A gênese da docência universitária
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Linhas Críticas (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3421 |
Resumo: | O artigo discute a constituição da docência, no medievo latino, inseparável das transformações socioeconômicas e políticas, das transferências do saber greco-árabe, dos renascimentos cultural e escolar, do trabalho de monges copistas e tradutores, da ligação intrínseca entre investigação, formação e ensino na universidade recém-criada. Recuperando etimologia e pronúncia ** dos termos, discute a Escolástica, filosofia e método de ensino em que a docência se afirma no ato de ler, explicar, comentar os textos, submeter conceitos, argumentos e teses ao crivo da razão, pôr questões em discussões públicas nas quais a verdade não depende da autoridade de quem diz, mas daquilo que foi dito. Redescobertas e traduzidas, as obras de Aristóteles surgem como ameaça para alguns mestres, mas para outros era tudo o que precisavam para exercer seu ofício: um texto lógico, profundamente formativo. Assim, a universidade medieval e seus mestres podem nos ajudar a repensar e recriar a docência hoje. |
id |
UNB-32_4d2f1e28ca2c4e31920a653c82a50d84 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3421 |
network_acronym_str |
UNB-32 |
network_name_str |
Linhas Críticas (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
A gênese da docência universitáriaDocência;Copistas;Tradutores;Transferências do saber;Autoridade;RazãoO artigo discute a constituição da docência, no medievo latino, inseparável das transformações socioeconômicas e políticas, das transferências do saber greco-árabe, dos renascimentos cultural e escolar, do trabalho de monges copistas e tradutores, da ligação intrínseca entre investigação, formação e ensino na universidade recém-criada. Recuperando etimologia e pronúncia ** dos termos, discute a Escolástica, filosofia e método de ensino em que a docência se afirma no ato de ler, explicar, comentar os textos, submeter conceitos, argumentos e teses ao crivo da razão, pôr questões em discussões públicas nas quais a verdade não depende da autoridade de quem diz, mas daquilo que foi dito. Redescobertas e traduzidas, as obras de Aristóteles surgem como ameaça para alguns mestres, mas para outros era tudo o que precisavam para exercer seu ofício: um texto lógico, profundamente formativo. Assim, a universidade medieval e seus mestres podem nos ajudar a repensar e recriar a docência hoje.Faculdade de Educação - Universidade de Brasília2008-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/342110.26512/lc.v14i26.3421Linhas Críticas; Vol. 14 No. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-24Linhas Críticas; Vol. 14 Núm. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-24Linhas Críticas; v. 14 n. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-241981-04311516-489610.26512/lc.v14i26reponame:Linhas Críticas (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UnBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3421/3108Copyright (c) 2016 Linhas Críticashttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCoêlho, Ildeu2022-09-09T16:12:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3421Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/oairvlinhas@unb.br1981-04311516-4896opendoar:2022-09-09T16:12:47Linhas Críticas (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A gênese da docência universitária |
title |
A gênese da docência universitária |
spellingShingle |
A gênese da docência universitária Coêlho, Ildeu Docência; Copistas; Tradutores; Transferências do saber; Autoridade; Razão |
title_short |
A gênese da docência universitária |
title_full |
A gênese da docência universitária |
title_fullStr |
A gênese da docência universitária |
title_full_unstemmed |
A gênese da docência universitária |
title_sort |
A gênese da docência universitária |
author |
Coêlho, Ildeu |
author_facet |
Coêlho, Ildeu |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Coêlho, Ildeu |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Docência; Copistas; Tradutores; Transferências do saber; Autoridade; Razão |
topic |
Docência; Copistas; Tradutores; Transferências do saber; Autoridade; Razão |
description |
O artigo discute a constituição da docência, no medievo latino, inseparável das transformações socioeconômicas e políticas, das transferências do saber greco-árabe, dos renascimentos cultural e escolar, do trabalho de monges copistas e tradutores, da ligação intrínseca entre investigação, formação e ensino na universidade recém-criada. Recuperando etimologia e pronúncia ** dos termos, discute a Escolástica, filosofia e método de ensino em que a docência se afirma no ato de ler, explicar, comentar os textos, submeter conceitos, argumentos e teses ao crivo da razão, pôr questões em discussões públicas nas quais a verdade não depende da autoridade de quem diz, mas daquilo que foi dito. Redescobertas e traduzidas, as obras de Aristóteles surgem como ameaça para alguns mestres, mas para outros era tudo o que precisavam para exercer seu ofício: um texto lógico, profundamente formativo. Assim, a universidade medieval e seus mestres podem nos ajudar a repensar e recriar a docência hoje. |
publishDate |
2008 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2008-08-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3421 10.26512/lc.v14i26.3421 |
url |
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3421 |
identifier_str_mv |
10.26512/lc.v14i26.3421 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/linhascriticas/article/view/3421/3108 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Linhas Críticas https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Educação - Universidade de Brasília |
publisher.none.fl_str_mv |
Faculdade de Educação - Universidade de Brasília |
dc.source.none.fl_str_mv |
Linhas Críticas; Vol. 14 No. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-24 Linhas Críticas; Vol. 14 Núm. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-24 Linhas Críticas; v. 14 n. 26 (2008): Docência na Educação Superior; 5-24 1981-0431 1516-4896 10.26512/lc.v14i26 reponame:Linhas Críticas (Online) instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UnB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UnB |
institution |
UnB |
reponame_str |
Linhas Críticas (Online) |
collection |
Linhas Críticas (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Linhas Críticas (Online) - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
rvlinhas@unb.br |
_version_ |
1805309285365710849 |