Protocolo diferenciado para terapia nutricional na esclerose lateral amiotrófica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dourado Junior, Mário Emílio Teixeira
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Brito, Acsa Nara Araújo, Vale, Sancha Helena Lima, Alves, Camila Xavier, Castro, Julia Leite, Leite, Lucia Dantas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54256
Resumo: Amiotrófica (ELA), compartilhando um protocolo elaborado e utilizado em ambulatório especializado. Material e Métodos: A fundamentação teórica desse artigo foi baseada na literatura científica publicada nas bases de dados PubMed e ISI Web of Science, utilizando os descritores “amyrotrophic lateral sclerosis” and “nutrition”. Resultados e Discussão: Em síntese, a ELA é uma doença neurodegenerativa rara, com prognóstico desfavorável e tratamento paliativo. A desnutrição é bastante frequente nessa doença e aumenta o risco de morte dos pacientes. Assim, a terapia nutricional é imprescindível e deve estar integrada a uma assistência multidisciplinar. O monitoramento nutricional é recomendado pelo menos a cada três meses, incluindo avaliação nutricional e prescrição de dieta hipercalórica e hiperproteica, com adequada quantidade hídrica e de fibras. Em adição, os micronutrientes, sobretudo os antioxidantes, devem atingir a Ingestão Diária Recomendada. Modificações na consistência da dieta para tratar a disfagia são indicadas e a nutrição enteral deve ser desmistificada entre os pacientes e cuidadores. Esses pacientes são candidatos potenciais para uso da nutrição enteral, a qual deve ser indicada em casos de disfagia significativa ou prejuízo da função respiratória associada com baixa ingestão alimentar, índice de massa corporal menor que 18,5 ou 22,0 kg/m2 (para adultos e idosos, respectivamente) e/ou perda de peso acima de 10%. Conclusão: Sugere-se a padronização da terapia nutricional na ELA e a instituição de protocolo diferenciado na prática clínica. Com isso, a desnutrição pode ser evitada ou minimizada, contribuindo para melhor qualidade de vida e sobrevida desses pacientes. DESCRITORES: Esclerose Amiotrófica Lateral. Terapia Nutricional. Recomendações Nutricionais.
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spelling Dourado Junior, Mário Emílio TeixeiraBrito, Acsa Nara AraújoVale, Sancha Helena LimaAlves, Camila XavierCastro, Julia LeiteLeite, Lucia Dantashttps://orcid.org/0000-0002-9462-22942023-07-28T13:21:11Z2023-07-28T13:21:11Z2014DOURADO JUNIOR, Mário Emílio Teixeira, et al. Protocolo diferenciado para terapia nutricional na esclerose lateral amiotrófica. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, [S. l.], v. 18, n. 1, p. 79–86, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rbcs/article/view/16941. Acesso em: 24 jul. 2023.2317-6032https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/54256Amiotrófica (ELA), compartilhando um protocolo elaborado e utilizado em ambulatório especializado. Material e Métodos: A fundamentação teórica desse artigo foi baseada na literatura científica publicada nas bases de dados PubMed e ISI Web of Science, utilizando os descritores “amyrotrophic lateral sclerosis” and “nutrition”. Resultados e Discussão: Em síntese, a ELA é uma doença neurodegenerativa rara, com prognóstico desfavorável e tratamento paliativo. A desnutrição é bastante frequente nessa doença e aumenta o risco de morte dos pacientes. Assim, a terapia nutricional é imprescindível e deve estar integrada a uma assistência multidisciplinar. O monitoramento nutricional é recomendado pelo menos a cada três meses, incluindo avaliação nutricional e prescrição de dieta hipercalórica e hiperproteica, com adequada quantidade hídrica e de fibras. Em adição, os micronutrientes, sobretudo os antioxidantes, devem atingir a Ingestão Diária Recomendada. Modificações na consistência da dieta para tratar a disfagia são indicadas e a nutrição enteral deve ser desmistificada entre os pacientes e cuidadores. Esses pacientes são candidatos potenciais para uso da nutrição enteral, a qual deve ser indicada em casos de disfagia significativa ou prejuízo da função respiratória associada com baixa ingestão alimentar, índice de massa corporal menor que 18,5 ou 22,0 kg/m2 (para adultos e idosos, respectivamente) e/ou perda de peso acima de 10%. Conclusão: Sugere-se a padronização da terapia nutricional na ELA e a instituição de protocolo diferenciado na prática clínica. Com isso, a desnutrição pode ser evitada ou minimizada, contribuindo para melhor qualidade de vida e sobrevida desses pacientes. DESCRITORES: Esclerose Amiotrófica Lateral. Terapia Nutricional. Recomendações Nutricionais.Objective: To discuss the nutritional therapy in AmyotrophicLateral Sclerosis (ALS), sharing a protocol performed and usedby a specialized ambulatory care service. Material and Methods:The theoretical foundation of this paper was based on theliterature published in both PubMed and ISI Web of Science,using “amyrotrophic lateral sclerosis” and “nutrition” as key-wor ds. R esul ts and D i scussi on: In br i ef , ALS i s a r ar eneurodegenerative disease with poor prognosis and palliativetreatment. Malnutrition is very common in these patients andincreases the risk of death among them. Nutritional therapy isessential and must be integrated into a multidisciplinary care.Nutritional monitoring is recommended at least once everythree months. Nutritional assessment, high-calorie and high-protein diet with an adequate amount of water and fiber arer ecom m ended. In addi ti on, m i cr onutr i ents, especi al l yantioxidants, must reach the Recommended Dietary Allowances.A diet texture modification for dysphagia is indicated and enteralnutrition should be demystified to patients and care giversduring the follow-up care. ALS patients are potential candidatesto use enteral nutrition, which should be indicated in cases ofsignificant dysphagia or impaired respiratory function associatedwith low food intake, body mass index less than 18.5 or 22.0kg/m² (for adults or elderlies, respectively), and/or body weightloss above 10%. Conclusion: W e suggest the standardizationof nutritional therapy in ALS and the establishment of a distinctprotocol in clinical practice. Thus, malnutrition can be avoidedor minimized, contributing to a better quality of life and survivalof these patients.Revista Brasileira de Ciências da Saúdeesclerose amiotrófica lateralterapia nutricionalrecomendações nutrionaisProtocolo diferenciado para terapia nutricional na esclerose lateral amiotróficaSpecial protocol to nutritional therapy in amyotrophic lateral sclerosisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALProtocoloDiferenciadoTerapia_DouradoJr_2014.pdfProtocoloDiferenciadoTerapia_DouradoJr_2014.pdfapplication/pdf2098076https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/54256/1/ProtocoloDiferenciadoTerapia_DouradoJr_2014.pdf680acea0a908284099e0592d98eb8484MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/54256/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52123456789/542562023-07-28 10:23:12.533oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/54256Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-07-28T13:23:12Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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