A estrutura silábica do alemão como língua estrangeira na interlíngua de aprendizes brasileiros
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pandaemonium Germanicum (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/pg/article/view/151432 |
Resumo: | A presente pesquisa explora as estratégias de reformulação de constituintes silábicos complexos na Interlíngua de 18 brasileiros aprendizes do Alemão como Língua Estrangeira. Nossa hipótese prevê que estes aprendizes possuem dificuldades na produção de ataques iniciais e codas finais do ALE e, ao tentar acomodá-las ao molde silábico da LM, aplicam diferentes estratégias de reparação. A partir do conceito de Interlíngua (SELINKER 1972) como língua natural, sistemática e emergente de um processo complexo e dinâmico, desenvolvida autonomamente por falantes não-nativos de uma LE em seu processo de aquisição/aprendizagem com o objetivo de comunicar-se estrategicamente, e que sofre adaptações a partir da testagem de hipóteses acerca da LE e eventos de interação, realizamos análise transversal das ocorrências de ataque e coda complexas em correlação com o nível de proficiência do aprendiz, o estilo (LIN 2001, 2003) e a marcação do constituinte (GRENNBERG 1966b). Os dados revelaram que a frequência de modificação de clusters apresenta correlação com estes fatores: quanto mais formal a tarefa e avançado o aprendiz, menos modificações ocorrem. A influência da marcação silábica e dos universais linguísticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. |
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A estrutura silábica do alemão como língua estrangeira na interlíngua de aprendizes brasileirosThe syllable structure in the interlanguage of Brazilian learners of German as a Foreign LanguageGerman as Foreign LanguageSyllable AcquisitionInterlanguageAlemão como Língua EstrangeiraAquisição da SílabaInterlínguaA presente pesquisa explora as estratégias de reformulação de constituintes silábicos complexos na Interlíngua de 18 brasileiros aprendizes do Alemão como Língua Estrangeira. Nossa hipótese prevê que estes aprendizes possuem dificuldades na produção de ataques iniciais e codas finais do ALE e, ao tentar acomodá-las ao molde silábico da LM, aplicam diferentes estratégias de reparação. A partir do conceito de Interlíngua (SELINKER 1972) como língua natural, sistemática e emergente de um processo complexo e dinâmico, desenvolvida autonomamente por falantes não-nativos de uma LE em seu processo de aquisição/aprendizagem com o objetivo de comunicar-se estrategicamente, e que sofre adaptações a partir da testagem de hipóteses acerca da LE e eventos de interação, realizamos análise transversal das ocorrências de ataque e coda complexas em correlação com o nível de proficiência do aprendiz, o estilo (LIN 2001, 2003) e a marcação do constituinte (GRENNBERG 1966b). Os dados revelaram que a frequência de modificação de clusters apresenta correlação com estes fatores: quanto mais formal a tarefa e avançado o aprendiz, menos modificações ocorrem. A influência da marcação silábica e dos universais linguísticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque.The present research explores the strategies to reformulate complex syllabic constituents in the Interlanguage of 18 Brazilian learners of German as a Foreign Language. Our hypothesis predicts that these learners have difficulties in producing initial onsets and final codas in German and apply different repair strategies to accommodate them to the syllabic structure of L1. From the concept of Interlanguage (SELINKER 1972) as a natural language, emerging from a systematic and complex dynamic process, which is developed independently by non-native speakers of an L2 in its acquisition / learning process, with the aim of strategic communication and suffering adaptations from the testing of hypothesis about L2 and interaction events, we analyzed across onsets and codas in correlation with the learner's level of proficiency, style (LIN 2001, 2003) and markedness of the constituent (GRENNBERG 1966b). The results reveal that the frequency of clusters modification shows correlation with these factors: the more formal the task and more advanced the learner, the fewer modifications occur. The influence of syllable markedness and linguistic universals was observed for the coda, typologically marked, being more often modified than the onset.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/pg/article/view/15143210.11606/1982-8837223697Pandaemonium Germanicum; v. 22 n. 36 (2019); 97-1271982-88371414-1906reponame:Pandaemonium Germanicum (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/pg/article/view/151432/148315Copyright (c) 2019 Pandaemonium Germanicuminfo:eu-repo/semantics/openAccessPereira, Rogéria Costa2019-02-12T14:58:17Zoai:revistas.usp.br:article/151432Revistahttp://www.scielo.br/pgPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||pandaemonium@usp.br1982-88371414-1906opendoar:2023-09-13T11:52:53.143006Pandaemonium Germanicum (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A presente pesquisa explora as estratégias de reformulação de constituintes silábicos complexos na Interlíngua de 18 brasileiros aprendizes do Alemão como Língua Estrangeira. Nossa hipótese prevê que estes aprendizes possuem dificuldades na produção de ataques iniciais e codas finais do ALE e, ao tentar acomodá-las ao molde silábico da LM, aplicam diferentes estratégias de reparação. A partir do conceito de Interlíngua (SELINKER 1972) como língua natural, sistemática e emergente de um processo complexo e dinâmico, desenvolvida autonomamente por falantes não-nativos de uma LE em seu processo de aquisição/aprendizagem com o objetivo de comunicar-se estrategicamente, e que sofre adaptações a partir da testagem de hipóteses acerca da LE e eventos de interação, realizamos análise transversal das ocorrências de ataque e coda complexas em correlação com o nível de proficiência do aprendiz, o estilo (LIN 2001, 2003) e a marcação do constituinte (GRENNBERG 1966b). Os dados revelaram que a frequência de modificação de clusters apresenta correlação com estes fatores: quanto mais formal a tarefa e avançado o aprendiz, menos modificações ocorrem. A influência da marcação silábica e dos universais linguísticos foi constatada para a coda, tipologicamente marcada, sendo mais frequentemente modificada que o ataque. |
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