O ENSINO DE PORTUGUÊS EM CURSOS DE ENGENHARIAS E DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA EM UNIVERSIDADES POTIGUARES: UMA DEMANDA POR UM ENSINO PARA FINS ESPECÍFICOS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Mário Gleisse das Chagas
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Sales, Maria Alice
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista UniVap (online)
Texto Completo: https://revista.univap.br/index.php/revistaunivap/article/view/2221
Resumo: Na Resolução nº 11/2002, do Conselho Nacional de Educação (BRASIL, 2002), que institui as diretrizes curriculares dos cursos de engenharias nas universidades brasileiras, estabelece-se que o egresso de um curso de engenharia deve saber comunicar-se de forma escrita e oral. Da perspectiva dos Letramentos Acadêmicos (LEA, 2017, LEA; STREET, 1998, 2006), em que se crê que o letramento é uma prática cultural e, portanto, diferenciada pelos contextos em que ocorre, é legítimo questionar como os cursos de engenharia das universidades federais potiguares satisfazem essa demanda legal. O objetivo deste trabalho, portanto, é analisar os modos de institucionalização do ensino de português nos cursos de engenharia dessas instituições e também no curso de bacharelado em ciência e tecnologia, como primeiro ciclo de algumas das engenharias. Para tanto, realizou-se uma análise documental dos projetos pedagógicos dos referidos cursos de três instituições federais localizadas no estado do Rio Grande do Norte. A análise centrou-se em particular na identificação e na caracterização das disciplinas ligadas ao ensino de português, a partir das seguintes unidades de análise: título, ementa e referências bibliográficas.  Os resultados revelam que a maioria das disciplinas voltadas ao ensino de português fundamenta-se em abordagens generalistas, em que não se consideram as necessidades comunicativas específicas da profissão.
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