LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO DAS DISFUNÇÕES POSTURAIS EM ALUNOS QUE FREQÜENTAM O ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA DE MARINGÁ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unicesumar |
Texto Completo: | http://rdu.unicesumar.edu.br/handle/123456789/7002 |
Resumo: | A boa postura é a atitude adquirida utilizando a menor quantidade de esforço muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra trauma, os aspectos envolvidos a uma atitude postural incorreta iniciam na infância e trazem com o decorrer dos anos alterações no aparelho locomotor muitas vezes imutáveis e progressivas, levando a um decréscimo da qualidade de vida e a movimentos desarmoniosos. Na adolescência acontece a fase do estirão do crescimento que pode coincidir com o desenvolvimento e a acentuação dos desvios posturais. Sendo assim, é necessário ser cuidadoso perante estas alterações, pois o que é apenas um processo fisiológico pode tornar-se patológico. Seria de grande valia, realizar avaliações posturais periodicamente nas escolas para se ter o controle do desenvolvimento normal dos indivíduos. Estudos comprovam que a progressão dos desalinhamentos posturais tem maior incidência no período da adolescência. Os desarranjos posturais comprometem as estruturas musculoesqueléticas, que podem limitar a habilidade funcional do individuo para realizar atividades repetitivas ou manter posturas sustentadas sem causar lesões nem dor. O estudo se propõe a uma análise dos aspectos mais evidentes de alterações posturais encontradas nas crianças que freqüentam a escola que possam levar a alterações progressivas até a idade adulta. Portanto foram avaliadas quanto a sua postura estática, 570 alunos com idade entre 6 a 16 anos que freqüentam a Escola Municipal Thomas Edson do bairro Borba Gato do município de Maringá nas séries de 1a a 8a, nos anos de 2004-2005. Utilizando simetrógrafo posicionado atrás do avaliado e o avaliador a uma distância de 2 metros. Avaliação postural foi baseada em propostas observacionais e palpatória de segmentos corporais onde comumente apresenta-se em desalinhamento, detectando somente se há ou não desníveis posturais sem medir grau ou intensidade dos mesmos. As dúvidas encontradas eram solucionadas pela opinião de dois ou mais avaliadores e/ou professores. A análise estatística realizada através do teste exato Fisher, média e freqüências divididas por faixa etária.Observou que 99% dos alunos apresentam um desalinhamento ou dores em alguma parte dos segmentos corporais, 70% dos alunos apresentam mais de uma alteração na postura, no que se refere a análise de ombro 91% apresentaram alterações, sendo que as mais comuns foram a de rotação interna e desnível. Já as disfunções de tronco são de 89%, incluindo análise de todos os segmentos da coluna vertebral onde constata a maior alteração em coluna lombar, conseqüentemente uma antiversão de quadril de 42,98% aparece com uma maior alteração de pelve (81,23%). Outros segmentos também figuram com proporções de alterações elevadas, sendo o joelho 78,6% ; tornozelo e pé 71,4% e cabeça 64,76%. Entre os sujeitos avaliados a média de idade foi de 9,64 2,5 anos tendo predominância do sexo masculino (50,35%). Dentre eles 37,02% praticam atividade física e 27,37% queixam-se de dor. Através destes resultados concluiu-se que a maioria dos alunos apresentaram alterações de ombro, supondo ser causadas pela má postura adquirida decorrente dos maus hábitos e pelo uso inadequado de mobiliários e bolsas, no ambiente escolar e familiar, capazes de durante o crescimento e desenvolvimento interferir na construção das curvaturas da coluna, pois é mais fácil corrigir as deformidades quando o indivíduo encontra-se em formação e crescimento e hábitos incorretos adquiridos. |
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