Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/72641 |
Resumo: | Uma das grandes dificuldades encontradas na produção de morangos é a conservação dos frutos após a colheita, pois trata-se de um produto extremamente perecível. Uma rápida remoção do campo e um rápido resfriamento dos frutos pode minimizar o problema de conservação. No entanto, tem-se observado que nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul os morangos passam por longos períodos expostos à temperatura ambiente, em função do tempo relativamente extenso entre as operações de colheita, transporte e embalagem, o que agrava ainda mais o problema de perecibilidade. Tendo em vista estes aspectos, os objetivos do presente trabalho foram: avaliar os efeitos da demora para o resfriamento de morangos, após a colheita, sobre a qualidade após a armazenagem a 4°C e testar a utilização de atmosferas modificadas (AM) com diferentes concentrações iniciais de 02 e CO2 e tempos de armazenagem refrigerada para a conservação de morangos. No primeiro estudo os tratamentos foram combinações de horário de colheita x intervalo colheita-armazenagem x tempo de armazenagem. No segundo estudo os tratamentos foram concentrações de 02 e CO2 x tempo de armazenagem. Os resultados do primeiro estudo mostraram que o armazenamento de morangos 'Camarosa' a 4°C por até 7 dias, permite manter, no mínimo, 90% dos frutos em condições aceitáveis de comercialização. Os frutos colhidos nas primeiras horas da manhã apresentam, em média, maiores teores de vitamina C e de ácidos orgânicos, do que aqueles colhidos após o horário das 10 horas da manhã. O retardamento de até 4 horas para o armazenamento refrigerado não afeta a qualidade dos frutos. Os resultados do segundo estudo mostraram que os frutos da cultivar 'Oso Grande' mantidos em AM com concentrações iniciais de 3kPa 02 + 101cPa CO2, 5kPa 02 + 151c13a CO2 ou do ar ambiente, apresentaram um bom potencial para o armazenamento a 0°C por até 7 dias. Os benefícios encontrados com o uso destas atmosferas foram a manutenção da firmeza de polpa, da coloração dos frutos, retardamento da senescência, além de aparência aceitável para a comercialização. |
id |
URGS_0ad6fc7264b6937ac5bdf02dcfe1e335 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72641 |
network_acronym_str |
URGS |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
repository_id_str |
1853 |
spelling |
Calegaro, Julio MarquesBender, Renar João2013-06-21T01:43:26Z2001http://hdl.handle.net/10183/72641000243982Uma das grandes dificuldades encontradas na produção de morangos é a conservação dos frutos após a colheita, pois trata-se de um produto extremamente perecível. Uma rápida remoção do campo e um rápido resfriamento dos frutos pode minimizar o problema de conservação. No entanto, tem-se observado que nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul os morangos passam por longos períodos expostos à temperatura ambiente, em função do tempo relativamente extenso entre as operações de colheita, transporte e embalagem, o que agrava ainda mais o problema de perecibilidade. Tendo em vista estes aspectos, os objetivos do presente trabalho foram: avaliar os efeitos da demora para o resfriamento de morangos, após a colheita, sobre a qualidade após a armazenagem a 4°C e testar a utilização de atmosferas modificadas (AM) com diferentes concentrações iniciais de 02 e CO2 e tempos de armazenagem refrigerada para a conservação de morangos. No primeiro estudo os tratamentos foram combinações de horário de colheita x intervalo colheita-armazenagem x tempo de armazenagem. No segundo estudo os tratamentos foram concentrações de 02 e CO2 x tempo de armazenagem. Os resultados do primeiro estudo mostraram que o armazenamento de morangos 'Camarosa' a 4°C por até 7 dias, permite manter, no mínimo, 90% dos frutos em condições aceitáveis de comercialização. Os frutos colhidos nas primeiras horas da manhã apresentam, em média, maiores teores de vitamina C e de ácidos orgânicos, do que aqueles colhidos após o horário das 10 horas da manhã. O retardamento de até 4 horas para o armazenamento refrigerado não afeta a qualidade dos frutos. Os resultados do segundo estudo mostraram que os frutos da cultivar 'Oso Grande' mantidos em AM com concentrações iniciais de 3kPa 02 + 101cPa CO2, 5kPa 02 + 151c13a CO2 ou do ar ambiente, apresentaram um bom potencial para o armazenamento a 0°C por até 7 dias. Os benefícios encontrados com o uso destas atmosferas foram a manutenção da firmeza de polpa, da coloração dos frutos, retardamento da senescência, além de aparência aceitável para a comercialização.Strawberries are very perishable with a short shelf life after harvest. Rapid removal of field heat is crucial to maintain postharvest quality of the berries. Under actual handling procedures of strawberries in the growing areas of Rio Grande do Sul, the berries undergo long exposure times to elevated temperatures. The present work intended to evaluate the effects of delayed cooling, up to 4 hours after harvest, on fruit quality after storage periods of 7 or 14 days at 4°C. A second study was conducted to evaluate modified atmosphere (MA) storage on berry quality also after 7 or 14 days at 0°C. Cv. Camarosa strawberries picked in the early hours of the day had higher organic acids, vitamin C contents and were acceptable for commercialization after 7 days of storage in comparison to strawberries picked late in the morning when berry temperatures reached 36°C. After refrigerated storage, there were no differences on fruit quality of strawberries cooled shortly after harvest or delayed cooling. 'Oso Grande' strawberries stored in MA with initial concentrations of 3kPa 02 and lOkPa CO2, SkPa 02 and 15kPa CO2 or ambient air were of acceptable quality after 7 days of storage. The use of MA resulted in less susceptibility to deformation, good fruit color and adequate overall appearance.application/pdfporMorangoPratica culturalConservação de alimentosTemperaturaRetardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangosDelayed cooling and controlled atmosphere storage on postharvest quality of strawberries info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPrograma de Pós-Graduação em FitotecniaPorto Alegre, BR-RS2001mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000243982.pdf.txt000243982.pdf.txtExtracted Texttext/plain112825http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/2/000243982.pdf.txt7759020d0c41444c7222d2f3d6a5a84cMD52ORIGINAL000243982.pdf000243982.pdfTexto completoapplication/pdf8200550http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/1/000243982.pdf1b70ac641251f9f6c9ec32a53b3ff4faMD51THUMBNAIL000243982.pdf.jpg000243982.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1414http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/3/000243982.pdf.jpg37b05491dac54080cd149aeb76f6cb2bMD5310183/726412018-10-17 07:28:42.933oai:www.lume.ufrgs.br:10183/72641Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-17T10:28:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Delayed cooling and controlled atmosphere storage on postharvest quality of strawberries |
title |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
spellingShingle |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos Calegaro, Julio Marques Morango Pratica cultural Conservação de alimentos Temperatura |
title_short |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
title_full |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
title_fullStr |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
title_full_unstemmed |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
title_sort |
Retardamento do resfriamento e uso de atmosfera modificada sobre a qualidade de morangos |
author |
Calegaro, Julio Marques |
author_facet |
Calegaro, Julio Marques |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Calegaro, Julio Marques |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Bender, Renar João |
contributor_str_mv |
Bender, Renar João |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Morango Pratica cultural Conservação de alimentos Temperatura |
topic |
Morango Pratica cultural Conservação de alimentos Temperatura |
description |
Uma das grandes dificuldades encontradas na produção de morangos é a conservação dos frutos após a colheita, pois trata-se de um produto extremamente perecível. Uma rápida remoção do campo e um rápido resfriamento dos frutos pode minimizar o problema de conservação. No entanto, tem-se observado que nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul os morangos passam por longos períodos expostos à temperatura ambiente, em função do tempo relativamente extenso entre as operações de colheita, transporte e embalagem, o que agrava ainda mais o problema de perecibilidade. Tendo em vista estes aspectos, os objetivos do presente trabalho foram: avaliar os efeitos da demora para o resfriamento de morangos, após a colheita, sobre a qualidade após a armazenagem a 4°C e testar a utilização de atmosferas modificadas (AM) com diferentes concentrações iniciais de 02 e CO2 e tempos de armazenagem refrigerada para a conservação de morangos. No primeiro estudo os tratamentos foram combinações de horário de colheita x intervalo colheita-armazenagem x tempo de armazenagem. No segundo estudo os tratamentos foram concentrações de 02 e CO2 x tempo de armazenagem. Os resultados do primeiro estudo mostraram que o armazenamento de morangos 'Camarosa' a 4°C por até 7 dias, permite manter, no mínimo, 90% dos frutos em condições aceitáveis de comercialização. Os frutos colhidos nas primeiras horas da manhã apresentam, em média, maiores teores de vitamina C e de ácidos orgânicos, do que aqueles colhidos após o horário das 10 horas da manhã. O retardamento de até 4 horas para o armazenamento refrigerado não afeta a qualidade dos frutos. Os resultados do segundo estudo mostraram que os frutos da cultivar 'Oso Grande' mantidos em AM com concentrações iniciais de 3kPa 02 + 101cPa CO2, 5kPa 02 + 151c13a CO2 ou do ar ambiente, apresentaram um bom potencial para o armazenamento a 0°C por até 7 dias. Os benefícios encontrados com o uso destas atmosferas foram a manutenção da firmeza de polpa, da coloração dos frutos, retardamento da senescência, além de aparência aceitável para a comercialização. |
publishDate |
2001 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2001 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2013-06-21T01:43:26Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/72641 |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000243982 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/72641 |
identifier_str_mv |
000243982 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/2/000243982.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/1/000243982.pdf http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/72641/3/000243982.pdf.jpg |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7759020d0c41444c7222d2f3d6a5a84c 1b70ac641251f9f6c9ec32a53b3ff4fa 37b05491dac54080cd149aeb76f6cb2b |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br||lume@ufrgs.br |
_version_ |
1810085259542265856 |