Prestação de serviços na área de análises físico-química e sensorial de alimentos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kimura, Mieko [UNESP]
Data de Publicação: 2001
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UNESP
Texto Completo: http://proex.reitoria.unesp.br/congressos/Congressos/1__Congresso/Inova__o_Tecnol_gica_e_sua_Dissemina__o/Trabalho01.htm
http://hdl.handle.net/11449/148100
Resumo: Desde a criação do curso de Engenharia de Alimentos no câmpus de São José do Rio Preto, o departamento de Engenharia e Tecnologia de Alimentos é muito procurado por empresas alimentícias de pequeno e médio porte e produtores da região para realização de análises físico-químicas ou sensoriais, quer seja para registro de produtos, como para controle de qualidade, desenvolvimento de novos produtos, adaptação ou melhoria de processos existentes, ou ainda, muitas vezes, para esclarecimento de dúvidas com respeito a alimentos. Com a construção e equipagem dos laboratórios, passamos a atender , desde 1989, produtores de urucum para análise do teor de unidade e corante, pequenas empresas para determinação da composição físico-química de alimentos, empresas de médio porte para realização de análise sensorial e desenvolvimento de novos produtos e produtores de macadâmia para avaliação de qualidade e desenvolvimento de processos. A assessoria se torna consequência da realização dessas análises, visto que, quando problemas são detectados pelos resultados das análises, sempre uma sugestão para resolvê-los são solicitados. A implementação desse tipo de atividade é muito interessante por nos colocar a par de como as indústrias estão se desenvolvendo e das necessidades e problemas reais enfrentados pelas empresas de alimentos. Cabe lembrar, no entanto, que geralmente as empresas sempre esperam por resultados rápidos, que nem sempre podem ser fornecidos pela indisponibilidade de tempo, tanto do docente quanto do técnico ou aluno envolvido no projeto, de laboratórios e equipamentos, pois estes são de uso prioritário para as aulas práticas. Apesar do desafio de resolver problemas e atender a comunidade sempre ser um fator de motivação, as atividades de extensão parece não ser bem reconhecidas pela estrutura da Universidade. O docente sempre é avaliado apenas pelas suas atividades de docência e pesquisa. Portanto, as atividades de extensão precisam ser feitas como um trabalho extra e totalmente gratuito. A realização desse tipo de serviço necessita de uma infra-estrutura laboratorial mínima para ser iniciada, pessoal técnico disponível e principalmente, de um mecanismo de funcionamento ágil, eficiente e sem burocracias entre a procura do serviço, resposta da universidade, recebimento do pagamento e aplicação dessa verba. Além da captação de verba extra-orçamentária, a realização dessa atividade torna a importância dos serviços prestados pela Universidade mais reconhecida pela sociedade, enquanto a comunidade local se beneficia por ter ao seu dispor, serviços de alto nível técnico, sem grande investimento e sem precisar se deslocar para outras regiões.
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