Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4363 |
Resumo: | O presente relatório consiste de dados obtidos durante o estudo de uma área de cerca de 24 km² nos arredores de Frade, distrito de Macaé, RJ. Para isso, foi realizado um mapeamento geológico na escala de 1:25.000 da região e análises petrográficas em lâmina delgada de amostras coletadas durante os trabalhos de campo. Essa região é composta por rochas metassedimentares da Unidade São Fidélis do Complexo Paraíba do Sul, granitóides sin-tectônicos do tipo-S da Suíte Desengano e granitóides póstectônicos do tipo-I, representados pelo Granito Sana. A Unidade São Fidélis foi sub-dividida na área de estudo em dois litotipos: Biotita-Gnaisse Migmatítico e Biotita-Gnaisse. O Biotita-Gnaisse Migmatítico é formado por gnaisses essencialmente migmatíticos, compostos por leucossoma pegmatítico de composição quartzo-feldspática, podendo conter granada e melanossoma de rocha gnáissica, fortemente bandada e composta por biotita, plagioclásio, quartzo e granada, pontualmente apresentando sillimanita. O Biotita-Gnaisse é constituído por rocha leucocrática, de granulação média, e texturas granoblástica e porfiroblástica, com porfiroblastos de plagioclásio e microclina. É composta por quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e granada. A ocorrência de granada e sillimanita (apenas no Biotita-Gnaisse Migmatítico) reforça a origem paraderivada dos protólitos desta unidade. A Suíte Desengano é formada por granitóides leucocráticos, de granulação média, com cristais com cerca de 2 mm, textura equigranular e foliação marcada pela orientação de paletas de biotita. É composta por quartzo, plagioclásio, biotita, granada e microclina, contendo apatita e zircão como minerais acessórios. A presença de granada denota que o protólito fundido para a geração desta rocha provavelmente era de natureza sedimentar ou metassedimentar. O Granito Sana, na área mapeada, é encontrado como dois corpos distintos espacialmente, um com cerca de 200 km² e outro com aproximadamente 2 km², que foram individualizados em campo em uma fácies equigranular e outra porfirítica. A fácies equigranular é composta por rochas de granulação média, com cerca de 1,5 mm, apresentando textura equigranular, pontualmente seriada, com duas modas de microclina bem definida. A fácies porfirítica é composta por rochas com textura porfirítica, com fenocristais de microclina variando de 6 a 8,5 mm. A matriz, de granulação média (cerca de 3 mm) é composta essencialmente por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. A mineralogia essencial das duas fácies é formada por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. Como minerais acessórios são encontrados apatita, allanita, minerais opacos, titanita e zircão. Associado ao Granito Sana fácies equigranular, há a ocorrência de um corpo de rocha máfica de forma oval e composição diorítica, formado por rochas melanocráticas, com granulação média e texturas intergranular, subofítica e granofírica. Esta rocha é formada por plagioclásio, clinopiroxênio, ortopiroxênio e minerais opacos. |
id |
UFRJ_a2526e572a40fe1704f3049fceae7aac |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/4363 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Garcia, Rodrigo Telleshttp://lattes.cnpq.br/7782253195806070http://lattes.cnpq.br/8417357138011944Mendes, Julio Cezar: http://lattes.cnpq.br/2278221700182008Almeida, Cícera Neysi dehttp://lattes.cnpq.br/0878609222243870Ávila, Ciro Alexandrehttp://lattes.cnpq.br/1281397426132157Bongiolo, Everton Marques2018-07-17T17:37:05Z2023-11-30T03:02:10Z2010-07http://hdl.handle.net/11422/4363Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-07-17T17:37:05Z No. of bitstreams: 1 GARCIA, R.T.pdf: 4696407 bytes, checksum: 579b729bca1b9c18bdbadcae507cc37c (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-17T17:37:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GARCIA, R.T.pdf: 4696407 bytes, checksum: 579b729bca1b9c18bdbadcae507cc37c (MD5) Previous issue date: 2010-07O presente relatório consiste de dados obtidos durante o estudo de uma área de cerca de 24 km² nos arredores de Frade, distrito de Macaé, RJ. Para isso, foi realizado um mapeamento geológico na escala de 1:25.000 da região e análises petrográficas em lâmina delgada de amostras coletadas durante os trabalhos de campo. Essa região é composta por rochas metassedimentares da Unidade São Fidélis do Complexo Paraíba do Sul, granitóides sin-tectônicos do tipo-S da Suíte Desengano e granitóides póstectônicos do tipo-I, representados pelo Granito Sana. A Unidade São Fidélis foi sub-dividida na área de estudo em dois litotipos: Biotita-Gnaisse Migmatítico e Biotita-Gnaisse. O Biotita-Gnaisse Migmatítico é formado por gnaisses essencialmente migmatíticos, compostos por leucossoma pegmatítico de composição quartzo-feldspática, podendo conter granada e melanossoma de rocha gnáissica, fortemente bandada e composta por biotita, plagioclásio, quartzo e granada, pontualmente apresentando sillimanita. O Biotita-Gnaisse é constituído por rocha leucocrática, de granulação média, e texturas granoblástica e porfiroblástica, com porfiroblastos de plagioclásio e microclina. É composta por quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e granada. A ocorrência de granada e sillimanita (apenas no Biotita-Gnaisse Migmatítico) reforça a origem paraderivada dos protólitos desta unidade. A Suíte Desengano é formada por granitóides leucocráticos, de granulação média, com cristais com cerca de 2 mm, textura equigranular e foliação marcada pela orientação de paletas de biotita. É composta por quartzo, plagioclásio, biotita, granada e microclina, contendo apatita e zircão como minerais acessórios. A presença de granada denota que o protólito fundido para a geração desta rocha provavelmente era de natureza sedimentar ou metassedimentar. O Granito Sana, na área mapeada, é encontrado como dois corpos distintos espacialmente, um com cerca de 200 km² e outro com aproximadamente 2 km², que foram individualizados em campo em uma fácies equigranular e outra porfirítica. A fácies equigranular é composta por rochas de granulação média, com cerca de 1,5 mm, apresentando textura equigranular, pontualmente seriada, com duas modas de microclina bem definida. A fácies porfirítica é composta por rochas com textura porfirítica, com fenocristais de microclina variando de 6 a 8,5 mm. A matriz, de granulação média (cerca de 3 mm) é composta essencialmente por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. A mineralogia essencial das duas fácies é formada por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. Como minerais acessórios são encontrados apatita, allanita, minerais opacos, titanita e zircão. Associado ao Granito Sana fácies equigranular, há a ocorrência de um corpo de rocha máfica de forma oval e composição diorítica, formado por rochas melanocráticas, com granulação média e texturas intergranular, subofítica e granofírica. Esta rocha é formada por plagioclásio, clinopiroxênio, ortopiroxênio e minerais opacos.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAGranito SanaMapeamento geológicoPetrografiaFaixa RibeiraMapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALGARCIA, R.T.pdfGARCIA, R.T.pdfapplication/pdf4696407http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4363/1/GARCIA%2C+R.T.pdf579b729bca1b9c18bdbadcae507cc37cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4363/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/43632023-11-30 00:02:10.455oai:pantheon.ufrj.br:11422/4363TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:10Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
title |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
spellingShingle |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ Garcia, Rodrigo Telles CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Granito Sana Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
title_short |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
title_full |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
title_fullStr |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
title_full_unstemmed |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
title_sort |
Mapeamento geológico da Região de Frade, Distrito de Macaé, RJ |
author |
Garcia, Rodrigo Telles |
author_facet |
Garcia, Rodrigo Telles |
author_role |
author |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7782253195806070 |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8417357138011944 |
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv |
Mendes, Julio Cezar |
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv |
: http://lattes.cnpq.br/2278221700182008 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Garcia, Rodrigo Telles |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Almeida, Cícera Neysi de |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0878609222243870 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Ávila, Ciro Alexandre |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1281397426132157 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bongiolo, Everton Marques |
contributor_str_mv |
Almeida, Cícera Neysi de Ávila, Ciro Alexandre Bongiolo, Everton Marques |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA Granito Sana Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Granito Sana Mapeamento geológico Petrografia Faixa Ribeira |
description |
O presente relatório consiste de dados obtidos durante o estudo de uma área de cerca de 24 km² nos arredores de Frade, distrito de Macaé, RJ. Para isso, foi realizado um mapeamento geológico na escala de 1:25.000 da região e análises petrográficas em lâmina delgada de amostras coletadas durante os trabalhos de campo. Essa região é composta por rochas metassedimentares da Unidade São Fidélis do Complexo Paraíba do Sul, granitóides sin-tectônicos do tipo-S da Suíte Desengano e granitóides póstectônicos do tipo-I, representados pelo Granito Sana. A Unidade São Fidélis foi sub-dividida na área de estudo em dois litotipos: Biotita-Gnaisse Migmatítico e Biotita-Gnaisse. O Biotita-Gnaisse Migmatítico é formado por gnaisses essencialmente migmatíticos, compostos por leucossoma pegmatítico de composição quartzo-feldspática, podendo conter granada e melanossoma de rocha gnáissica, fortemente bandada e composta por biotita, plagioclásio, quartzo e granada, pontualmente apresentando sillimanita. O Biotita-Gnaisse é constituído por rocha leucocrática, de granulação média, e texturas granoblástica e porfiroblástica, com porfiroblastos de plagioclásio e microclina. É composta por quartzo, plagioclásio, microclina, biotita e granada. A ocorrência de granada e sillimanita (apenas no Biotita-Gnaisse Migmatítico) reforça a origem paraderivada dos protólitos desta unidade. A Suíte Desengano é formada por granitóides leucocráticos, de granulação média, com cristais com cerca de 2 mm, textura equigranular e foliação marcada pela orientação de paletas de biotita. É composta por quartzo, plagioclásio, biotita, granada e microclina, contendo apatita e zircão como minerais acessórios. A presença de granada denota que o protólito fundido para a geração desta rocha provavelmente era de natureza sedimentar ou metassedimentar. O Granito Sana, na área mapeada, é encontrado como dois corpos distintos espacialmente, um com cerca de 200 km² e outro com aproximadamente 2 km², que foram individualizados em campo em uma fácies equigranular e outra porfirítica. A fácies equigranular é composta por rochas de granulação média, com cerca de 1,5 mm, apresentando textura equigranular, pontualmente seriada, com duas modas de microclina bem definida. A fácies porfirítica é composta por rochas com textura porfirítica, com fenocristais de microclina variando de 6 a 8,5 mm. A matriz, de granulação média (cerca de 3 mm) é composta essencialmente por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. A mineralogia essencial das duas fácies é formada por quartzo, microclina, plagioclásio e biotita. Como minerais acessórios são encontrados apatita, allanita, minerais opacos, titanita e zircão. Associado ao Granito Sana fácies equigranular, há a ocorrência de um corpo de rocha máfica de forma oval e composição diorítica, formado por rochas melanocráticas, com granulação média e texturas intergranular, subofítica e granofírica. Esta rocha é formada por plagioclásio, clinopiroxênio, ortopiroxênio e minerais opacos. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-07 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-07-17T17:37:05Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:02:10Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/4363 |
url |
http://hdl.handle.net/11422/4363 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Geociências |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4363/1/GARCIA%2C+R.T.pdf http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4363/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
579b729bca1b9c18bdbadcae507cc37c dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097112961581056 |