Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Organicom (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139193 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é compreender o diálogo não como gesto voltado a harmonizar a cena de interlocução organizacional, mas como processo dissensual capaz de torná-la espaço efetivo de trocas, de tratamento de problemas coletivos e de verificação conflitiva de uma pretensa igualdade entre os interlocutores, sempre posicionados na cena com distintos graus de assimetrias. Nesse sentido, tomaremos o diálogo no contexto organizacional como uma instância de humanização, a partir da confluência de três lugares específicos, socialmente e discursivamente engendrados: o lugar da estratégia; o lugar da argumentação e o lugar da resistência. Tais lugares tenderiam a alimentar uma constante criação de cenas dialógicas nas quais os sujeitos se constituem como interlocutores autônomos. |
id |
USP-72_9dfe2a180da9439177b1fb8f2f7d3d29 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/139193 |
network_acronym_str |
USP-72 |
network_name_str |
Organicom (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistênciaDialogue in organizational context and places of strategy, argumentation and resistanceDiálogo en el contexto organizacional y lugares de estrategia, argumentación y resistenciaComunicación organizacional. Diálogo. Estrategia. Argumentación. Resistencia.Organizational communication. Dialogue. Strategy. Argumentation. Resistance.Comunicação organizacional. Diálogo. Estratégia. Argumentação. Resistência.O objetivo deste artigo é compreender o diálogo não como gesto voltado a harmonizar a cena de interlocução organizacional, mas como processo dissensual capaz de torná-la espaço efetivo de trocas, de tratamento de problemas coletivos e de verificação conflitiva de uma pretensa igualdade entre os interlocutores, sempre posicionados na cena com distintos graus de assimetrias. Nesse sentido, tomaremos o diálogo no contexto organizacional como uma instância de humanização, a partir da confluência de três lugares específicos, socialmente e discursivamente engendrados: o lugar da estratégia; o lugar da argumentação e o lugar da resistência. Tais lugares tenderiam a alimentar uma constante criação de cenas dialógicas nas quais os sujeitos se constituem como interlocutores autônomos. The aim of this article is to understand dialogues not as actions intended to harmonize the organizational interlocution scenario, but rather as processes of divergence capable of making it a real place for exchanges, collective problems handling, and conflictive checking of a pretended equality between interlocutors, always placed in the scenario with varying levels of asymmetry. In this sense, we will consider dialogues in the organizational context as a humanization instance from the confluence of three specific places, which are socially and discursively produced: the place of the strategy, the place of the argumentation, and the place of resistance. Such places tend to encourage continuous creation of dialogical scenes in which participants become autonomous interlocutors.El objetivo de este artículo es comprender al diálogo no como gesto dirigido a armonizar la escena de la interlocución organizacional, sino como proceso sin conceso capaz de volverlo espacio afectivo de intercambios, de tratamiento de problemas colectivos y de verificación conflictiva de una pretensa igualdad entre los interlocutores, siempre posicionados en la escena con distintos grados de asimetrías. En ese sentido, tomaremos al diálogo en el contexto organizacional como una instancia de humanización, a partir de la confluencia de tres lugares específicos, socialmente y discursivamente engendrados: el lugar de la estrategia; el lugar de la argumentación y el lugar da resistencia. Tales lugares tenderían a alimentar una constante creación de escenas dialógicas en las cuales los sujetos se constituyen como interlocutores autónomos.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2013-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/13919310.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139193Organicom; v. 10 n. 19 (2013): Comunicação Interna, Processos e as Interações nas Organizações; 72-842238-25931807-1236reponame:Organicom (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139193/134535Copyright (c) 2017 Organicominfo:eu-repo/semantics/openAccessMarques, Ângela Cristina SalgueiroMafra, Rennan Lanna Martins2017-11-08T12:54:46Zoai:revistas.usp.br:article/139193Revistahttps://www.revistas.usp.br/organicomPUBhttps://www.revistas.usp.br/organicom/oairevistaorganicom@usp.br2238-25931807-1236opendoar:2023-01-13T10:35:34.064167Organicom (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência Dialogue in organizational context and places of strategy, argumentation and resistance Diálogo en el contexto organizacional y lugares de estrategia, argumentación y resistencia |
title |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
spellingShingle |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência Marques, Ângela Cristina Salgueiro Comunicación organizacional. Diálogo. Estrategia. Argumentación. Resistencia. Organizational communication. Dialogue. Strategy. Argumentation. Resistance. Comunicação organizacional. Diálogo. Estratégia. Argumentação. Resistência. |
title_short |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
title_full |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
title_fullStr |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
title_full_unstemmed |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
title_sort |
Diálogo no contexto organizacional e lugares de estratégia, argumentação e resistência |
author |
Marques, Ângela Cristina Salgueiro |
author_facet |
Marques, Ângela Cristina Salgueiro Mafra, Rennan Lanna Martins |
author_role |
author |
author2 |
Mafra, Rennan Lanna Martins |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marques, Ângela Cristina Salgueiro Mafra, Rennan Lanna Martins |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Comunicación organizacional. Diálogo. Estrategia. Argumentación. Resistencia. Organizational communication. Dialogue. Strategy. Argumentation. Resistance. Comunicação organizacional. Diálogo. Estratégia. Argumentação. Resistência. |
topic |
Comunicación organizacional. Diálogo. Estrategia. Argumentación. Resistencia. Organizational communication. Dialogue. Strategy. Argumentation. Resistance. Comunicação organizacional. Diálogo. Estratégia. Argumentação. Resistência. |
description |
O objetivo deste artigo é compreender o diálogo não como gesto voltado a harmonizar a cena de interlocução organizacional, mas como processo dissensual capaz de torná-la espaço efetivo de trocas, de tratamento de problemas coletivos e de verificação conflitiva de uma pretensa igualdade entre os interlocutores, sempre posicionados na cena com distintos graus de assimetrias. Nesse sentido, tomaremos o diálogo no contexto organizacional como uma instância de humanização, a partir da confluência de três lugares específicos, socialmente e discursivamente engendrados: o lugar da estratégia; o lugar da argumentação e o lugar da resistência. Tais lugares tenderiam a alimentar uma constante criação de cenas dialógicas nas quais os sujeitos se constituem como interlocutores autônomos. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-12-28 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139193 10.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139193 |
url |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139193 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2238-2593.organicom.2013.139193 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/organicom/article/view/139193/134535 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Organicom info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Organicom |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
dc.source.none.fl_str_mv |
Organicom; v. 10 n. 19 (2013): Comunicação Interna, Processos e as Interações nas Organizações; 72-84 2238-2593 1807-1236 reponame:Organicom (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Organicom (Online) |
collection |
Organicom (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Organicom (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistaorganicom@usp.br |
_version_ |
1797047109727289344 |