INAUGURANDO A NARRATIVA DIDÁTICA DA FUTURA NAÇÃO: A HISTÓRIA DO BRASIL NO COLÉGIO PEDRO II (1840-1850)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Labirinto (Porto Velho) |
Texto Completo: | https://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1758 |
Resumo: | O militar Henrique Luís de Niemeyer Bellegarde (1802-1839) foi o primeiro a escrever uma obra de história utilizada com finalidades “didáticas” em uma instituição de ensino secundário no Brasil. Elaborado em 1831, a partir da tradução do Résumé de l’histoire Du Brésil, de Jean Ferdinand Denis (1798-1890), teria, três anos depois, uma segunda edição, que seria adotada como manual de História do Brasil no Imperial Colégio Pedro II. No seu Resumo, Bellegarde já advertia seus leitores que se tratava de uma tradução, porém, corrigida e aumentada pelo fato de que o original era por muitas vezes inexato. Neste texto pretende-se analisar a primeira tentativa de se estabelecer uma narrativa didática para a jovem nação brasileira, a partir da apropriação da tradução de um autor francês, elaborada por um major luso-brasileiro, tendo por referência teórica alguns dos pressupostos do crítico cultural jamaicano Stuart Hall, acerca da construção de narrativas nacionais. |
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INAUGURANDO A NARRATIVA DIDÁTICA DA FUTURA NAÇÃO: A HISTÓRIA DO BRASIL NO COLÉGIO PEDRO II (1840-1850)Palavras-chaveManuais de História do Brasil – Narrativa didática – Colégio Pedro II - IHGBO militar Henrique Luís de Niemeyer Bellegarde (1802-1839) foi o primeiro a escrever uma obra de história utilizada com finalidades “didáticas” em uma instituição de ensino secundário no Brasil. Elaborado em 1831, a partir da tradução do Résumé de l’histoire Du Brésil, de Jean Ferdinand Denis (1798-1890), teria, três anos depois, uma segunda edição, que seria adotada como manual de História do Brasil no Imperial Colégio Pedro II. No seu Resumo, Bellegarde já advertia seus leitores que se tratava de uma tradução, porém, corrigida e aumentada pelo fato de que o original era por muitas vezes inexato. Neste texto pretende-se analisar a primeira tentativa de se estabelecer uma narrativa didática para a jovem nação brasileira, a partir da apropriação da tradução de um autor francês, elaborada por um major luso-brasileiro, tendo por referência teórica alguns dos pressupostos do crítico cultural jamaicano Stuart Hall, acerca da construção de narrativas nacionais.PROPESQ2016-07-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1758Revista Labirinto (UNIR); v. 24 n. 1 (2016): JAN-JUN/N.1/2016; 134-1531519-6674reponame:Labirinto (Porto Velho)instname:Universidade Federal de Rondônia (UNIR)instacron:UNIRporhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/article/view/1758/1613Castrillon Mendes, Luís Césarinfo:eu-repo/semantics/openAccess2021-03-07T19:30:31Zoai:periodicos.unir.br:article/1758Revistahttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTOPUBhttps://periodicos.unir.br/index.php/LABIRINTO/oai||labirinto@unir.br1519-66741519-6674opendoar:2021-03-07T19:30:31Labirinto (Porto Velho) - Universidade Federal de Rondônia (UNIR)false |
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