Sobre a aplicação da destruição heideggeriana em A origem da obra de arte
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Peri |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/916 |
Resumo: | Resumo: O texto pretende esclarecer em algum grau a primeira parte do ensaio de Heidegger intitulado A Origem da Obra de Arte. Para isso, procura lê-la como aplicação paradigmática de procedimento que em Ser e Tempo o filósofo já elaborara conceitualmente, qual seja, o procedimento da destruição. Verifica, então, como funcionam no ensaio sobre a obra de arte os elementos da destruição conforme Ser e Tempo: (1) tradição como evidências que impedem a compreensão da questão, (2) a exposição dos fundamentos dessas (falsas) evidências e (3) a liberação de um horizonte esquecido. Em seguida, sugere que nessa primeira parte do ensaio o autor estaria pondo em prática o que, mutatis mutandis, depois atribuiria à obra de arte. O texto termina com uma breve comparação entre a destruição heideggeriana e procedimentos de outros filósofos que poderiam ser-lhe aparentados, como a genealogia nietzschiana, por exemplo. Palavras-chave: Destruição. Tradição. Evidência. Exposição. Fundamentos. Abstract: The text aims to clarify the first part of Heidegger’s The Origin of the Work of Art. Therefore, it seeks to read this part of Heidegger’s text as an application of a tool that was already displayed theoretically in Being and Time, i.e., destruction. It shows, then, the role that the main elements of destruction as explained in Being and Time play in the essay about the work of art: (1) tradition as evidences which block the understanding of a question, (2) the exposition of the grounds of these (false) evidences, (3) the liberation of a forgotten horizon. After that, it suggests that in this first part of the essay Heidegger would be applying what, mutatis mutandis, is theoretically attributed to the work of art latter in the same essay. It ends with a brief comparison between Heidegger’s destruction and few others philosophical procedures, as Nietzsche’s genealogy, for instance. Keywords: Destruction. Tradition. Evidence. Exposition. Grounds. |
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Sobre a aplicação da destruição heideggeriana em A origem da obra de arteDestruição. Tradição. Evidência. Exposição. Fundamentos.Resumo: O texto pretende esclarecer em algum grau a primeira parte do ensaio de Heidegger intitulado A Origem da Obra de Arte. Para isso, procura lê-la como aplicação paradigmática de procedimento que em Ser e Tempo o filósofo já elaborara conceitualmente, qual seja, o procedimento da destruição. Verifica, então, como funcionam no ensaio sobre a obra de arte os elementos da destruição conforme Ser e Tempo: (1) tradição como evidências que impedem a compreensão da questão, (2) a exposição dos fundamentos dessas (falsas) evidências e (3) a liberação de um horizonte esquecido. Em seguida, sugere que nessa primeira parte do ensaio o autor estaria pondo em prática o que, mutatis mutandis, depois atribuiria à obra de arte. O texto termina com uma breve comparação entre a destruição heideggeriana e procedimentos de outros filósofos que poderiam ser-lhe aparentados, como a genealogia nietzschiana, por exemplo. Palavras-chave: Destruição. Tradição. Evidência. Exposição. Fundamentos. Abstract: The text aims to clarify the first part of Heidegger’s The Origin of the Work of Art. Therefore, it seeks to read this part of Heidegger’s text as an application of a tool that was already displayed theoretically in Being and Time, i.e., destruction. It shows, then, the role that the main elements of destruction as explained in Being and Time play in the essay about the work of art: (1) tradition as evidences which block the understanding of a question, (2) the exposition of the grounds of these (false) evidences, (3) the liberation of a forgotten horizon. After that, it suggests that in this first part of the essay Heidegger would be applying what, mutatis mutandis, is theoretically attributed to the work of art latter in the same essay. It ends with a brief comparison between Heidegger’s destruction and few others philosophical procedures, as Nietzsche’s genealogy, for instance. Keywords: Destruction. Tradition. Evidence. Exposition. Grounds. Universidade Federal de Santa Catarina2014-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/916PERI; v. 6 n. 1: Temática Fenomenologia e Hermenêutica - Gadamer; 211-2222175-1811reponame:Periinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/916/419Copyright (c) 2015 Pedro Baratieriinfo:eu-repo/semantics/openAccessBaratieri, Pedro2015-03-16T11:21:21Zoai:ojs.sites.ufsc.br:article/916Revistahttp://www.nexos.ufsc.br/index.php/periPUBhttp://www.nexos.ufsc.br/index.php/peri/oaidanielschiochett@gmail.com || revistaperi@contato.ufsc.br2175-18112175-1811opendoar:2015-03-16T11:21:21Peri - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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