Patologização das dificuldades de aprendizagem: uma análise das práticas patologizantes e medicalizantes da educação na atualidade
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFT |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11612/5853 |
Resumo: | O processo de patologização das dificuldades de aprendizagem são práticas ainda frequentes no sistema educacional brasileiro. Que por sua vez, os professores utilizam desse fenômeno para diagnosticar o aluno com algum tipo de distúrbio, no qual este corrobora para a não aprendizagem do indivíduo. Nesse sentido, o discurso de medicalização da educação é responsável por realizar o encaminhamento do aluno para o sistema de saúde, que se justifica por meio da expressão médica as dificuldades de aprendizagem do estudante. Pois a maioria das causas do não aprendizado do sujeito ocorre por questões de métodos pedagógicos utilizados pelos professores. Para tanto, realizamos uma investigação bibliográfica com o intuito de analisar o processo de patologização das dificuldades de aprendizagem e suas relações com as tendências pedagógicas que influenciam no processo de patologização e medicalização na educação brasileira, bem como definir os conceitos da medicalização da educação e da patologização das dificuldades de aprendizagem. Após esta etapa, realizamos uma investigação sobre o processo de patologização das dificuldades de aprendizagem na atualidade, através da análise de pesquisas publicadas entre os anos de 2017 a 2022, no banco de Teses e Dissertações de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES) e no site do Google acadêmico. A análise deste estudo se desenvolveu na perspectiva crítica da Psicologia Escolar, sobretudo os das teorias da Psicologia Histórico-Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica. Subsidiadas por essas discussões o trabalho apresenta o seguinte problema de pesquisa: Por que existem práticas patologizantes no contexto escolar contemporâneo, mesmo diante das críticas acerca de sua utilização?. Assim, pode-se concluir por meio das análises da pesquisa que se faz necessário que o sistema educacional crie estratégias que induzam os profissionais a não utilizarem desses processos. Pois, na educação os professores são os principais usuários das práticas de patologização/medicalização das dificuldades de aprendizagem. Que direciona a culpa do fracasso escolar para o reducionismo biológico, ou seja, os problemas que são advindos de inúmeras questões sociais, políticas e econômicas recai apenas para o individualismo da criança. Este estudo justifica-se pela relevância acadêmica, visto que, a patologização se encontra presente no contexto contemporâneo no qual estamos inseridos |
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Mendes, Adeybson AraújoIpolito, Juliana Chioca2023-09-15T19:44:31Z2023-09-15T19:44:31Z2023-09-15MENDES, Adeybson Araújo. Patologização das dificuldades de aprendizagem: uma análise das práticas patologizantes e medicalizantes da educação na atualidade. 2023. 39f. Monografia (Graduação em Pedagogia) - Universidade Federal do Tocantins, Campus de Miracema, Miracema do Tocantins, 2023.http://hdl.handle.net/11612/5853O processo de patologização das dificuldades de aprendizagem são práticas ainda frequentes no sistema educacional brasileiro. Que por sua vez, os professores utilizam desse fenômeno para diagnosticar o aluno com algum tipo de distúrbio, no qual este corrobora para a não aprendizagem do indivíduo. Nesse sentido, o discurso de medicalização da educação é responsável por realizar o encaminhamento do aluno para o sistema de saúde, que se justifica por meio da expressão médica as dificuldades de aprendizagem do estudante. Pois a maioria das causas do não aprendizado do sujeito ocorre por questões de métodos pedagógicos utilizados pelos professores. Para tanto, realizamos uma investigação bibliográfica com o intuito de analisar o processo de patologização das dificuldades de aprendizagem e suas relações com as tendências pedagógicas que influenciam no processo de patologização e medicalização na educação brasileira, bem como definir os conceitos da medicalização da educação e da patologização das dificuldades de aprendizagem. Após esta etapa, realizamos uma investigação sobre o processo de patologização das dificuldades de aprendizagem na atualidade, através da análise de pesquisas publicadas entre os anos de 2017 a 2022, no banco de Teses e Dissertações de Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoa de Nível Superior (CAPES) e no site do Google acadêmico. A análise deste estudo se desenvolveu na perspectiva crítica da Psicologia Escolar, sobretudo os das teorias da Psicologia Histórico-Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica. Subsidiadas por essas discussões o trabalho apresenta o seguinte problema de pesquisa: Por que existem práticas patologizantes no contexto escolar contemporâneo, mesmo diante das críticas acerca de sua utilização?. Assim, pode-se concluir por meio das análises da pesquisa que se faz necessário que o sistema educacional crie estratégias que induzam os profissionais a não utilizarem desses processos. Pois, na educação os professores são os principais usuários das práticas de patologização/medicalização das dificuldades de aprendizagem. Que direciona a culpa do fracasso escolar para o reducionismo biológico, ou seja, os problemas que são advindos de inúmeras questões sociais, políticas e econômicas recai apenas para o individualismo da criança. Este estudo justifica-se pela relevância acadêmica, visto que, a patologização se encontra presente no contexto contemporâneo no qual estamos inseridosThe process of pathologizing learning difficulties is still a frequent practice in the Brazilian educational system. That, in turn, teachers use this phenomenon to diagnose the student with some kind of disorder, in which this corroborates the non-learning of the individual. In this sense, the discourse of medicalization of education is responsible for referring the student to the health system, which is justified by the medical expression of the student's learning difficulties. Because most of the causes of non-learning of the subject occur due to questions of pedagogical methods used by teachers. Therefore, we carried out a bibliographical investigation with the aim of analyzing the process of pathologization of learning difficulties and its relations with the pedagogical trends that influence the process of pathologization and medicalization in Brazilian education, as well as defining the concepts of medicalization of education and pathologization of learning difficulties. After this step, we carried out an investigation into the pathologization process of learning difficulties today, through the analysis of research published between 2017 and 2022, in the database of Theses and Dissertations for the Coordination of Improvement of Higher Education Persons (CAPES ) and on the Google Scholar website. The analysis of this study was developed in the critical perspective of School Psychology, especially the theories of Historical-Cultural Psychology and Historical-Critical Pedagogy. Subsidized by these discussions, the work presents the following research problem: Why are there pathologizing practices in the contemporary school context, even in the face of criticism about their use?. Thus, it can be concluded through the analysis of the research that it is necessary for the educational system to create strategies that induce professionals not to use these processes. Because, in education, teachers are the main users of practices of pathologization/medicalization of learning difficulties. That directs the blame for school failure to biological reductionism, that is, the problems that arise from numerous social, political and economic issues fall only on the child's individualism. This study is justified by its academic relevance, since pathologization is present in the contemporary context in which we are inserted.Universidade Federal do TocantinsMiracemaCURSO::MIRACEMA::PRESENCIAL::LICENCIATURA::PEDAGOGIAMiracemaGraduaçãoAcesso livre.info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOEducaçãoPatologizaçãoMedicalizaçãoDificuldade de aprendizagemPatologização das dificuldades de aprendizagem: uma análise das práticas patologizantes e medicalizantes da educação na atualidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFTinstname:Universidade Federal do Tocantins (UFT)instacron:UFTORIGINALAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdfAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdfapplication/pdf853774http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5853/1/Adeybson%20Ara%c3%bajo%20Mendes%20-%20Monografia.pdff8804d3eef5e5ee77de2b5663addc82cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5853/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdf.txtAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdf.txtExtracted texttext/plain89163http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5853/3/Adeybson%20Ara%c3%bajo%20Mendes%20-%20Monografia.pdf.txta05b6443c3e37a326196da52a998700eMD53THUMBNAILAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdf.jpgAdeybson Araújo Mendes - Monografia.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1307http://repositorio.uft.edu.br/bitstream/11612/5853/4/Adeybson%20Ara%c3%bajo%20Mendes%20-%20Monografia.pdf.jpgdcf4aefb6320fdbcd5739034578f4652MD5411612/58532023-09-16 03:01:59.545oai:repositorio.uft.edu.br:11612/5853Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.uft.edu.br/oai/requestbiblioarraias@uft.edu.br || bibliogpi@uft.edu.br || bibliomira@uft.edu.br || bibliopalmas@uft.edu.br || biblioporto@uft.edu.br || biblioarag@uft.edu.br || dirbib@ufnt.edu.br || bibliocca@uft.edu.br || bibliotoc@uft.edu.bropendoar:2023-09-16T06:01:59Repositório Institucional da UFT - Universidade Federal do Tocantins (UFT)false |
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