O ideb de duas escolas públicas de Araguaína: uma análise dos projetos políticos pedagógicos.

• Autor(a) principal: Lopes, Tamires Rocha
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFT
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11612/4461
• topic: CNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LINGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS; IDEB.; Projeto Político Pedagógico.; Teoria do Currículo.; Educação básica.

Este trabalho traz à tona a análise e a problematização da realidade do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de duas escolas públicas de Araguaína, considerando a menção e a incorporação discursiva que se fazem no âmbito do Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas. Partindo da premissa de que os PPP se configuram como um documento relevante e instituído por lei, sobretudo da concepção de que eles criam uma realidade e uma identidade para a instituição escolar, torna-se necessária a realização deste trabalho, já que ele mostra o modo como as escolas, a partir da atuação de seus profissionais, dão um lugar para a política nacional do IDEB. Essa política compõe a dimensão do currículo escolar. Sendo assim, buscamos mostrar como cada escola dimensiona essa política e que tipo de relação se apresenta nessa dimensão, tendo os PPP como ponto de partida. Para tanto, elaboramos alguns questionamentos, tais como: qual o papel dos PPP na condição de documento que cria uma realidade para a escola? Como é mencionado o IDEB no PPP? Quais ações de intervenção e de afrontamento das questões da leitura? Em que sentido o IDEB influencia nas especificidades das práticas da gestão escolar? As análises vão mostrar que a realidade do IDEB é constante, no âmbito dos PPP das duas escolas, e que a questão do desempenho escolar dos alunos é delineada, de modo enfático, tendo os números do IDEB como horizonte. As ações estratégicas traçadas pela escola levam esses números em conta, deixando deflagrar uma relação que, neste trabalho, vamos chamar de monolítica. Trata-se de uma relação que se marca pela via da prescrição, não tendo, em muitos momentos, uma criticidade.