShingle Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
Martins, Guilherme Gonçalves
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIA
Unidade Tingui
Mapeamento geológico
Petrografia
Faixa Ribeira
title_short Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
title_full Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
title_fullStr Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
title_full_unstemmed Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
title_sort Mapeamento geológico, petrografia e caracterização geoquímica da Unidade Cassorotiba, no município de Maricá, Rio de Janeiro
author Martins, Guilherme Gonçalves
author_facet Martins, Guilherme Gonçalves
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2278221700182008
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Schmitt, Renata da Silva
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2313290767284040
dc.contributor.author.fl_str_mv Martins, Guilherme Gonçalves
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Machado Junior, Ovidio Gonçalves
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9386056968750242
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Medeiros, Silvia Regina de
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7464673635442663
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Mendes, Julio Cezar
contributor_str_mv Machado Junior, Ovidio Gonçalves
Medeiros, Silvia Regina de
Mendes, Julio Cezar
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA::PETROLOGIA
Unidade Tingui
Mapeamento geológico
Petrografia
Faixa Ribeira
dc.subject.por.fl_str_mv Unidade Tingui
Mapeamento geológico
Petrografia
Faixa Ribeira
description O presente estudo caracteriza as unidades litológicas aflorantes nas imediações dos municípios de Itaboraí, Tanguá e Maricá, Rio de Janeiro, além da análise pretrológica e geoquímica do granada-biotita gnaisse relacionado à unidade Cassorotiba. No contexto geológico, a área situa-se na porção central da Faixa Móvel Ribeira que tem seu período de atividade iniciado no Neoproterozóico e terminando no Paleozóico Inferior, mas precisamente no limite entre o Terreno Oriental do Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Na área de mapeamento foram descritas seis unidades litológicas, são elas: Unidade Palmital que corresponde a sillimanita granada gnaisses relacionados ao Terreno Cabo Frio; Unidade Cassorotiba que é o principal foco desta monografia, representada por granada-biotita gnaisse porfirítico com fenocristais de microclina e plagioclásio, e feldspatos amendoados na matriz, além de presença de lentes calciossilicáticas e níves de fusão parcial in situ; Unidade Tinguí um biotita gnaisse migmatítico com presença de titânita; Unidade Maricá um ortognaisse porfirítico com fenocristais bem formados; Unidade Tonalito corresponde a diques de rocha mesocrática com agregados máficos de biotita e anfibólio marcando a orientação de fluxo; Unidade Cajú representada por granito fino hololeucocrático pós-tectônico, que intrude todas as unidades anteriores. Ainda são observados diques de diabásio relacionados a abertura do Oceâno Atlântico, brecha de falha silicificadas e depósitos quaternários. Na Unidade Cassorotiba encontram-se rochas faneríticas, holocristalinas e leucocráticas com índice de cor variando de 20 a 25%. As texturas variam de inequigranular porfirítica à seriada. São observados indícios de deformação, como recristalização em borda de fenocristais, quartzo fitado e foliação marcada por cristais de biotita. Os minerais essenciais são quartzo, plagioclásio, microclina e biotita, os minerias acessórios são representados por allanita, apatita, zircão e opacos, enquanto os minerais secundários correspondem a clorita, carbonato, sericita e muscovita. São observadas três fases de deformação dúctil e uma rúptil, onde a fase Dn-1 é reconhecida pelas dobras isoclinais da foliação Sn-1, com plano axial paralelo a foliação Sn que representa a foliação principal da área, que é posteriormente retrabalhada pela fase Dn+1 com dobras abertas a apertadas com flancos mergulhando NW e SE e planos axiais mergulhando para SW. A fase rúptil é caracterizada pela ocorrência de brechas de falha silicificada com orientação NE-SW e mergulho sub-vertical. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito alto durante as fase deformacionais dúcteis Dn-1 e Dn, caracterizado por paragênese mineral nos paragnaisses da unidade Palmital. No ortognaisse Tinguí observam-se níveis de fusão parcial in situ corroborando tais condições metamórficas.
publishDate 2013
dc.date.issued.fl_str_mv 2013-11
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-04-15T18:43:16Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:56Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/7287
url http://hdl.handle.net/11422/7287
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7287/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7287/1/MARTINS%2C+G.G.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
23c719cd6a50e9e3cb971cdceb8b7a34
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097132345556992