Coordination of actors and relational resources in innovation ecosystems
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/246459 |
Resumo: | As economias mais bem sucedidas de hoje não são mais aquelas baseadas em bens, mas sim em ideias e conhecimento. Portanto, a inovação torna-se de suma importância para o desenvolvimento regional e local. Os ecossistemas de inovação (EIs) se destacam como ambientes com o objetivo de promover a inovação nas empresas, cidades e regiões. Esses EIs passam por diferentes estágios em seu ciclo de vida e devem adotar estratégias de coordenação dos atores e recursos interdependentes e interrelacionados que os compõem, de modo a serem bem sucedidos. Assim, os EIs podem ser analisados por meio da Visão Baseada em Recursos (VBR). A VBR destaca os recursos valiosos, raros, difíceis de imitar e difíceis de substituir (VRIN), bem como sua organização (O) para a obtenção de vantagem competitiva sustentável (Barney, 1991; 1995). Um dos principais desenvolvimentos da VBR é a Visão Relacional, a qual argumenta que a vantagem competitiva sustentável pode resultar de relações entre uma rede de atores e considera os benefícios gerados conjuntamente e de propriedade de atores parceiros (Dyer e Singh, 1998; Lavie, 2006). Na Visão Relacional, a criação de valor depende de quatro determinantes: recursos e capacidades complementares; ativos específicos da relação; rotinas de compartilhamento de conhecimento; e governança eficaz (Dyer, Singh, e Hesterly, 2018). Essas parcerias são essenciais nos EIs, compostos por atores da academia, empresas, governo e sociedade, cujo objetivo é fornecer os meios e condições necessários para gerar valor por meio da inovação. Assim, em um contexto de incerteza e interesses difusos, a coordenação de atores e recursos relacionais pode gerar valor e inovação, resultando, consequentemente, em melhor desempenho e vantagem competitiva para os atores e o próprio ecossistema. Esta pesquisa contribui para a literatura explorando a dinâmica dos EIs e o papel da coordenação dos atores e recursos relacionais na criação de vantagem competitiva sustentável, contribuindo assim para o desenvolvimento local e regional. Como principais resultados, são propostos um método de mapeamento, análise e desenho de EIs nas cidades, um framework para analisar a orquestração de atores e recursos em ecossistemas de inovação, e o achado de que cada estágio do ciclo de vida de um EI – início, lançamento, crescimento e maturidade – exige diferentes estratégias de coordenação – governança, orquestração, orquestração múltipla ou coreografia. |
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Santos, Diego Alex Gazaro dosZen, Aurora Carneiro2022-08-10T04:43:51Z2022http://hdl.handle.net/10183/246459001147074As economias mais bem sucedidas de hoje não são mais aquelas baseadas em bens, mas sim em ideias e conhecimento. Portanto, a inovação torna-se de suma importância para o desenvolvimento regional e local. Os ecossistemas de inovação (EIs) se destacam como ambientes com o objetivo de promover a inovação nas empresas, cidades e regiões. Esses EIs passam por diferentes estágios em seu ciclo de vida e devem adotar estratégias de coordenação dos atores e recursos interdependentes e interrelacionados que os compõem, de modo a serem bem sucedidos. Assim, os EIs podem ser analisados por meio da Visão Baseada em Recursos (VBR). A VBR destaca os recursos valiosos, raros, difíceis de imitar e difíceis de substituir (VRIN), bem como sua organização (O) para a obtenção de vantagem competitiva sustentável (Barney, 1991; 1995). Um dos principais desenvolvimentos da VBR é a Visão Relacional, a qual argumenta que a vantagem competitiva sustentável pode resultar de relações entre uma rede de atores e considera os benefícios gerados conjuntamente e de propriedade de atores parceiros (Dyer e Singh, 1998; Lavie, 2006). Na Visão Relacional, a criação de valor depende de quatro determinantes: recursos e capacidades complementares; ativos específicos da relação; rotinas de compartilhamento de conhecimento; e governança eficaz (Dyer, Singh, e Hesterly, 2018). Essas parcerias são essenciais nos EIs, compostos por atores da academia, empresas, governo e sociedade, cujo objetivo é fornecer os meios e condições necessários para gerar valor por meio da inovação. Assim, em um contexto de incerteza e interesses difusos, a coordenação de atores e recursos relacionais pode gerar valor e inovação, resultando, consequentemente, em melhor desempenho e vantagem competitiva para os atores e o próprio ecossistema. Esta pesquisa contribui para a literatura explorando a dinâmica dos EIs e o papel da coordenação dos atores e recursos relacionais na criação de vantagem competitiva sustentável, contribuindo assim para o desenvolvimento local e regional. Como principais resultados, são propostos um método de mapeamento, análise e desenho de EIs nas cidades, um framework para analisar a orquestração de atores e recursos em ecossistemas de inovação, e o achado de que cada estágio do ciclo de vida de um EI – início, lançamento, crescimento e maturidade – exige diferentes estratégias de coordenação – governança, orquestração, orquestração múltipla ou coreografia.Today's most successful economies are no longer those based on goods, but rather on ideas and knowledge. Therefore, innovation becomes of paramount importance for regional and local development. Innovation ecosystems (IEs) stand out as environments with the objective of promoting innovation at firms, cities, and regions. These ecosystems go through different stages in their life cycle and must adopt strategies to coordinate the networks of interdependent and interrelated actors and resources that compose them, in order to be successful. Thus, innovation ecosystems can be analyzed from the perspective of the Resource-Based View (RBV). RBV highlights the rare, valuable, difficult to imitate and difficult to replace (VRIN) resources, as well as an implemented organization (O) that the firm must possess to achieve a sustainable competitive advantage (Barney, 1991; 1995). One of its main developments is the Relational View, which emphasizes that sustainable competitive advantage can result from relationships between a network of actors and considers the benefits jointly generated and owned by partnered actors (Dyer and Singh, 1998; Lavie, 2006). In the Relational View, the creation of value depends on four determinants: complementary resources and capabilities; specific assets of the relationship; knowledge sharing routines; and effective governance (Dyer, Singh and Hesterly, 2018). These partnerships are essential in innovation ecosystems, which consist of actors from Academia, Business, Government and Society, whose objective is to provide the means and conditions necessary to generate value through innovation. Thus, in a context of uncertainty and diffuse interests, the coordination of actors and relational resources can generate value and innovation, resulting, consequently, in better performance and competitive advantage for the actors and the ecosystem itself. This research contributes to the literature by exploring ecosystem dynamics and the role of the coordination of actors and relational resources in creating sustainable competitive advantage, thus contributing to regional development. As main results, we proposed a method for mapping, analyzing, and designing IEs in cities, a framework for analyzing the orchestration of actors and resources in innovation ecosystems, and we found that each stage of an IE’s life cycle – inception, launching, growth and maturity – demands different coordination strategies – governance, orchestration, multiple orchestration or choreography. These results can serve as a guide for policymakers, managers and other ecosystem leaders interested in fostering innovationapplication/pdfengInovaçãoGovernançaVisão baseada em recursos (RBV - Resources Based View)Desenvolvimento localDesenvolvimento regionalInnovation ecosystemEcosystem coordinationRelational viewNetwork orchestrationResource orchestrationCoordination of actors and relational resources in innovation ecosystemsinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPrograma de Pós-Graduação em AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2022doutoradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001147074.pdf.txt001147074.pdf.txtExtracted Texttext/plain345753http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246459/2/001147074.pdf.txt5998fe899ec76df313bfe2da917aed7cMD52ORIGINAL001147074.pdfTexto completoapplication/pdf1263620http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/246459/1/001147074.pdfbd911f74d41f6dce6f39a74bee14c656MD5110183/2464592022-08-11 04:40:42.867921oai:www.lume.ufrgs.br:10183/246459Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532022-08-11T07:40:42Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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As economias mais bem sucedidas de hoje não são mais aquelas baseadas em bens, mas sim em ideias e conhecimento. Portanto, a inovação torna-se de suma importância para o desenvolvimento regional e local. Os ecossistemas de inovação (EIs) se destacam como ambientes com o objetivo de promover a inovação nas empresas, cidades e regiões. Esses EIs passam por diferentes estágios em seu ciclo de vida e devem adotar estratégias de coordenação dos atores e recursos interdependentes e interrelacionados que os compõem, de modo a serem bem sucedidos. Assim, os EIs podem ser analisados por meio da Visão Baseada em Recursos (VBR). A VBR destaca os recursos valiosos, raros, difíceis de imitar e difíceis de substituir (VRIN), bem como sua organização (O) para a obtenção de vantagem competitiva sustentável (Barney, 1991; 1995). Um dos principais desenvolvimentos da VBR é a Visão Relacional, a qual argumenta que a vantagem competitiva sustentável pode resultar de relações entre uma rede de atores e considera os benefícios gerados conjuntamente e de propriedade de atores parceiros (Dyer e Singh, 1998; Lavie, 2006). Na Visão Relacional, a criação de valor depende de quatro determinantes: recursos e capacidades complementares; ativos específicos da relação; rotinas de compartilhamento de conhecimento; e governança eficaz (Dyer, Singh, e Hesterly, 2018). Essas parcerias são essenciais nos EIs, compostos por atores da academia, empresas, governo e sociedade, cujo objetivo é fornecer os meios e condições necessários para gerar valor por meio da inovação. Assim, em um contexto de incerteza e interesses difusos, a coordenação de atores e recursos relacionais pode gerar valor e inovação, resultando, consequentemente, em melhor desempenho e vantagem competitiva para os atores e o próprio ecossistema. Esta pesquisa contribui para a literatura explorando a dinâmica dos EIs e o papel da coordenação dos atores e recursos relacionais na criação de vantagem competitiva sustentável, contribuindo assim para o desenvolvimento local e regional. Como principais resultados, são propostos um método de mapeamento, análise e desenho de EIs nas cidades, um framework para analisar a orquestração de atores e recursos em ecossistemas de inovação, e o achado de que cada estágio do ciclo de vida de um EI – início, lançamento, crescimento e maturidade – exige diferentes estratégias de coordenação – governança, orquestração, orquestração múltipla ou coreografia. |
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