Influência da temperatura na larvicultura e do hormônio 17ß-estradiol na ração de juvenis na proporção sexual da tainha Mugil liza
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251475 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2023. |
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Influência da temperatura na larvicultura e do hormônio 17ß-estradiol na ração de juvenis na proporção sexual da tainha Mugil lizaAquiculturaGônadasHistologia veterináriaPeixes marinhosTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2023.A tainha Mugil liza é um peixe pelágico, amplamente distribuído na costa Atlântica da América do Sul, desde o Caribe até a Argentina. A tainha possui grande importância na pesca comercial e artesanal na costa brasileira, sendo a espécie mais importante de Mugilídeo para a atividade pesqueira no Brasil. Em relação à biologia reprodutiva, é uma espécie bissexuada que apresenta formação de cardumes e hábitos migratórios. Suas gônadas femininas possuem alto valor e demanda de mercado, o que torna desejável a criação monossexuada de fêmeas. Dessa forma, este estudo teve como objetivo produzir lotes com predominância do sexo feminino da tainha, através da manipulação da temperatura da água na larvicultura e da adição do hormônio esteroide 17ß-estradiol na dieta de juvenis avaliando o desempenho zootécnico e a primeira maturação sexual. No experimento com temperatura cada unidade experimental foi composta de um tanque circular de 60 L com 45 ovos embrionados L-1. Após a eclosão, as larvas foram submetidas ao cultivo em temperaturas de 21, 24, 27 e 30 °C até transição completa do alimento vivo para o inerte. No experimento com hormônio foram testados cinco tratamentos com 60, 80, 100, 120 e 140 mg de 17ß-estradiol por kg de dieta e um controle sem uso de hormônio por 60 dias. Cada unidade experimental foi estocada com 150 peixes, pesando 0,15 ± 0,7 g e medindo 2,1 ± 0,5 cm. Em ambos os estudos a primeira maturação sexual foi observada ao final do segundo ano de vida. No experimento com temperatura, 100% das gônadas analisadas eram masculinas. No experimento com o hormônio estradiol, foram identificadas gônadas masculinas (94,64%), femininas (1,78%) e intersexuais ou ovotestis (3,57%). A faixa de temperatura usada na larvicultura não teve efeito feminizante, mas ao contrário, pode ter causado a masculinização. É possível que outros fatores ambientais, além dos genéticos, estejam atuando nos mecanismos de determinação sexual. Os tratamentos hormonais afetaram as gônadas, mas não houve inversão sexual. Como a diferenciação sexual da espécie ocorre vários meses após o início do estágio juvenil, outros testes devem ser realizados, alterando o tamanho inicial dos indivíduos e a duração do tratamento.Abstract: The Mugil liza mullet is a pelagic fish, widely distributed on the Atlantic coast of South America, from the Caribbean to Argentina. The mullet is of great importance in commercial and artisanal fishing on the Brazilian coast, being the most important species of Mugilidae for fishing activity in Brazil. In relation to reproductive biology, it is a bisexual species that presents schooling and migratory habits. Its female gonads have high value and market demand, which makes the monosexual breeding of females desirable. Thus, this study aimed to produce lots with a predominance of female mullet, through the manipulation of water temperature in larviculture and the addition of the steroid hormone 17ß-estradiol in the diet of juveniles, evaluating the zootechnical performance and the first sexual maturation. In the experiment with temperature, each experimental unit was composed of a circular tank of 60 L with 45 embryonated eggs L-1. After hatching, the larvae were submitted to cultivation at temperatures of 21, 24, 27 and 30 °C until the complete transition from live to inert food. In the hormone experiment, five treatments were tested with 60, 80, 100, 120 and 140 mg of 17ß-estradiol per kg of diet and a control without hormone use for 60 days. Each experimental unit was stocked with 150 fish, weighing 0.15 ± 0.7 g and measuring 2.1 ± 0.5 cm. In both studies, the first sexual maturation was observed at the end of the second year of life. In the experiment with temperature, 100% of the analyzed gonads were male. In the experiment with the hormone estradiol, male (94.64%), female (1.78%) and intersexual or ovotestis (3.57%) gonads were identified. The temperature range used in larviculture did not have a feminizing effect, but on the contrary, it may have caused masculinization. It is possible that other environmental factors, in addition to genetic ones, are acting on the sex determination mechanisms. Hormonal treatments affected the gonads, but there was no sexual inversion. As the sexual differentiation of the species occurs several months after the onset of the juvenile stage, other tests must be performed, changing the initial size of the individuals and the duration of treatment.Cerqueira, Vinicius RonzaniMagnotti, Caio César FrançaUniversidade Federal de Santa CatarinaRocha, Vanessa Martins da2023-10-17T23:21:13Z2023-10-17T23:21:13Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis86 p.| il., gráfs.application/pdf384052https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251475porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-10-18T16:55:50Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/251475Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-10-18T16:55:50Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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