Desenvolvimento de materiais biodegradáveis a partir do bagaço de mandioca
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84264 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos. |
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Desenvolvimento de materiais biodegradáveis a partir do bagaço de mandiocaEngenharia de alimentosTecnologia de alimentosMandioca - ReceitasSubprodutosReaproveitamento (Sobras, refugos, etc.)BandejasDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Alimentos.O processamento das raízes de mandioca para a obtenção de fécula produz grandes quantidades de resíduos considerados agressivos ao ambiente. O bagaço de mandioca, resíduo fibroso rico em amido não extraído, é um grande problema para as fecularias, devido a sua elevada percentagem de água, cujo processo de secagem ou o transporte são caros. Com freqüência, uma solução imediata é o depósito deste resíduo em terrenos próximos à indústria ou sua utilização para a alimentação animal. O descarte indevido desse material representa um problema ambiental, além de um desperdício de uma matéria-prima que poderia ser melhor aproveitada. Neste trabalho, o bagaço de mandioca foi utilizado para a obtenção de materiais semelhantes à polpa moldada, através da técnica utilizada na produção artesanal de papel reciclado. O bagaço, além de não ter custo para as indústrias processadoras de mandioca, é de origem conhecida e por isso possui vantagens sanitárias sobre a polpa moldada produzida com papel reciclado. Fibras vegetais foram incorporadas ao bagaço, buscando-se obter compósitos com boas propriedades mecânicas. Os melhores resultados foram obtidos com a adição de 10% em massa de papel Kraft ao bagaço de mandioca. Esses compósitos apresentaram pouca resistência ao contato direto com a água. Para contornar esse problema, realizou-se a impregnação dos materiais com soluções de acetato de amido dissolvido em clorofórmio, tendo as impregnações sido realizadas a pressão atmosférica e sob vácuo de 600 mmHg. Os materiais impregnados foram submetidos a testes de resistência à tração e ao contato direto com água. A impregnação com acetato de amido não modificou significativamente a resistência a tração dos materiais preparados. Por outro lado, a aplicação do teste de Cobb às amostras mostrou que a massa de água absorvida pelos materiais impregnados com acetato de amido foi aproximadamente a metade daquela absorvida pelos materiais sem impregnação. Paralelamente à caracterização dos compósitos, foi construído um sistema que permitiu a produção de bandejas de bagaço de mandioca adicionado de 10 % de papel Kraft. A utilização do bagaço na produção dessas bandejas descartáveis pode ser uma boa alternativa para a transformação desse resíduo em um subproduto. As bandejas obtidas em laboratório foram resistentes o suficiente para permitir a utilização das mesmas para o acondicionamento de frutas e legumes.Florianópolis, SCLaurindo, João BorgesPires, Alfredo Tiburcio NunesUniversidade Federal de Santa CatarinaMatsui, Kátia Nicolau2012-10-20T07:46:37Z2012-10-20T07:46:37Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisi, 75 f.| il., tabs., grafs.application/pdf189670http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84264porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-01T12:41:38Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/84264Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-01T12:41:38Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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