Integralidade e universalidade da assistência farmacêutica em tempos de judicialização da saúde
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/160311 |
Resumo: | A Lei nº 12.401/2011 e o Decreto nº 7.508/2011 são celebrados, entre outros motivos, por introduzir regras inéditas para a política de assistência farmacêutica que teriam o potencial de racionalizar a judicialização da saúde no Brasil. Este estudo visa analisar qual seria o impacto da observância dos critérios de acesso universal à assistência farmacêutica integral, delimitados pelos marcos normativos, no cenário da judicialização de medicamentos em Minas Gerais de 1999 a 2009. Trata-se de um estudo retrospectivo que analisa os litígios judiciais deferidos contra o estado no período. Se os critérios instituídos em 2011 estivessem normalizados e fossem acatados pelo Judiciário no intervalo em pauta, entre 68,84% e 85,77% dos medicamentos judicializados em Minas Gerais teriam sido indeferidos. Contudo, apesar de demonstrar potencial para racionalizar a judicialização, as normativas ainda não parecerem ter influenciado as decisões em saúde de forma determinante. |
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Integralidade e universalidade da assistência farmacêutica em tempos de judicialização da saúdeComprehensiveness and universality of the pharmaceutical assistance in times of judicialization of health careJudicialization of HealthPharmaceutical AssistanceBrazilian National Health SystemHealth PolicyJudicialização da SaúdeAssistência FarmacêuticaSistema Único de SaúdePolítica de SaúdeA Lei nº 12.401/2011 e o Decreto nº 7.508/2011 são celebrados, entre outros motivos, por introduzir regras inéditas para a política de assistência farmacêutica que teriam o potencial de racionalizar a judicialização da saúde no Brasil. Este estudo visa analisar qual seria o impacto da observância dos critérios de acesso universal à assistência farmacêutica integral, delimitados pelos marcos normativos, no cenário da judicialização de medicamentos em Minas Gerais de 1999 a 2009. Trata-se de um estudo retrospectivo que analisa os litígios judiciais deferidos contra o estado no período. Se os critérios instituídos em 2011 estivessem normalizados e fossem acatados pelo Judiciário no intervalo em pauta, entre 68,84% e 85,77% dos medicamentos judicializados em Minas Gerais teriam sido indeferidos. Contudo, apesar de demonstrar potencial para racionalizar a judicialização, as normativas ainda não parecerem ter influenciado as decisões em saúde de forma determinante.Law no. 12,401/2011 and Decree no. 7,508/2011 are celebrated, among other reasons, for introducing new rules for the pharmaceutical assistance policy that would have the potential to streamline the judicialization of health care in Brazil. This study aims to analyze the effects of the universal access to the comprehensive pharmaceutical assistance established by these legislations considering the judicialization of medicines in the state of Minas Gerais from 1999 to 2009. This is a retrospective study that analyzes the legal disputes deferred against Minas Gerais during the period. If the criteria established in 2011 were normalized and respected by the Judiciary in this interval, between 68.84% and 85.77% of the medicines judicialized in Minas Gerais would have been rejected. However, despite having the potential to streamline the judicialization, the legislations do not seem to have influenced the judicial decisions permanently.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2019-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/16031110.1590/S0104-12902019180642Saúde e Sociedade; v. 28 n. 2 (2019); 124-131Saúde e Sociedade; Vol. 28 No. 2 (2019); 124-131Saúde e Sociedade; Vol. 28 Núm. 2 (2019); 124-1311984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/160311/154658https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/160311/154659https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/160311/154660Copyright (c) 2019 Saúde e Sociedadeinfo:eu-repo/semantics/openAccessLopes, Luciana de Melo NunesCoelho, Tiago LopesDiniz, Semíramis DominguesAndrade, Eli Iola Gurgel de2019-07-31T11:59:40Zoai:revistas.usp.br:article/160311Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2019-07-31T11:59:40Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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