Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/18172 |
Resumo: | O presente estudo caracteriza as unidades litológicas Neoproterozóicas a Eopaleozóicas aflorantes na região de Saquarema, Rio de Janeiro, além da investigação detalhada da petrografia dos ortognaisses relacionados à Unidade Tingui na região. A área de mapeamento fica nas imediações do município de Saquarema, com acesso pela rodovia RJ-106 (Amaral Peixoto). Seu contexto geológico compreende a evolução da Faixa Móvel Ribeira, mais especificamente em seu segmento central consolidada entre o Neoproterozóico até o Paleozóico Inferior. A área também compreende o suposto contato entre o Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Foram mapeadas 5 unidades litoestratigráficas, individualizadas por composição mineralógica, textura, granulação e protólito. As rochas metassedimentares pré-orogênicas são representadas por (granada) sillimanita biotita gnaisses com lentes de rocha calcissilicáticas ( correspondente à Unidade Palmital de Ferrari et ai., 1982). Como rochas orto-derivadas sin a tarditectônicas, ocorrem: ortognaisses porfiríticos, com fenocristais de feldspato de até 6 cm., localmente contendo granada (Ortognaisse Maricá); e (hornblenda) biotita gnaisses, com aglomerados de biotita marcando a foliação (Unidade Tingui). Como rochas pós a tardi-tectônicas, ocorrem diques de metatonalitos (também pertencentes a Unidade Tingui na literatura) e granitos leucocráticos equigranulares (Unidade Caju). A unidade (hornblenda) biotita gnaisse, foco principal deste trabalho, aflora na maior parte da área, nas partes central e oeste. A sul, faz contato tectônico com (granada) sillimanita gnaisses. Na parte central, seu contato com a unidade ortognaisse porfirítico não é observado em afloramento, sendo inferido no mapa geológico (Anexo II). O índice de cor das rochas desta unidade vana de 30% a 40%. Possui composição modal variando de monzogranítica a granodiorítica. A mineralogia essencial é composta por biotita, plagioclásio, feldspato potássico (geralmente microclina) e quartzo, além de ocasionalmente homblenda. Como minerais acessórios, ocorrem titanita, apatita, allanita, zircão e opacos. A alta percentagem de titanita ( em algumas amostras alcançando 5% da composição modal) e de cristais aciculares de apatita (1-2%) são características específicas desta unidade. Todas as unidades possuem registro de alto grau metamórfico com uma foliação tectônica de alto a médio mergulho, marcada principalmente pela orientação da biotita e fenocristais de feldspato, relacionada a uma fase de deformação principal denominada Dn . Anterior a esta fase, ocorre uma outra (Dn-I) que só é observada nas rochas da unidade (granada) sillimanita biotita gnaisse. A foliação Sn foi posteriormente reorientada em dobras abertas a apertadas em um evento posterior Dn+I com flancos mergulhando NW e SE e com eixo mergulhando para SW. Uma fase de deformação posterior, Dn+2, de natureza dúctil-rúptil, gerou zonas de cisalhamento dextrais paralelas ao contato tectônico entre o Terreno Oriental e o Domínio Tectônico Cabo Frio. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito médio a alto, durante as fases deformacionais dúcteis Dn-I e Dn, caracterizado sobretudo pelas paragêneses metamórficas da unidade metassedimentar e pela fusão parcial presente nas rochas. |
id |
UFRJ_3ffdf47c65dedf3af64ed546fb94d164 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/18172 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Batista, Davi Bortolottihttp://lattes.cnpq.br/2313290767284040http://lattes.cnpq.br/8131114899717422Mendes, Julio Cezarhttp://lattes.cnpq.br/2278221700182008Nunes, Rodrigo Petemel MachadoMedeiros, Silvia Regina dehttp://lattes.cnpq.br/7464673635442663Schmitt, Renata da Silva2022-08-05T13:14:50Z2023-11-30T03:05:07Z2012-11http://hdl.handle.net/11422/18172Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2022-08-05T13:14:50Z No. of bitstreams: 1 BATISTA, D.B.pdf: 8024482 bytes, checksum: 088d44776a77fe9c3523c13a225ef00c (MD5)Made available in DSpace on 2022-08-05T13:14:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BATISTA, D.B.pdf: 8024482 bytes, checksum: 088d44776a77fe9c3523c13a225ef00c (MD5) Previous issue date: 2012-11O presente estudo caracteriza as unidades litológicas Neoproterozóicas a Eopaleozóicas aflorantes na região de Saquarema, Rio de Janeiro, além da investigação detalhada da petrografia dos ortognaisses relacionados à Unidade Tingui na região. A área de mapeamento fica nas imediações do município de Saquarema, com acesso pela rodovia RJ-106 (Amaral Peixoto). Seu contexto geológico compreende a evolução da Faixa Móvel Ribeira, mais especificamente em seu segmento central consolidada entre o Neoproterozóico até o Paleozóico Inferior. A área também compreende o suposto contato entre o Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Foram mapeadas 5 unidades litoestratigráficas, individualizadas por composição mineralógica, textura, granulação e protólito. As rochas metassedimentares pré-orogênicas são representadas por (granada) sillimanita biotita gnaisses com lentes de rocha calcissilicáticas ( correspondente à Unidade Palmital de Ferrari et ai., 1982). Como rochas orto-derivadas sin a tarditectônicas, ocorrem: ortognaisses porfiríticos, com fenocristais de feldspato de até 6 cm., localmente contendo granada (Ortognaisse Maricá); e (hornblenda) biotita gnaisses, com aglomerados de biotita marcando a foliação (Unidade Tingui). Como rochas pós a tardi-tectônicas, ocorrem diques de metatonalitos (também pertencentes a Unidade Tingui na literatura) e granitos leucocráticos equigranulares (Unidade Caju). A unidade (hornblenda) biotita gnaisse, foco principal deste trabalho, aflora na maior parte da área, nas partes central e oeste. A sul, faz contato tectônico com (granada) sillimanita gnaisses. Na parte central, seu contato com a unidade ortognaisse porfirítico não é observado em afloramento, sendo inferido no mapa geológico (Anexo II). O índice de cor das rochas desta unidade vana de 30% a 40%. Possui composição modal variando de monzogranítica a granodiorítica. A mineralogia essencial é composta por biotita, plagioclásio, feldspato potássico (geralmente microclina) e quartzo, além de ocasionalmente homblenda. Como minerais acessórios, ocorrem titanita, apatita, allanita, zircão e opacos. A alta percentagem de titanita ( em algumas amostras alcançando 5% da composição modal) e de cristais aciculares de apatita (1-2%) são características específicas desta unidade. Todas as unidades possuem registro de alto grau metamórfico com uma foliação tectônica de alto a médio mergulho, marcada principalmente pela orientação da biotita e fenocristais de feldspato, relacionada a uma fase de deformação principal denominada Dn . Anterior a esta fase, ocorre uma outra (Dn-I) que só é observada nas rochas da unidade (granada) sillimanita biotita gnaisse. A foliação Sn foi posteriormente reorientada em dobras abertas a apertadas em um evento posterior Dn+I com flancos mergulhando NW e SE e com eixo mergulhando para SW. Uma fase de deformação posterior, Dn+2, de natureza dúctil-rúptil, gerou zonas de cisalhamento dextrais paralelas ao contato tectônico entre o Terreno Oriental e o Domínio Tectônico Cabo Frio. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito médio a alto, durante as fases deformacionais dúcteis Dn-I e Dn, caracterizado sobretudo pelas paragêneses metamórficas da unidade metassedimentar e pela fusão parcial presente nas rochas.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAUnidade TinguiMapeamento geológicoPetrografiaFaixa RibeiraGeologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18172/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALBATISTA, D.B.pdfBATISTA, D.B.pdfapplication/pdf8024482http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18172/1/BATISTA%2C+D.B.pdf088d44776a77fe9c3523c13a225ef00cMD5111422/181722023-11-30 00:05:07.143oai:pantheon.ufrj.br:11422/18172TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:07Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
title |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
spellingShingle |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro Batista, Davi Bortolotti CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Unidade Tingui Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
title_short |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
title_full |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
title_fullStr |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
title_full_unstemmed |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
title_sort |
Geologia da Serra do Tingui e arredores, Saquarema, Rio de Janeiro |
author |
Batista, Davi Bortolotti |
author_facet |
Batista, Davi Bortolotti |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2313290767284040 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8131114899717422 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Mendes, Julio Cezar |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2278221700182008 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Batista, Davi Bortolotti |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Nunes, Rodrigo Petemel Machado |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Medeiros, Silvia Regina de |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7464673635442663 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Schmitt, Renata da Silva |
contributor_str_mv |
Nunes, Rodrigo Petemel Machado Medeiros, Silvia Regina de Schmitt, Renata da Silva |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Unidade Tingui Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Unidade Tingui Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
description |
O presente estudo caracteriza as unidades litológicas Neoproterozóicas a Eopaleozóicas aflorantes na região de Saquarema, Rio de Janeiro, além da investigação detalhada da petrografia dos ortognaisses relacionados à Unidade Tingui na região. A área de mapeamento fica nas imediações do município de Saquarema, com acesso pela rodovia RJ-106 (Amaral Peixoto). Seu contexto geológico compreende a evolução da Faixa Móvel Ribeira, mais especificamente em seu segmento central consolidada entre o Neoproterozóico até o Paleozóico Inferior. A área também compreende o suposto contato entre o Domínio Costeiro e o Terreno Cabo Frio. Foram mapeadas 5 unidades litoestratigráficas, individualizadas por composição mineralógica, textura, granulação e protólito. As rochas metassedimentares pré-orogênicas são representadas por (granada) sillimanita biotita gnaisses com lentes de rocha calcissilicáticas ( correspondente à Unidade Palmital de Ferrari et ai., 1982). Como rochas orto-derivadas sin a tarditectônicas, ocorrem: ortognaisses porfiríticos, com fenocristais de feldspato de até 6 cm., localmente contendo granada (Ortognaisse Maricá); e (hornblenda) biotita gnaisses, com aglomerados de biotita marcando a foliação (Unidade Tingui). Como rochas pós a tardi-tectônicas, ocorrem diques de metatonalitos (também pertencentes a Unidade Tingui na literatura) e granitos leucocráticos equigranulares (Unidade Caju). A unidade (hornblenda) biotita gnaisse, foco principal deste trabalho, aflora na maior parte da área, nas partes central e oeste. A sul, faz contato tectônico com (granada) sillimanita gnaisses. Na parte central, seu contato com a unidade ortognaisse porfirítico não é observado em afloramento, sendo inferido no mapa geológico (Anexo II). O índice de cor das rochas desta unidade vana de 30% a 40%. Possui composição modal variando de monzogranítica a granodiorítica. A mineralogia essencial é composta por biotita, plagioclásio, feldspato potássico (geralmente microclina) e quartzo, além de ocasionalmente homblenda. Como minerais acessórios, ocorrem titanita, apatita, allanita, zircão e opacos. A alta percentagem de titanita ( em algumas amostras alcançando 5% da composição modal) e de cristais aciculares de apatita (1-2%) são características específicas desta unidade. Todas as unidades possuem registro de alto grau metamórfico com uma foliação tectônica de alto a médio mergulho, marcada principalmente pela orientação da biotita e fenocristais de feldspato, relacionada a uma fase de deformação principal denominada Dn . Anterior a esta fase, ocorre uma outra (Dn-I) que só é observada nas rochas da unidade (granada) sillimanita biotita gnaisse. A foliação Sn foi posteriormente reorientada em dobras abertas a apertadas em um evento posterior Dn+I com flancos mergulhando NW e SE e com eixo mergulhando para SW. Uma fase de deformação posterior, Dn+2, de natureza dúctil-rúptil, gerou zonas de cisalhamento dextrais paralelas ao contato tectônico entre o Terreno Oriental e o Domínio Tectônico Cabo Frio. O metamorfismo atingiu a fácies anfibolito médio a alto, durante as fases deformacionais dúcteis Dn-I e Dn, caracterizado sobretudo pelas paragêneses metamórficas da unidade metassedimentar e pela fusão parcial presente nas rochas. |
publishDate |
2012 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2012-11 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-08-05T13:14:50Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:05:07Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/18172 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/18172 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18172/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18172/1/BATISTA%2C+D.B.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 088d44776a77fe9c3523c13a225ef00c |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097260248760320 |